sábado, 24 de dezembro de 2011

Pecém tem participação de 45% na exportação de frutas

Foram movimentadas através do Porto do Pecém, nos 11 primeiros meses de 2011, 246 mil toneladas de frutas, o que representa uma participação de 45% entre todos os portos brasileiros, com elevação de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, mantendo o porto cearense na liderança nacional das exportações de frutas. Segundo os dados estatísticos da Secex – Secretaria do Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, seguido ao Pecém – estão os portos de Santos, com 14% de participação; Salvador, com 12%; Parnamirim, com 10%, e Porto do Mucuripe, com 8%.

As frutas exportadas têm como origem o próprio Ceará e também os estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, sendo os principais destinos: Holanda (35%), Grã Bretanha (25%), Estados Unidos (15%), Alemanha (13%) e Espanha (6%). As principais frutas movimentadas de janeiro a novembro do corrente ano foram melões, com 103 mil toneladas (t), melancias (19 mil t), manga (49 mil t), uvas (39 mil t), bananas (36 mil t) e castanha de caju, com 19 mil toneladas.

Quatrocentos e setenta e três navios operaram no Porto do Pecém de janeiro a novembro de 2011, transportando um total de 3,1 milhões de toneladas de mercadorias, sendo 923 mil toneladas nas exportações e 2,2 milhões nas importações. O transporte de longo curso registrou elevação positiva de 8%, com 2,5 milhões de toneladas transportadas, enquanto a cabotagem registrou aumento de 17% no período, movimentando 684 mil t. A movimentação de contêineres em TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) registrou entre exportação e importação a movimentação de 185 mil unidades, com variação positiva de 22%.

Na exportação de calçados o Pecém divide a liderança com o porto de Rio Grande, com participação de 29% cada um, seguindo-se os terminais de Santos, com 22% e o do Mucuripe, com 9%. Na importação de algodão o primeiro lugar é do porto pernambucano de Suape, com participação de 31%, seguido pelo porto do Pecém com 25%.

Fonte: Guia Marítimo

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Novos Equipamentos do Porto de Salvador

Novos equipamentos do Porto de Salvador ampliam competitividade

Modernos guindastes integram investimento de R$ 180 milhões.O Terminal de Contêiner do Porto de Salvador (Tecon Salvador), operado pela Wilson, Sons, deu mais um importante passo em seu processo de expansão. Na semana passada, o terminal recebeu seus novos equipamentos, três portêineres e seis RTGs, usadas na movimentação de contêineres, que foram importadas diretamente da China. A aquisição desses equipamentos faz parte do investimento de R$ 180 milhões na ampliação da capacidade operacional do Tecon. Os equipamentos foram entregues na última sexta-feira, em evento que contou com a participação do governador da Bahia, Jaques Wagner.“Sabemos que é uma aquisição importante que integra um grande investimento no setor de portos. Essas movimentações demonstram confiança do segmento privado no crescimento da Bahia e no retorno que nosso Estado pode dar. É uma aposta correta”, avaliou o governador Jaques Wagner.O diretor executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço Jr, se mostrou entusiasmado com o novo momento vivido pelo setor. “O terminal completa onze anos e dá um passo importante para que a Bahia, no que diz respeito ao segmento portuário, se aproxime de posição compatível com a sua importância histórica”, observou.Na opinião do presidente do Grupo Wilson, Sons, César Baião, trata-se de um movimento fundamental para o desenvolvimento baiano. “É uma nova etapa de desenvolvimento na questão portuária. São novidades que tornam a Bahia mais competitiva, mais altiva, com um dinamismo comercial muito mais forte”, disse o executivo.Os equipamentos adquiridos pelo Tecon Salvador são três novos portêineres com capacidade Super Post-panamax (responsável pela movimentação dos contêineres entre o cais e o navio) e seis novos RTGs (pontes rolantes sobre rodas utilizados na movimentação dos contêineres no pátio).Os Portêineres têm lanças de 60 metros de comprimento, capazes de atender navios com 22 fileiras de contêineres de largura, tamanho dos maiores navios em operação no mundo.As pontes rolantes, RTGs, vão se juntar às duas já existentes e vão substituir as Reach-Stackers (empilhadeiras de grande porte). A vantagem do novo equipamento é a otimização da utilização de espaço no terminal, que chega a aumentar em 30%, e maior produtividade.Os equipamentos refletem uma grande preocupação com a sustentabilidade, eles são os primeiros totalmente elétricos da América Latina. A aquisição elimina por ano a emissão de gases de efeito estufa equivalente a 26 mil arvores da Mata Atlântica.Com a chegada dos novos equipamentos, os dois portêineres Panamax que operam atualmente no terminal, e um terceiro adquirido junto à Codeba, serão transferidos para o chamado Cais de Ligação, que possui berço com 240 metros de comprimento e 12 metros de profundidade. Com isso o Cais de Ligação ficará ideal para a atracação de navios de cabotagem e embarcações de longo curso de menor dimensão.Sobre o Grupo Wilson, SonsO Grupo Wilson, Sons é um dos maiores operadores integrados de logística portuária e marítima e soluções de cadeia de suprimento no mercado brasileiro, com 174 anos de experiência. A companhia conta com uma rede de atuação nacional e presta uma gama completa de serviços para as empresas que atuam na indústria de óleo e gás, no comércio internacional e na economia doméstica. As principais atividades do Grupo são divididas em dois sistemas – Portuário e logístico e Marítimo.
Fonte: Guia Maritimo

sábado, 22 de outubro de 2011

Aliança Navegação participa da FIAM 2011

Manaus é uma das regiões mais importantes para a empresa.
Entre os dias 26 e 29 de outubro, a Aliança Navegação e Logística participará da 6ª edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2011), que acontecerá no Studio 5 Centro de Convenções, em Manaus.

Reconhecida como a maior vitrine de produtos amazônicos, a FIAM é promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). O evento tem como objetivo divulgar as oportunidades para negócios, atrair investimentos, promoção comercial, parcerias e gerar negócios e oportunidades para as empresas expositoras.

Manaus é uma das regiões mais importantes para a Aliança, com destaque para a movimentação de eletroeletrônicos, produtos de higiene e limpeza, material de construção, entre outros. No ano passado, o faturamento das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) alcançou valor histórico de US$ 35 bilhões, o que indica o grande fluxo de negócios regional.

De acordo com informações da SUFRAMA, 80% das importações que chegam a Manaus são por via marítima, com destaque para matérias-primas da Ásia e Europa.

Informações sobre a FIAM 2011 podem ser obtidas no www.suframa.gov.br/fiam/index.cfm

Porto Itajaí mantém movimentação alta

Complexo opera 7,76 milhões de toneladas este ano.
O Complexo Portuário do Itajaí operou o total de 69,14 mil Teus (unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) em outubro, que somados ao volume operado em 2011 elevam a movimentação acumulada no ano para 738, mil Teus. O avanço registrado nos nove primeiros meses do ano foi de 7% e a média operacional mensal atingiu 82.102 Teus. Em volume de cargas, o Complexo operou 789,77 mil toneladas no último mês, elevando o acumulado entre janeiro e setembro para 7,76 milhões de toneladas. O crescimento, comparativamente ao ano anterior, foi de 8%.

Com relação ao sentido das cargas, o porto operou com 367,99 mil Teus em cargas de exportação e 370,93 mil Teus em cargas de importação, o que aponta para um equilíbrio entre embarques e desembarques. Realidade que condiz com a corrente de comércio de Santa Catarina. Segundo estudo da Unidade de Política Econômica da Fiesc (Federação das Indústrias) de Santa Catarina divulgado em outubro, o estado exportou US$ 6,63 bilhões de janeiro a maio, que representaram 3,5% das vendas totais do Brasil ao exterior.

Exportação brasileira de 2011 já supera 2010

Vendas externas somaram US$ 202,071 bilhões no ano.

As exportações brasileiras em 2011 ultrapassaram, nesta terça-feira (18/10), o total vendido pelo país em 2010. De janeiro até ontem, o Brasil exportou US$ 202,071 bilhões, número que supera o valor contabilizado em todo o ano de 2010 (janeiro a dezembro) e que foi recorde na série histórica do país (US$ 201,915 bilhões).

Para a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, alcançar, já neste momento do ano, as vendas recordistas de 2010 mostra como “o esforço exportador brasileiro é real”. “É um indicador de como o país vem conseguindo enfrentar a atual crise econômica com determinação e competência diante as oportunidades do mercado global”, acrescentou.

A meta do MDIC para as exportações brasileiras para o ano de 2011 é de US$ 257 bilhões. O número projeta um crescimento 27% acima do total exportado em 2010.

Fonte: Guia Marítimo

domingo, 9 de outubro de 2011

Exportação de açúcar rende US$ 1,65 bilhão

AGRONEGÓCIO - Exportação de açúcar rende US$ 1,65 bilhão
Em relação às exportações de agosto de 2011, a receita caiu 15,26%.

A receita com exportações brasileiras de açúcar atingiu US$ 1,65 bilhão em setembro, valor que corresponde a uma alta de 13,32% sobre o US$ 1,45 bilhão verificado em igual período de 2010, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (Mdic). Em relação às exportações de agosto de 2011, a receita caiu 15,26%.

Em volume, as exportações brasileiras de açúcar ficaram em 2,8 milhões de toneladas no mês passado, montante 16,44% inferior aos 3,2 milhões de toneladas embarcadas em agosto de 2010 e 15,3% inferior às exportações de agosto de 2011, de 3,3 milhões de toneladas. Do total exportado em setembro, 2,31 milhões de toneladas foram de açúcar demerara e 479,7 mil toneladas, de refinado. No período de 12 meses, enquanto as exportações de demerara caíram 2,55% em volume e subiram 33,56% em receita, as de refinado recuaram 50,5% em volume e 31% em receita.

As exportações de açúcar (bruto e refinado) em setembro, foram de 2,23 milhões de toneladas, ante as 2,6 milhões de toneladas de setembro de 2010, segundo a SA Commodities.

Fonte: DCI (5/10/2011)

Com embargo, exportação de carne suína à Rússia cai 90% em setembro

COMÉRCIO EXTERIOR - Com embargo, exportação de carne suína à Rússia cai 90% em setembro / Alda do Amaral Rocha
As restrições da Rússia a estabelecimentos exportadores de carnes do Brasil fizeram o país perder espaço nas vendas externas de carne suína brasileira.

Em setembro, os embarques totais do Brasil somaram 41.393 toneladas, 18,86% a menos que as 51.012 toneladas de igual mês de 2010, informou a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). A receita com as vendas também caiu, 8,05%, na mesma comparação, para US$ 113,741 milhões.

Segundo a Abipecs, os prejuízos continuam, em decorrência do embargo russo, mas o "setor consolida sua independência em relação àquele mercado [Rússia]". Em nota, o presidente da associação, Pedro de Camargo Neto, diz que "apesar de o Brasil estar exportando muito pouco para a Rússia, o desempenho das vendas externas, em setembro, não foi ruim". Ainda que volumes e receita tenham recuado, o preço médio subiu 13,31% em setembro passado.

Enquanto as vendas à Rússia despencaram - em setembro, a retração foi de 90% em relação a um ano antes -, cresceram os embarques para Ucrânia (alta de 93%), Hong Kong (aumento de 73%) e Argentina (ganho de 8%), informou a Abipecs.

Entre janeiro e setembro, as exportações brasileiras de carne suína somaram 412,17 mil toneladas, queda de 5,32% ante igual período de 2010. O faturamento foi de US$ 1,06 bilhão, aumento de 5,53% em igual comparação, segundo a Abipecs.

No acumulado do ano, as vendas à Rússia caíram 37,55%, para 117,8 mil toneladas. Ainda assim, o país é o maior cliente do Brasil.

Fonte: Valor Econômico (7/10/2011)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dilma libera R$ 1,95 bilhão para elevar exportação

03/10/11

A presidente Dilma Rousseff autorizou a liberação de R$ 1,95 bilhão para os estados, o Distrito Federal e os municípios. O objetivo é estimular e incentivar as exportações no país. A decisão está contida na Medida Provisória (MP) 546, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30), Seção 1 página 6.

Os recursos serão repassados pelo Tesouro Nacional e o Ministério da Fazenda em três parcelas de R$ 650 milhões até o último dia útil dos meses de outubro, novembro e dezembro. Do total, os estados ficarão com 75% e os 25% restantes serão repassados aos municípios.

O texto estabelece ainda que o Ministério da Fazenda poderá definir regras de prestação de informação pelos estados e pelo Distrito Federal sobre a manutenção e o aproveitamento de crédito pelos exportadores.

Pelo decreto, a divisão do dinheiro para os municípios seguirá os critérios de participação na distribuição da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com os respectivos estados ao longo deste ano. Os recursos serão entregues uma vez por mês até dezembro, por meio de crédito em moeda corrente depositado em conta bancária.

A decisão da presidente ocorre no momento em que ela destaca sua preocupação com os impactos da crise econômica internacional no Brasil. Segundo Dilma, não há país imune aos efeitos da crise, mas o governo brasileiro se empenha para evitar prejuízos.

Um dos esforços, de acordo com a presidente, é o estímulo à indústria nacional, a com geração de emprego e renda. Para ela, os estrangeiros que quiserem investir no Brasil terão apoio desde que garantam a abertura de novas vagas de trabalho e geração de renda no país.

Fonte: Agência Brasil

Governo argentino volta a barrar calçados brasileiros

30/09/11

Pelo menos 3,3 milhões de pares de calçados, no valor de US$ 33,8 milhões, estão retidos no Brasil à espera da emissão das licenças não-automáticas de importação pelo governo da Argentina. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e indica que o prazo máximo de 60 dias previsto para esse tipo de operação admitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) não está sendo respeitado. Há casos em que a espera, pelas empresas brasileiras, passa de 200 dias.

A retenção das cargas nas próprias fábricas ou em depósitos na fronteira pode causar prejuízos às empresas brasileiras e aos lojistas argentinos que fizeram as encomendas. Eles temem perder parte das vendas da coleção primavera-verão e também do Dia das Mães, comemorado em 17 de outubro naquele país.

Não é a primeira vez que isso ocorre neste ano. Em março, a demora da liberação também provocou a retenção de 1,8 milhão de pares de calçados no Brasil, que respondeu atrasando licenças para a entrada de carros produzidos na Argentina. Os dois governos conversaram e combinaram acelerar a emissão das licenças.

Os produtores de calçados reclamam dos novos entraves ao fluxo. Por acordo negociado em 2009, o Brasil limitou a exportação de calçados para a Argentina a 15 milhões de pares por ano. Mas não atingiu o limite em 2010, quando vendeu 14,1 milhões de pares, e dificilmente chegará ao teto em 2011. De janeiro a agosto deste ano o volume embarcado para aquele país não passou de 6,68 milhões de pares.

Fonte: Agência Estado

domingo, 18 de setembro de 2011

COURO - EXPORTAÇÕES DE COUROS SE RECUPERAM EM AGOSTO DEPOIS DOS EMBARQUES MENORES DURANTE OS MESES DE JUNHO E JULHO

COURO - EXPORTAÇÕES DE COUROS SE RECUPERAM EM AGOSTO DEPOIS DOS EMBARQUES MENORES DURANTE OS MESES DE JUNHO E JULHO
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de couros e peles atingiram no mês de agosto de 2011 um total de US$ 191,2 milhões e 31,3 milhões de quilos.

O valor exportado significa um aumento de 29% em comparação com o mês anterior e de 14% em relação a junho.

"À primeira vista este resultado representa uma reação extraordinária no desenvolvimento das exportações, mas na sua essência é primordialmente consequência da normalização dos embarques para a Itália que foram fortemente reprimidos durante os meses de junho e julho em decorrência do fechamento dos curtumes italianos durante as férias no mês de agosto", explica o presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Wolfgang Goerlich.

De acordo com ele, a média exportada por mês durante o primeiro semestre de 2011 foi de 32,4 milhões de quilos, caiu para 27,3 em junho e 22,6 em julho e mesmo com a recuperação de agosto, para 31,3 milhões de quilos ainda ficou abaixo da média dos primeiros seis meses.

O total das exportações do setor couro durante os primeiros oito meses de 2011 atingiu US$ 1,4 bilhão, superando o valor exportado durante o mesmo período de 2010 em 18% enquanto o volume físico permaneceu estável.

A crise econômica internacional, atingindo todos os mercados de consumo, dificulta qualquer prognóstico em referência ao comportamento das exportações para os quatro meses restantes do ano. As últimas medidas tomadas pelo governo brasileiro no sentido de baixar os juros e melhorando as perspectivas cambiais representam sinais positivos para o setor exportador.

Por outro lado, a situação dos abates e consequentemente a disponibilidade de matéria prima para os curtumes não deve melhorar e também continuará comprometida a nossa competitividade e rentabilidade, pelos problemas resumidos no alto "Custo Brasil". "Levando em consideração todos estes fatores e o enorme esforço do setor para defender e ampliar suas conquistas no mercado externo, acreditamos ser possível atingir a nossa meta de exportar em 2011 um total de US$ 2 bilhões, 15% a mais do que em 2010", diz Goerlich.

O executivo lembra que os esforços para promover o couro brasileiro no mercado mundial estão sendo intensificados para compensar os fatores adversos, tanto em relação aos custos internos como às barreiras globais. O programa "Brazilian Leather" desenvolvido pelo CICB com a APEX-BRASIL está indo a pleno vapor, inclusive na atual Feira em Xangai onde a presença brasileira bateu um novo recorde. Outro empenho digno de nota é a realização do Primeiro Congresso Mundial de Couro, no dia 9 de novembro de 2011, no Rio de Janeiro. "Será uma grande oportunidade para apresentarmos ao mundo a qualidade e a excelência do couro brasileiro", afirma o presidente do CICB.

Nos oito meses deste ano, China e Hong Kong, Itália e Estados Unidos são os principais destinos do couro nacional; Brasil também aumenta embarques para Alemanha, Coréia do Sul, México, Taiwan, Uruguai, Espanha e Nicarágua

De janeiro a agosto de 2011, os principais mercados do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, com US$ 413,68 milhões (29,6% de participação e aumento de 4%); Itália, com US$ 323,16 milhões (23,1% de participação e elevação de 24%); e Estados Unidos, com US$ 147,77 milhões (10,6% e crescimento de 17%).

Nos oito meses do ano, Alemanha com US$ 66 milhões (4,7% de participação e aumento de 92%), Coréia do Sul, com US$ 47,45 milhões (3,4% e 86% de crescimento), México (US$ 43,25 milhões, incremento

de 56%), Vietnã (US$ 40,62 milhões, elevação de 14 %) e Taiwan (Formosa, US$ 25,46 milhões, 91%) foram importantes destinos das exportações brasileiras.

Entre outros países que aumentaram as aquisições do produto nacional figuram Portugal (US$ 15,6 milhões, 52%), Uruguai (US$ 13,65 milhões, 82%), Espanha (US$ 11,56 milhões, 89%), e Nicarágua que, após uma participação inexpressiva em 2010, saltou 19 vezes, de US$ 555 mil para US$ 10,52 milhões.

Ranking dos estados exportadores de janeiro a agosto de 2011

O Relatório do CICB informa no balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros nos oito meses do ano, em relação ao acumulado do ano passado, a liderança do Rio Grande do Sul (US$ 343,67 milhões, 24,6% de participação) como maior exportador nacional, seguido por São Paulo (US$ 311,94 milhões, 22,3% de participação), Paraná (US$ 157,4 milhões, 11,3%) e Ceará (US$ 115,74 milhões, 8,3%).

Os demais estados no ranking nacional são Goiás (US$ 115,15 milhões), Bahia (US$ 87,8 milhões), Minas Gerais (US$ 69,96 milhões), Mato Grosso do Sul (US$ 58,61milhões), Mato Grosso (US$ 57,84 milhões) e Santa Catarina (US$ 31,17 milhões).

Fonte: CICB (14/9/2011)

COMÉRCIO EXTERIOR - Importação de maçã cresce 48%

Com o real forte e a perda de qualidade da safra de 2011 em função do granizo, mais maçãs importadas estão chegando ao mercado nacional.

De janeiro a agosto, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume de frutas trazidas de fora do país aumentou 47,7% e alcançou 50,8 mil toneladas.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Pérès, a Argentina é a principal origem das frutas importadas. De acordo com os dados da Secex, o país vizinho exportou cerca de 40,1 mil toneladas da fruta para o Brasil nos últimos oito meses, o que corresponde a 79% de todo o volume que foi importado no mesmo intervalo.

Conforme a pesquisa de orçamento familiar do IBGE, o consumo per capita de maçã era de 1,68 quilo por habitante/ano em 2002. Em 2008, saltou para 2,15 quilos por habitante, um incremento de 28% em seis anos. A avaliação da entidade é que o consumo tende a subir em 2011 em função da pressão maior da oferta de frutas no mercado.

Pérès diz que a maçã argentina chega a um custo final de cerca de R$ 45 a caixa no Brasil, enquanto a fruta nacional sai por R$ 36. Segundo o dirigente, o que realmente prejudica o mercado nacional é a chegada de uma fruta de qualidade inferior comercializada na faixa de R$ 30.

De acordo com Evanir Almeida, diretor comercial da Renar Maçãs, apesar de aumento no volume da safra, o granizo rebaixou a qualidade das maçãs colhidas, o que representou uma queda de preço médio entre 5% e 6%. Para o executivo, a importação ainda não causa tanto desconforto para os negócios da Renar porque o brasileiro não tem no seu hábito de consumo a fruta argentina.

Apesar de ser vermelha e brilhante, o sabor da maçã "hermana" é menos ácido e mais poroso do que as nacionais. Por aqui, as modalidades mais populares são Fuji e Gala. "Indiretamente, o preço das frutas importadas acaba influenciando no valor praticado no mercado", diz Almeida.

Para a Sanjo, de São Joaquim (SC), as condições climáticas levaram a safra a recuar para 40 mil toneladas este ano ante 43 mil toneladas em 2010. O granizo reduziu em aproximadamente 7% a remuneração dos produtores da cooperativa - cerca de R$ 4 milhões deixaram de chegar ao produtor e, consequentemente, à economia regional, informou a empresa.

Na Agrícola Fraiburgo, também catarinense, houve impacto de 7% na produção. A empresa diversificou os pomares em quatro áreas diferentes - São Joaquim, Vacaria, Fraiburgo e Urupema - para minimizar os efeitos climáticos sobre as frutas. Foram colhidas cerca de 30 mil toneladas. Ao todo, a Agrícola movimentou 60 mil toneladas da fruta, considerando a produção de agricultores integrados.

Apesar de o granizo ter prejudicado a safra de 2011, o presidente da associação diz que o câmbio é o grande fator a favorecer a importação das frutas. O real valorizado também prejudicou a exportação das frutas brasileiras para o mercado europeu, um dos principais destinos.

"O mercado europeu estava retraído nos últimos dois anos, mas neste momento os produtores do Chile e Argentina estão vendendo com muita força para lá", afirma Ricardo Burchardt, supervisor comercial da Agrícola Fraiburgo. De acordo com a Secex, o volume de maçã exportado nos primeiros oito meses do ano teve uma queda de 53% sobre o mesmo período de 2010, atingindo 48,7 mil toneladas.

O presidente da ABPM, Pierre Pérès, também questiona o sistema de fiscalização do Ministério da Agricultura na Argentina. De acordo com ele, a vigilância, que era realizada no país vizinho com postos instalados em Mendoza e Rio Negro, atualmente fica restrita às áreas de fronteiras. "Em muitos casos, só é aberto a traseira do caminhão e vistoriada parte da carga", conta ele.

Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Agricultura informa que houve alterações no Sistema Integrado de Medidas Fitossanitárias de Mitigação de Riscos (SMR) para a praga Cydia pomonella nas culturas de maçã, pera e marmelo vindos da Argentina. Com isso, a fiscalização brasileira foi restrita a apenas duas vezes por ano em território argentino, por técnicos do Departamento de Sanidade Vegetal. Segundo o Ministério, portanto, não existe mais necessidade de o Brasil manter escritórios naquele país.

Fonte: Valor Econômico (15/9/2011)

domingo, 11 de setembro de 2011

Irã torna-se o maior comprador de produto in natura brasileiro

08/09/2011

Irã torna-se o maior comprador de produto in natura brasileiro / Samantha Pearson

O Irã ultrapassou a Rússia e tornou-se o maior comprador de carne bovina do Brasil, fortalecendo os laços controversos entre os dois países e aprofundando o dilema na política externa da presidente Dilma Rousseff.

O Brasil vendeu US$ 61,7 milhões em carne bovina in natura para o Irã em agosto passado. Com isso, em valor, o país do Oriente Médio tornou-se o maior mercado para a carne brasileira in natura pela primeira vez na história, informou ao Financial Times a Associação Brasileira das Indústria Exportadoras de Carne (Abiec).

"O Irã se tornou um parceiro comercial muito importante para o Brasil; nós nos tornamos muito mais próximos nos últimos anos", disse Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec.

Com o rápido crescimento populacional do Irã e maior estabilidade política num país alimentado pela demanda por commodities, as exportações de carne bovina brasileira para o Irã cresceram mais de 300 vezes na década passada.

Embora o Brasil também exporte grandes quantidades de açúcar e soja para o Irã, a carne bovina é o principal produto de exportação, respondendo por 37% do valor total de embarques nos primeiros seis meses de 2011, de acordo com o Ministério da Indústria e Comércio (MDIC).

"O Irã é um mercado particularmente bom para o Brasil porque compra os cortes mais caros e sempre paga em dia", disse Sampaio.

A Rússia alcançou a posição de principal mercado para a exportação de carne bovina brasileira em 2010, mas as encomendas caíram bruscamente nos últimos meses como resultado do embargo à importação de carnes brasileiras alegando preocupações sanitárias, permitindo com que o Irã assumisse o primeiro lugar.

Em junho, a Rússia baniu a importação de carnes bovinas brasileiras vindas de 85 plantas. Grupos da indústria, porém, afirmam que o embargo é uma forma de chantagem para que o Brasil apoie a entrada da Rússia na Organização Mundial de Comércio (OMC).

Depois de atingir US$ 1,07 bilhão em 2010, as exportações de carne bovina caíram drasticamente nos últimos meses e totalizaram apenas US$ 52,2 milhões no último mês.

Com a desaceleração da economia no mundo desenvolvido, o Brasil precisou recorrer cada vez mais aos mercados emergentes como Irã e Rússia para comprar suas exportações. Durante décadas, a União Europeia foi o maior cliente para a carne bovina brasileira, mas após a crise financeira global de 2008 as exportações de carne para a Europa caíram drasticamente, atingindo apenas US$ 713,3 milhões no último ano.

Fonte: Valor Econômico (8/9/2011)

COMÉRCIO EXTERIOR - Receita com embarque de veículos cresce 22%

09/09/2011
COMÉRCIO EXTERIOR - Receita com embarque de veículos cresce 22%
Exportações renderam US$ 1,39 bilhão em agosto. No acumulado do ano, as vendas externas somam US$ 9,89 bilhões. Produção e licenciamentos foram recordes no mês.

As exportações brasileiras de veículos renderam US$ 1,39 bilhão em agosto, um aumento de 7,5% sobre julho e de 22,2% e comparação com agosto do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (08) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Apesar do crescimento das receitas, o número de unidades embarcadas em agosto (44.878) foi 3,5% menor do que o de julho. Em relação a agosto de 2010, no entanto, houve avanço de 4,7%.

No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 9,89 bilhões, 23,1% a mais do que no mesmo período de 2010, segundo a Anfavea. Foram exportados 341.320 veículos, um acréscimo de 5,2% na mesma comparação.

A produção e a venda de veículos no mercado interno foram recordes no mês passado. Foram fabricadas 325,3 mil unidades, um aumento de 5,9% sobre julho e de 5,5% sobre agosto de 2010.

Nos oito primeiros meses de 2011, saíram das fábricas brasileiras 2,34 milhões de veículos, um crescimento de 4,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já os licenciamentos somaram 327,4 mil em agosto, 6,9% a mais do que em julho e 4,7% a mais do que em agosto de 2010. No acumulado de 2011, os licenciamentos chegaram a 2,37 milhões, avanço de 8% sobre o mesmo período do ano passado.

Os veículos importados responderam por 22,4% do total comercializado no Brasil de janeiro a agosto, ou 530.998 unidades, de acordo com a Anfavea. Ou seja, o País importa mais do que exporta.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe (9/9/2011)

Imposto de Importação de sete produtos fica mais caro

09/09/2011

Imposto de Importação de sete produtos fica mais caro
A Camex (Câmara de Comércio Exterior) aumentou a taxa de importação de sete produtos, que foram incluídos na lista de exceção à TEC (Tarifa Externa Comum), como por exemplo, os aparelhos de ar-condicionado do modelo split, com capacidade inferior a 7.500 btus, bicicletas comuns e pneus de bicicleta. Essa medida pode ser tomada para reduzir ou aumentar o imposto de importação de produtos que vêm de fora do Brasil.

O secretário executivo da Camex, Emílio Garófalo, explica que, com a valorização cambial e a crise econômica, houve aumento no número de importações, o que traz a necessidade de fazer essa elevação temporária das alíquotas. "Isso não é garantia de que as alíquotas ficarão a esse nível", ressalta. A revisão da lista de exceção ocorre a cada seis meses.

Já para a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, a medida mostra a preocupação do governo em assegurar a competitividade internacional. Ela afirma que a TEC brasileira, geralmente, é utilizada para reduzir o Imposto de Importação. "O aumento é reflexo da preocupação do governo com importações crescentes e setores específicos da indústria afetados por essa importação", defendeu.

O Imposto de Importação das bicicletas passou de 20% para 35%, porém as bicicletas de competição ficam isentas da nova alíquota. No caso dos aparelhos de ar-condicionado, a alíquota, que antes era de 18%, foi fixada em 35%. Também passa a ser taxada em 35% a importação de pneus de borracha de bicicletas, porcelanatos, partes referentes a unidades condensadoras ou evaporadoras para fabricação de aparelhos de ar-condicionado, barcos a motor e rodas e eixos ferroviários.

Fonte: Guia marítimo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Porto do Rio Grande tem aumento de 9,1% neste ano

08/09/2011

Porto do Rio Grande tem aumento de 9,1% neste ano
O Porto do Rio Grande registrou aumento de 9,1% na movimentação de janeiro a julho de 2011, em relação ao mesmo período do ano anterior. No total desses meses, foram movimentadas 18,3 milhões de toneladas, superando as 16,8 milhões em 2010. Segundo o porto, esse número ultrapassa a movimentação total registrada em 2005, de 18,01 milhões de toneladas.

Em julho deste ano, a movimentação de 2,8 milhões de toneladas apresentou recuperação de 10,2% em relação a junho, com 2,6 milhões de toneladas. Em relação a julho de 2010, o crescimento foi de 6,86%, já a tonelagem média de janeiro a julho de 2011 atingiu 2,6 milhões de toneladas. Além disso, a quantidade de embarcações (navios+barcaças) que operaram no Porto do Rio Grande somaram 1.966, registrando crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior.

O Suprg (Setor de Estatística da Superintendência do Porto do Rio Grande) anunciou que nestes sete meses, as operações de carga, descarga e transbordos com granéis sólidos representaram 65,74% do total movimentado. Já o segmento de carga geral representou 22,52% e o de granel líquido, 11,74%. O crescimento do granel sólido em relação ao ano anterior foi de 18,82%, já os segmentos de carga geral e granel líquido tiveram queda de 7,71% e 1,56%, respectivamente.

Na movimentação de sólidos a granel, as operações de carga e descarga com grãos agrícolas representaram a 73,84% das operações, de janeiro a julho deste ano, contra 68,78% em 2010. A mercadoria com maior volume movimentado foi a soja em grão, mas o arroz foi o que obteve maior percentual de crescimento, com 115,66%, seguido do trigo e do farelo de soja, com respectivamente, 98,13% e 17,88%

A China foi o maior comprador de soja em grão (79,25%) movimentada no Porto do Rio Grande, dos 91,4% do total que foram enviados ao mercado externo. Nos primeiros sete meses de 2011, 79 navios carregaram soja em grão, no Porto do Rio Grande. Já os principais destinos das exportações de trigo, durante este mesmo período, foram África do Sul, Árgélia, Arábia Saudita, Bangladesh, Benin, Djibouti, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia, Israel, Líbia, Marrocos e Nigéria. E as exportações de arroz têm como principais destinos países da África.

O Porto do Rio Grande registrou movimentação de contêineres de 366,9 milhões de Teus, de janeiro a julho deste ano. E, de acordo com o Setor de Estatística da SUPRG, a movimentação de veículos da GM registrou aumento de 15,5% em relação a 2010.

Fonte: Guia Marítimo

Maersk investe US$ 12 bilhões em 2011 para manter liderança

08/09/2011

Maersk investe US$ 12 bilhões em 2011 para manter liderança
De acordo com o grupo Maersk, o fluxo de caixa e equilíbrio da balança da empresa tornam possível investir em um crescimento lucrativo dos negócios no longo prazo, apesar dos riscos e volatilidade do mercado no curto prazo. "O transporte de contêineres continuará sendo uma indústria com altos níveis de crescimento e a Maersk Line irá disputar a liderança do mercado - dando margens e retornos muito competitivos", afirmou a empresa em seu website. "O foco no cliente junto a uma frota eficiente irá garantir e fortalecer a competitividade", anunciou.

A APM Terminals pretende ser o operador portuário líder mundial com retornos financeiros e crescimento acima do mercado. Também deve dar grande contribuição ao fluxo de caixa e ganhos do grupo. O relatório também afirma que só no primeiro semestre de 2011, a Maersk gastou ou investiu US$ 12 bilhões em vários projetos. "Estamos investindo em um futuro forte e promissor para o grupo e seus colaboradores", disse o CEO Nils Andersen.

"Queremos fortalecer nossas posições de mercado, especialmente em mercados emergentes, e nosso foco será primeiramente no cerne dos negócios de duas indústrias, navegação e petróleo e gás", afirmou o executivo.

Na indústria de navegação, duas atividades centrais - transporte de contêineres e operações em terminais - serão prioridade no investimento para maior crescimento, enquanto os investimentos da Maersk Tankers, Damco e Svitzer irão focalizar oportunidades de mercado", afirmou a companhia em anúncio.


Fonte: Guia Marítimo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Porto de Itajaí registra recorde em julho

Porto registra recorde em julho

Complexo movimentou 96,22 mil Teus.
O POrto de Itajaí (SC) registrou, no mês de julho, o maior desempenho mensal de toda sua história: foram movimentados 96,22 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), fazendo com o que o acumulado do ano chegue a 578,02 mil Teus, o que representa um incremento de 13% sobre o mesmo período no ano passado.

A APM Terminals movimentou 46,16 mil Teus - 15,96 mil Teus em cargas de improtação e 14,48 mil Teus em cargas de exportação. Já a Portonave teve movimentação total de 50,06 mil Teus, sendo 17,04 mil TEUs em cargas de importação e 15,36 mil TEUs em cargas de exportação.

Em tonelagem, o Complexo do Itajaí movimentou 995,58 mil toneladas, com avanço de 12% em comparação ao mesmo período no ano passado. Já no ano as operações do Complexo somam 6,048 milhões de toneladas, com a média mensal de 864,12 mil toneladas. Só em julho, 104 navios fizeram escala no Porto de Itajaí, sendo 91 de longo curso, nove de cabotagem e quatro de carga geral.

Fonte: Guia Marítimo

sábado, 13 de agosto de 2011

Log-In tem lucro bruto de R$ 19,4 milhões no segundo trimestre

12/08/2011

Log-In tem lucro bruto de R$ 19,4 milhões no segundo trimestre

Resultado é 3,6% menor do que o registrado no ano passado.
O 2T11 (segundo trimestre de 2011) da Log-In (Logística Intermodal S/A) obteve um lucro bruto de R$ 19,4 milhões, o que representa 3,6% a menos do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi alcançado o total de R$ 20,2 milhões.

A empresa obteve, ao todo, uma receita operacional líquida de R$ 172,7 milhões, um número 15,8% superior ao registrado no mesmo período de 2010, quando chegou-se a R$ 149,1 milhões.

Comparado ao ano passado, a companhia , que teve R$ 128,9 milhões de custos operacionais, também teve aumento, já que registrou este ano R$ 153,2 milhões, o que significa um percentual de 18,9% acima do ano passado.

Mas a companhia pode comemorar. O TVV (Terminal de Vila Velha), por exemplo, teve o melhor resultado de sua história, registrando 69,mil Teus em volumes de contêineres movimentados (69,3 mil TEU’s), o que representa uma taxa de produtividade de 45 contêineres/hora e um faturamento de R$ 48,2 milhões.

Somente o volume de carga geral movimentado no trimestre foi de 57,1 mil toneladas, enquanto que no 2T10 esse volume foide 28,0 mil toneladas, ou seja, um crescimento de 104,0% em relação ao mesmo período de 2010.

No que se refere à cabotagem, a Log-In pilar de crescimento da Log-In e foco dos principais investimentos houve crescimento de 47% nos volumes movimentados em relação ao 1T11 e 40,4% frente ao 2T10.

Este ano, segundo a empresa, estão sendo feitos esforços na prospecção de novos clientes, especialmente empresas de pequeno porte com movimentação regular de pequenos volumes entre 10 e 30 TEU’s por mês.
O esforço parecer ter dado frutos já que no decorrer do primeiro semestre, foram conquistados cerca de 300 novosclientes que passaram a utilizar a multimodalidade como solução logística, com base na navegação de cabotagem.

Para manter o ritmo acelerado a empresa informa que faz planos de investimentos, tendo os recursos alocados em sua maioria na construção de navios no estaleiro EISA, no Rio de Janeiro. Até o final deste ano, a Log-In deverá exercer a opção de construção do quarto e quinto navios de contêiner e, para o ano que vem, prevê a entrada em operação dos dois navios de granel, que substituirão os navios afretados que fazem esta operação.

Além da construção de navios, a companhia aposta na expansão de terminais intermodais, do TVV e em outros investimentos correntes. Para 2011 estão previstos dispêndios de R$ 401,3 milhões, sendo que no primeiro semestre do ano já foram realizados investimentos da ordem de R$ 151,1 milhões.

Fonte: Guia Marítimo

Porto de Valparaíso tem aumento de 10% na movimentação de cargas

12/08/2011

Porto de Valparaíso tem aumento de 10% na movimentação de cargas
A EVP (Empresa Portuaria Valparaíso) registrou um crescimento de 10% na movimentação de cargas durante o primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período no ano passado. De acordo com a companhia, o aumento é consequência da alta nas exportações de fruta fresca e produtos alimentícios.

O volume total movimentado durante o período de janeiro a junho foi de 5.805.840 toneladas de carga geral, dentre as quais se destacaram os contêineres de 20 pés (Teus), com 533.331 içamentos, o que representa uma alta de 21% sobre o mesmo período em 2010.

De acordo com o gerente geral da EPV, Harald Jaeger: "Valparaíso ampliou sua liderança no setor portuário da zona central do país obtendo 52% de participação no mercado de contêineres, segmento mais relevante para o Chile", afirma.

A companhia credita os resultados ao aumento do volume de embarques da fruta fresca, que movimentou 1.200.796 toneladas (alta de 16,1%) e de produtos alimentícios, com 622.446 toneladas içadas (9,5% a mais), dentre os quais são mais relevantes os vinhos, as frutas em conserva e os subprodutos da carne, dos pescados e dos frutos do mar.

Fonte: Guia Marítimo

Dilma inaugura Terminal de Múltiplas Utilidades do Porto do Pecém

12/08/2011

Dilma inaugura Terminal de Múltiplas Utilidades do Porto
A presidente Dilma Rousseff inaugurou ontem a obra da área estadual da Correia Transportadora e do Tmut (Terminal de Múltiplas Utilidades) do Porto do Pecém (CE) e os trabalhos de terraplanagem da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém).

A previsão é que o Tmut aumente em cinco vezes a capacidade de movimentação de contêineres do Porto do Pecém, o que contribuirá para o fomento da exportação de frutas frescas, calçados e minérios - maiores destaques das atividades do complexo.

Fonte: Guia Marítimo

domingo, 7 de agosto de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 'Enxurrada' do Mercosul preocupa brasileiros / Tarso Veloso

COMÉRCIO EXTERIOR - 'Enxurrada' do Mercosul preocupa brasileiros / Tarso Veloso

Assim como na indústria, vários segmentos do agronegócio estão sofrendo uma "enxurrada" de produtos importados do Mercosul, afirmam os produtores nacionais.

Assim como na indústria, vários segmentos do agronegócio estão sofrendo uma "enxurrada" de produtos importados do Mercosul, afirmam os produtores nacionais. O câmbio valorizado e a alta carga tributária, avaliam, prejudicam a competitividade do setor.

Representantes das cadeias produtivas do leite, trigo, carne e vinho reclamaram ontem, durante audiência na Comissão de Agricultura do Senado, do aumento nas importações desses produtos, vindos dos vizinhos Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. "O problema do setor, hoje, é mais cambial do que de custo", afirmou Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA).

Os dirigentes afirmaram que o real valorizado aumenta as importações e desestimula as exportações. "O câmbio atual dispensa comentários. As medidas do governo são mais para não deixar o dólar cair mais do que para recuperá-lo", disse Antonio Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Os produtores pediram a desoneração de impostos para que o "produto nacional possa competir com os importados" no mercado interno. "Os custos de produção em países vizinhos são muito menores do que os nossos. A carga tributária de alguns produtos é o dobro do que em outras nações próximas à nossa", afirmou Carlos Paviani, diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

Os produtores também exigem que acordos dentro do Mercosul sejam revistos. "Os países nos inundam de produtos e, quando queremos exportar alguma coisa, criam barreiras sanitárias. Queremos impor alguns limites para a importação", defendeu Rodrigo Alvim.

Cauteloso, o diretor de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Daniel Godinho, disse que um processo de revisão no Mercosul deve ser olhado com cuidado, por se tratar de um processo de negociação entre todos os países do bloco. "A negociação com os outros países do Mercosul tem que ser feita sabendo-se que é impossível atender a todos os segmentos", afirmou.

A importação de farinha de trigo tem "inviabilizado" as indústrias instaladas no sul do país e reduzido o mercado para os produtores de trigo, disse Carlos Poletto, presidente da cooperativa Cotrijuí. A produção nacional do cereal saltou de 2 milhões para 5 milhões de toneladas entre 2007 e 2011. O consumo segue estagnado em 10 milhões de toneladas. "Só no ano passado importamos US$ 1,5 bilhão em farinha."

O segmento leiteiro fala em "importações predatórias", principalmente do Mercosul. E pede cota para países que ultrapassaram as médias de exportação neste ano. "Estamos acabando com o setor leiteiro no Brasil nesse ritmo", disse Rodrigo Alvim. Desde 2009, o segmento apresenta déficits. Em 2010, a diferença entre importações e exportações foi de US$ 195 milhões. Neste ano, até julho, chegou a US$ 262 milhões.

A produção de vinhos no Brasil também "sofre". O segmento, diz Carlos Paviani, paga até 52% de imposto em uma garrafa. O produtor argentino, 25%. O chileno, 30%. A cobrança é "exagerada". "O grande vilão é o câmbio. Por isso, o produtor está investindo mais na produção do suco de uva do que no vinho", disse. Em 2010, o déficit no vinho somou US$ 245 milhões. Neste ano, o valor é parecido.

Fonte: Valor Econômico (5/8/2011)

Controlada da Log-In conquista licença para instalar porto em Manaus

05/08/2011

Controlada da Log-In conquista licença para instalar porto em Manaus
A Lajes Logística, controlada da Log-In, conquistou, junto ao Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas) a licença de instalação para o Terminal das Lajes. Já concluído, o projeto prevê a implementação do terminal portuário na cidade de Manaus, no Amazonas.

O investimento previsto para o terminal é de R$ 200 milhões e a pretensão é que ele tenha uma capacidade de movimentação anual, na primeira fase, de 250 mil Teus ou 660 mil toneladas por ano.

De acordo com o diretor-presidente da Log-In, Vital Jorge Lopes: " A implantação do Porto das Lajes permitirá ao Pólo Industrial de Manaus/AM uma opção logística capaz de viabilizar seu crescimento e elevar a eficiência no transporte de mercadorias e produtos de e para a região Norte do Brasil. A Log-In envidará todos os esforços para que esta opção logística esteja em operação em tempo recorde", disse.

A Log-In detém 70% da Lajes Logística S.A., enquanto que os 30% restantes são de propriedade da Juma Participações S.A., empresa sediada em Manaus e proprietária do terreno onde será construído o terminal. A implantação dele, no entanto, ainda está sujeita à obtenção da autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Fonte: Guia Marítimo

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Embarques do Brasil para os EUA sobem 46,8% em julho

02/08/2011

Embarques do Brasil para os EUA sobem 46,8% em julho
As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 46,8% no mês de julho na comparação com o mesmo mês de 2010, passando de US$ 1,58 bilhão para US$ 2,22 bilhões. A informação foi dada ontem pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, durante entrevista sobre os números da balança comercial brasileira de julho.

Segundo ela, esse movimento das exportações para os EUA será monitorado, porque esse é um mercado que o Brasil tem "muito carinho". A secretária destacou que houve aumento principalmente nas exportações de motores para veículos, petróleo, equipamentos de terraplanagem e siderúrgicos.

Com relação ao total exportado (US$ 22,252 bilhões) e importado (US$ 19,117 bilhões) pelo Brasil no mês de julho, a secretária disse que os valores são recordes para o mês. O saldo comercial de julho, positivo em US$ 3,135 bilhões, também é o maior dos últimos três anos para meses de julho. Apesar do bom desempenho das exportações, a secretária disse que o ministério não vai rever agora a meta de exportação para o ano. O governo vai acompanhar o desdobramento do cenário internacional nas próximas semanas antes de anunciar qualquer mudança. A meta de exportação continua em US$ 245 bilhões para o ano de 2011.

Aço

A secretária do MDIC informou ainda que, nos primeiros sete meses do ano, houve recorde de exportação de aço, com aumento de 35%. As vendas externas de aço passaram de 4,8 milhões de toneladas no mesmo período de 2010 para 6,5 milhões de toneladas no período de janeiro a julho de 2011. Ao mesmo tempo, houve uma queda nas importações de aço praticamente no mesmo patamar. Foi verificada uma queda de 36% nas compras de aço nos primeiros sete meses do ano - de 3,2 milhões de toneladas no período janeiro-julho de 2010 para 2,1 milhões de toneladas em igual período de 2011.

Fonte: Agência Estado

domingo, 24 de julho de 2011

Transportadoras atualizam serviço VSA Extremo Oriente-África

22/07/2011

Transportadoras atualizam serviço VSA Extremo Oriente-África
Um consórcio formado por quatro companhias fará uma atualização em seu acordo de compartilhamento de navios que fazem o serviço VSA semanal entre o Extremo Oriente e o Sul e o Oeste da África a partir de agosto: incluirão escalas em Cingapura.

A China Shipping Container Lines, a Hapag-Lloyd, a K Line e a NYK irão empregar um total de 11 navios com capacidade entre 2.500 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) no serviço. A K Line afirmou que a adição de escalas em Cingapura disponibilizará conexões mais amplas para os feeders para outros países do sudeste da Ásia.

O serviço desenvolvido é parte de um tendência das transportadoras para expandir os serviços para a África, viso pela companhia como mercado em crescimento, especialmente no setor de commodities.

A K Line contribuirá com dois navios, a China Shipping com quarto, a Hapag-Lloyd com dois e a NYK Line com três. A rotação será a seguinte: Xangai, Ningbo, Xiamen, Shekou, Cingapura, Port Kelang, Durban, Tema, Lome, Cotonou, Tincan Island, Durban, Port Kelang,Cingapura e de volta para Xangai.

Fonte: Guia Marítimo

Expansão do Pecém já tem dois consórcios habilitados

22/07/2011

Expansão do Pecém já tem dois consórcios habilitados
A PGE (Procuradoria Geral do Estado) habilitou dois consórcios em processo de licitação pública para a execução da segunda etapa de expansão do Porto do Pecém, localizado no Ceará.

A documentação foi apresentada pelos consórcios Marquise/QG/Ivaí e Serveng/Constremac/Metropolitana, e foi aprovado pela CGC (Comissão Geral de Concorrências) da PGE.

O valor máximo que deverá ser pago pelo Governo do Estado pelo projeto será de US$ 609 milhões e caso não haja recursos contra a decisão, a próxima etapa será a abertura das propostas financeiras.

A segunda fase da ampliação de Pecém compreende os empreendimentos de infraestrutura que serão instalados no Estado, como a refinaria da Petrobras e a siderúrgica.

Fonte: Guia Marítimo

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Novas regras para operações são estabelecidas

20/07/2011

Novas regras para operações são estabelecidas
A Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) estabeleceu uma nova norma, que altera regras operacionais de importação, exportação e o regime especial de drawback, bem como modifica o procedimento de licenciamento de importação. A Portaria nº 23 de 14 de julho de 2011 consolida normas e procedimentos aplicáveis às operações de comércio exterior e revoga a Portaria Secex nº 10/2010, que disciplinava este assunto.

Além de consolidar os 36 atos normativos anteriores, a portaria apresenta inovações, como, por exemplo, a que dispensa de exigência referente à data de embarque no licenciamento de importação, quando o embarque da mercadoria tiver ocorrido antes da entrada em vigor da exigência de licença para o produto, bem como estabelece a possibilidade do uso de declarações de importação referentes a operações feitas ‘por conta e ordem’ de terceiro para fins de habilitação ao regime de drawback integrado isenção, que se aplica aos casos em que a empresa que solicita o benefício fiscal realiza a importação dos insumos ‘por conta e ordem’ de outra empresa.

De acordo com a Secex, a nova legislação dá mais transparência às regras com a consolidação de um documento único e facilita o acesso dos operadores de comércio exterior às normas que regem o tratamento administrativo das importações, exportações e do regime especial de drawback, referente à concessão de benefícios fiscais para os exportadores brasileiros.

Drawback: Isenção para pequenas e médias empresas

Outro ponto importante trata da possibilidade do uso de declarações de importação referentes a operações feitas ‘por conta e ordem’ de terceiro para fins de habilitação ao regime de drawback integrado isenção. Esta medida se aplica para os casos em que a empresa que solicita o benefício fiscal realiza a importação dos insumos ‘por conta e ordem’ de outra empresa.

A condição para a aceitação, nestes casos, é que a empresa beneficiária se declare como ‘adquirente’ e que a informação sobre a operação ‘por conta e ordem’ esteja apresentada em campo específico. Esta medida visa atender, entre outras situações, aquelas relacionadas às pequenas e médias empresas que se utilizam de empresas trandings para realizar suas aquisições no mercado internacional,. O objetivo é facilitar o acesso ao benefício fiscal para as exportações das empresas deste porte.

Mais de 15% em exportação

A nova portaria cria ainda o procedimento para casos de realização de exportações amparadas por atos concessórios de drawback em valores ou quantidades acima daquelas estabelecidas no ato. Quando esses números superarem em mais de 15% o fixado no ato, a empresa deverá apresentar justificativa ou corrigir os registros de exportação que foram vinculados ao ato concessório de maneira equivocada. A medida busca atender as empresas que tenham obtido ganhos de produtividade em suas exportações e que se beneficiam do regime de drawback.

Facilidades no Siscomex

A Portaria nº 23 prevê ainda a criação de um alerta no tratamento administrativo do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) para produtos sujeitos ao licenciamento automático. O alerta torna mais transparente para os usuários a modalidade de licença exigida, facilitando o cumprimento com as demandas feitas pelos órgãos de governo.

Está definido também um novo roteiro para orientar o preenchimento, por meio do Siscomex, dos pedidos de drawback integrado suspensão, com o objetivo de facilitar o acesso ao sistema, reduzindo erros nos pedidos dos atos concessórios. Há ainda uma nova regulamentação para habilitação de servidores públicos para operar no Siscomex, com a consequente melhoria do controle do governo sobre as atividades do sistema.

Consulta Pública e participação do setor privado

A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, ressalta que, em 2011, houve, pela primeira vez, uma consulta pública prévia para a consolidação legislativa da Secex. "A experiência teve grande valor na promoção da transparência nas relações entre governo e sociedade civil ao permitir que os interessados manifestassem suas opiniões acerca de normas que irão regulamentar suas atividades de comércio exterior", reforçou Tatiana. Foram recebidas manifestações de mais de trinta entidades na consulta pública, entre elas, associações representantes da indústria brasileira, diversas empresas e outros órgãos de governo.

Fonte: Guia Marítimo

MSC fecha novo acordo de venda/charter

20/07/2011

MSC fecha novo acordo de venda/charter
A Costamare terá que pagar à MSC US$ 55 milhões por um navio de 5.000 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) que o armador grego irá afretar para a transportadora marítima.

O contrato é o segundo acordo de compra/afretamento que a MSC faz só neste mês. O primeiro foi feito com a Box Ships, por US$ 55 milhões Inc. A Costmare irá afretar o a embarcação para a MSC por 63 meses a uma taxa diária de US$ 28.000 a partir da entrega, prevista para acontecer entre o dia 15 de agosto e o dia 30 de setembro.

A Costamare planeja financiar a aquisição com dinheiro proveniente de suas operações e de linhas de crédito.

sábado, 16 de julho de 2011

CSAV e MSC fecham acordo de cooperação

CSAV e MSC fecham acordo de cooperação

Objetivo é expandir a cobertura nos trades e melhorar serviços.
A CSAV e a MSC anunciam que fecharam, nesta semana, um acordo de cooperação em uma série de trades operados por ambas as companhias. O objetivo é expandir a cobertura dos mercados e prover melhores serviços por meio do aperfeiçoamento do tempo de trânsito e da freqüência dos navios.

A vasta expertise e sinergia entre as duas empresas nos trades escolhidos para serem administrados sob essa cooperação irão, adicionalmente, melhorar as suas eficiências operacionais. Isso é, de acordo com as companhias, um sinal do ponto de vista positivo de ambas com relação ao crescimento econômico futuro.

O acordo deve entrar em vigor na primeira semana de agosto em uma série de mercados, como o Norte da Europa-Costa Oeste da América do Sul, o Costa Leste da América do Sul-Oriente Médio, o África do Sul-Oriente Médio-Índia, o Ásia-África do Sul, e o Ásia-Costa Leste da América do Sul.

Fonte : Guia Marítimo

Libra assina contrato com a Porsche

15/07/2011

Libra assina contrato com a Porsche
A Libra Logística, empresa do Grupo Libra, fechou esta semana um contrato como Official Logistics Partner para cuidar de toda a logística de transporte da temporada 2011 da categoria automobilística brasileira Porsche GT3 CUP Challenge.

A competição tem etapas na Europa e na América do Sul e toda a gestão de informação e a logística de transporte dos automóveis, peças, ferramentas e equipamentos - incluindo remessas por contêineres em navios transcontinentais - será de responsabilidade da companhia.

De acordo com o diretor do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Dener Pires, as operações logísticas desse tipo de evento é peculiar: "O transporte de carros de corrida é uma operação que exige extremo cuidado, especialmente no caso de uma viagem intercontinental. Precisávamos de uma empresa de grande experiência e reputação, que atendesse às nossas necessidades específicas", afirmou.

Fonte : Guia Marítimo

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Embarques marítimos e aéreos

13/07/11 - 00:00 > OPINIÃO

Embarques marítimos e aéreos




Endosso de conhecimentos de embarque marítimo e aéreo tem sido um assunto recorrente há bastante tempo. E um tanto complicado. Já foi bem mais complicado com o marítimo, mas este hoje é um assunto um pouco mais pacífico. Quanto ao aéreo, este sim, a complicação ainda é muito grande. - E os problemas são devidos à falta de conhecimento sobre os referidos documentos. E de um mínimo de leitura. Este é um sério problema no Brasil. Lê-se muito pouco ou quase nada. Mesmo em relação à área profissional e ao que se faz. Justamente por isso tentamos fazer nossos alunos compreenderem, e aplicarem, que é necessário ler, ver e ouvir pelo menos de quatro a sete horas por dia. Mas, o que interessa, não qualquer coisa. E, claro, somos contestados de que ninguém tem tempo. Como já cansamos de ouvir isso, aprendemos, e lhes ensinamos que qualquer pessoa tem este tempo. Qualquer uma. E provamos em alguns minutos em sala de aula. Para melhorar o profissionalismo do comércio exterior brasileiro.

Quanto ao conhecimento marítimo há possibilidade de ele ser endossado. Mas não em todos os casos e tipos de conhecimento. Como se sabe, existem dois tipos de conhecimentos marítimos. Um deles é o popular Bill of Lading (B/L). Com suas variações: intermodal, multimodal e charter party bill of lading. Tecnicamente o mesmo, apenas para usos diferentes. O outro é o menos conhecido, e pouco usado, o Sea waybill.

Quanto ao B/L, ele pode ser endossado sob circunstâncias. Qualquer um dos três tipos. Se ele estiver emitido "à ordem" (to order) poderá ser endossado. Não importa se "à ordem", "à ordem de", "à ordem de alguém" no país ou no exterior, ou "à ordem de um banco". Se estiver simplesmente "à ordem", deverá ser endossado pelo embarcador (shipper), pois significa que está "à sua ordem". Se estiver "à ordem de quem quer que seja" deverá ser endossado por esse consignatário.

Portanto, sendo um B/L e estando emitido "à ordem" ele poderá ser endossado sem problema. Conforme artigo 587 da Lei 556 de 25/06/1850. Isso mesmo, uma norma imperial. É o Código Comercial Brasileiro, em vigor. Pode-se utilizar também o Código Civil, Lei 10.406/02 em seu artigo 754. Assim, um B/L "consignado a alguém" não pode ser endossado. Mas há quem o endosse, e há quem o aceite, inclusive a Receita Federal do Brasil (RFB). Mas não poderia ser feito isso, nem ser aceito.

O Sea waybill é um conhecimento de transporte marítimo emitido diretamente a alguém, e nunca "à ordem", o que não permite seu endosso. Embora, da mesma forma, há quem o endosse, indevidamente.

Quanto ao conhecimento de transporte aéreo, o Airway Bill (AWB), ou seus derivados em caso de consolidação de carga, o House Airway Bill (HAWB, conhecimento-filhote) ou o Master Airway Bill (MAWB, conhecimento-mãe) é diferente. Este é um documento que não pode ser endossado. E uma das razões é seu próprio formulário. A outra são as instruções da International Air Transport Association (Iata, a Associação de Transporte Internacional).

Em primeiro lugar temos o formulário que, no alto, mais ou menos no meio, podendo ser levemente à direita, no box de nome da empresa, está escrito, claramente, "not negotiable". Isso significa que o documento que foi criado não é negociável. Assim, se ele está designado dessa forma, não há como negociá-lo. O que significa que não pode ser endossado. É contra sua própria natureza. O consignatário tem que fazer a Declaração de importação (DI) e retirar a mercadoria.

A segunda questão que inviabiliza o endosso é que o documento não pode ser emitido "à ordem". Ele tem que ser emitido consignado "a alguém". No The Air Cargo Tariff Manual (TACT), temos os itens "1.5. Terms - Consigne", e o "2.2. Shipper's Documentation - Consignee".

O item 1.5 reza: "the person whose name appears on the AWB as the party to whom the goods are to be delivered by the carrier" (a pessoa cujo nome aparece no AWB como a parte a quem a mercadoria deve ser entregue pelo transportador). O item 2.2. reza: "show consignee's full name, street address, city and country" (mostrar nome completo, domicílio, cidade e país do consignatário).

Assim, não é possível endossar um AWB. Embora muita gente, empresas, bancos, o endossem. Naturalmente, o fazem de forma equivocada. E, muitos fiscais aceitam, enquanto outros não. Tudo depende do conhecimento da matéria de cada interveniente, importador, banco, fiscal etc.

De quando em quando temos alterações com relação a quem endossa ou aceita. Temos sempre muitas mudanças profissionais na área, e sempre há muita gente nova entrando nela. Inclusive fiscais na Receita Federal. Com isso, temos as variações de ora se aceita, ora não. Com os importadores insistindo que faziam e agora não conseguem mais. Temos a reiterar que tudo é uma questão de conhecimento, de muita leitura, estudo, treinamento, atualizações etc., ou seja, educação na área.

Autor: Samir Keedi (professor da Aduaneiras)
Fonte: Jornal DCI

Maiores transportadoras aumentam participação de mercado

13/07/2011

Maiores transportadoras aumentam participação de mercado

Maersk é a líder, com 15,4% de market share na capacidade global.
De acordo com a analista do segmento marítimo Alphaliner, as 20 maiores transportadoras aumentaram a sua participação combinada no market share global, alcançando 84% de participação.

Ainda assim, segundo a companhia, a indústria permanece competitiva, apesar da dominância cada vez maior das maiores companhias, já que nenhuma transportadora controla mais do que 20% do mercado sozinha.

O market share das maiores transportadoras registrou uma pequena queda em 2009 e 2010, já que a crise econômica da época resultou em uma redução temporária da capacidade. No entanto, nos últimos 12 meses a tendência mudou, com as 20 maiores transportadoras aumentando conjuntamente sua capacidade em 12%, ultrapassando o ritmo de crescimento da indústria em 9%.

Ainda segundo a Alphaliner, as três maiores transportadoras são a Maersk (15,4%), a MSC (12,9%) e a CMA CGM (8,3%). Quem ocupa a vigésima posição é a United Arab Shipping Company com 1,5% de participação do mercado.
Fonte: Guia Marítimo

Damco quer maiores aquisições na Índia

13/07/2011

Damco quer maiores aquisições na Índia
A Damco, forwarder do grupo AP Moller-Maerk, está em busca de novas aquisições na Índia, de forma a aproveitar o forte lucro líquido obtido no ano fiscal de 2010, que chegou a US$ 5 bilhões.

O investimento irá apoiar sua subsidiária Damco Índia, que transportou 75 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) em todo seu negócio de supply chain, freight forwarding, armazenamento e transporte por caminhão, dos quais 65 mil Teus são atribuídos ao braço de freight forwarding.

A decisão deve fomentar o crescimento dos negócios da companhia com investimentos em armazenamento e freight forward, conforme afirmou o chefe executivo da Damco Ásia, Lars Sorensen: "Estamos de olho em um player de base indiana e com significativa presença tanto no frete aéreo quanto no marítimo", disse ele.
Fonte: Guia Marítimo

sábado, 9 de julho de 2011

DHL dá início a serviço Nova York - Durban

08/07/2011

DHL dá início a serviço Nova York - Durban
A DHL está prestes a iniciar um serviço semanal de cargas não-conteinerizadas do porto de Nova York, nos Estados Unidos, para Durban, na África do Sul. A companhia logística afirmou que esse serviço é destinado aos fretadores norte-americanos que querem atender melhor o mercado africano com a opção de transportar pequenas quantidades de cargas.

O serviço semanal LCL, que começou no dia 23 de junho, zarpará todas as quintas feiras dos portos de Nova York e New Jersey. Como importante terminal de contêineres do hemisfério sul, Durban é uma locação estratégica de e para 18 destinos na parte sul do continente africano.

A DHL afirmou que o novo serviço permite que os exportadores norte-americanos e os importadores sul-africanos transportem cargas de e para Nova York diretamente, o que implica em ganhos, já que não é necessário passar pela Europa, como de costume.

CMA CGM aumenta taxas e sobretaxas

08/07/2011

CMA CGM aumenta taxas e sobretaxas
A CMA CGM anunciou uma série de aumentos de taxas e sobretaxas de pico que terão efeito nos serviços dos Estados Unidos neste mês e em outros trades em agosto. A empresa afirmou que as taxas do Mediterrâneo e do Mar Negro para a costa leste dos Estados Unidos aumentará, no dia 11 de julho, para US$ 150 por Teu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) seco e reefer e para US$ 250 por Feu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 40 pés) seco ou reefer.

A companhia irá arrecadar sobretaxas de temporada de pico em carregamentos da Ásia para os Estados Unidos e costa oeste do Canadá de US$ 320 por Teu seco ou reefer. No dia primeiro de agosto, os fretadores pagarão US$ 600 por Teu nos carregamentos da Ásia para as costas oeste e leste da América do Sul, costa oeste da América Central e para o México. As sobretaxas serão suspensas quando as operações retornarem ao normal.

Cresce fila para embarque de açúcar em portos do País

08/07/2011

Cresce fila para embarque de açúcar em portos do País
O número de navios que esperam para embarcar açúcar nos portos brasileiros subiram de 75 para 79 na semana encerrada no dia 6 de julho, de acordo com relatório da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as embarcações com previsão de chegada até dia 29 de agosto.

Foi agendado o carregamento de 2,68 milhões de toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 2,038 milhões de toneladas, ou 76% do total. Paranaguá responderá por 23% do embarque, ou 611,3 mil toneladas.

No Porto de Santos, o terminal da Cosan deve embarcar 545,9 mil toneladas no período analisado. No terminal da Copersucar, os embarques devem somar 457,8 mil toneladas. A expectativa é de que 201,75 mil toneladas sejam embarcadas no terminal de Teaçu. A Cargill deve embarcar 600 mil toneladas.

A maior parte do volume a ser exportado é da variedade VHP - açúcar bruto de alta polarização -, com 2,58 milhões de toneladas. O açúcar VHP é embarcado à granel. Do total de VHP a ser exportado, 77% será pelo porto de Santos e 22% por Paranaguá.

Os registros do tipo cristal B-150 devem somar 99,5 mil toneladas. Açúcar refinado não está previsto para embarque no período. O açúcar cristal e o A45 são embarcados ensacados. Do total de açúcar ensacado a ser embarcado, 55% sairá pelo Porto de Santos e 39% pelo Porto de Paranaguá.

Fonte: Agência Estado

domingo, 3 de julho de 2011

CSAV elabora aliança com MSC e CMA CGM

01/07/2011


Objetivo é reduzir volatilidade do lucro e aprimorar a atuação das empresas.
A companhia chilena CSAV tem negociado uma aliança com a MSC (Mediterranean Shipping Co) e a CMA CGM para implementar alguns serviços conjuntos. As companhias estão a poucos passos de assinarem um memorando de entendimento e o objetivo seria reduzir a volatilidade do lucro e aprimorar os campos de atuação.

A companhia chilena já tem alguns acordos de parceria tanto com a MSC quanto com a CMA CGM e agora espera estender essa colaboração para outras rotas. As negociações das transportadoras têm se focado nas rotas Ásia - África, Brasil - Mediterrâneo. A operação conjunta nos trades América do Sul - costa oeste da Europa e América do Sul - Oriente Médio também têm sido explorados.

No começo deste mês, a CSAV anunciou a suspensão de seus serviços asiáticos Índia - sudeste da Ásia e China - costa oeste dos Estados Unidos, alegando que tais trades têm condições de mercado muito pobres neste momento.

MOL substituirá navios do serviço Ásia-costa leste da América do Sul

01/07/2011


A MOL (Mitsui O.S.K. Lines) anunciou ontem que fará um upgrade no serviço que cobre a rota Ásia-costa leste da América do Sul (CSW): de julho até o próximo ano, a MOL passará a ter 10 novos navios de 5.600 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) para substituir as embarcações que estão atualmente em operação.

De acordo com a companhia, os novos navios terão uma eficiência melhor no que diz respeito à utilização de combustível e grande capacidade de carregamento, além de compatibilidade com a dragagem dos portos da América do Sul. Uma outra embarcação, adicional, será incluída ao serviço, o que deve melhorar a estabilidade dos itinerários que serão, aliás, revisados.

Junto com a expansão de frota, a MOL começará a afretar espaço para um consórcio formado pela NYK Line, pela K Line, pela Hyundai Merchant Marine e pela Pacific International Line.

A nova rota terá duração de 91 dias e será a seguinte: Xingang, Dalian, Qingdao, Pusan, Xangai, Hong Kong, Cingapura, Santos, Buenos Aires, Montevidéu, Paranaguá, São Francisco do Sul, Santos, Rio de Janeiro, Cidade do Cabo, Nqpura, Cingapura, Hong Kong e de volta para Xingang.

terça-feira, 28 de junho de 2011

MOL expandirá frota de porta-contêineres de larga escala

28/06/2011

MOL expandirá frota de porta-contêineres de larga escala
A MOL (Mitsui O.S.K. Lines) anunciou esta semana que encomendou dois porta-contêineres de 8.600 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) ao estaleiro Mitsubishi Heavy Industries. A entrega desses navios está prevista para 2013. Junto a ele, outros oito navios de 8.100 Teus já em operação, as embarcações em construção serão colocadas nas rotas entre a Ásia e a Europa.

A companhia também chegou a um acordo com o grupo NOL para um afretamento de três anos de cinco grandes porta-contêineres de 14.000 Teus dos 10 que a NOL encomendou. Os cinco navios afretados serão entregues entre 2013 e 2014 e servirá com os o utros inço operados pela APL nas rotas entre Ásia e Europa.

"A expansão da frota irá ssegurar a capacidade necessária na rota de leste a oeste e permitirá que a gente proveja serviços competitivos e de alta qualidade. A MOL trabalha continuamente para melhorar e otimizar seus serviços", afirmou o CEO da MOL Liner, Junichiro Ikeda.

Fnte: Guia Marítimo

Mais um armador encomenda porta-contêineres ultralargos

28/06/2011

Mais um armador encomenda porta-contêineres ultralargos
Recentemente, a companhia alemã Peter Döhle se tornou o último armador a encomendar porta-contêineres ultralargos, depois de assinar uma carta de intenção para oito navios de 10.000 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) ao estaleiro chinês Yangzijiang Shipbuilding.

O estaleiro, juntamente à Döhle, fechou um acordo de três vias com a China Development Bank para dar US$ 1 bilhão ao financiamento da encomenda. O CEO da Yangzijiang, Ren Yuanlin, afirmou, em declaração oficial: "Esse acordo de cooperação não é importante apenas para Yangzijiange e para o consumidor da Pete Döhle, mas também é importante para fortalecer os laços econômicos bilaterais entre a China e a Alemanha".

A encomenda da Döhle é feita pouco tempo depois que a Seaspan assinou contrato com o estaleiro por sete navios de 10.000 Teus, avaliados em US$ 700 milhões, com opção para mais 18.

As transportadoras têm tentado diminuir os custos operacionais em longas rotas, adicionando navios cada vez maiores às suas operações. No entanto, a Alphaliner advertiu, recentemente, que a utilização de um número grande de porta-contêineres ultralargos com custos de unidade mais baixos pode distorcer o mercado: "A pressão para equiparar os custos slot das unidades das transportadoras competidoras que já operam navios largos pode, em breve, forçar as outras transportadoras a darem um upgrade em suas frotas, levando a uma competição por taxas enquanto as companhias se esforçam para preencher completamente esses porta-contêineres gigantes", afirmou a companhia analista.

CMA CGM aumenta capacidade de navios encomendados

28/06/2011

CMA CGM aumenta capacidade de navios encomendados
O diretor executivo da CMA CGM, Jacques Saadé, confirmou pela primeira vez que três navios da companhia que já foram encomendados serão aumentados de 13.800 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) para 16 mil Teus.

Já há algumas semanas, a CMA CGM estava em discussão com os estaleiros para expandir a capacidade de alguns navios encomendados, mas que ainda não tinham começado a ser construídos. Os navios que foram aumentados estão previstos para serem entregues no próximo ano.

Fonte: Guia Marítimo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dachser terá novo hub de US$ 22,6 milhões

20/06/2011

Dachser terá novo hub de US$ 22,6 milhões
A Dachser, companhia provedora de soluções logísticas da Alemanha, irá investir US$ 22,6 milhões em um novo centro operacional na região da cidade de Frankfurt. O Frankfurt Ost Logistics Centre será construído em um espaço de 47.000 metros quadrados e incluirá docas de 6.660 metros quadrados para carregamento e descarregamento simultâneos de 68 caminhões.

Um espaço adicional também estará disponível para expansão dos dois prédios do escritório da empresa, caso isso seja necessário no futuro. "Durante os últimos cinco anos, o número de funcionários da Dachser CargoCity Süd aumentou em mais de 50%. A tonelada transportada quase que dobrou, e o número de carregamento ultrapassou a barreira do um milhão pela primeira vez em 2010. Por isso a mudança", disse Friedrich Wasser, diretor do Frankfurt Logistics Centre.

Fonte: Guia Marítimo

Hanjin confirma encomenda de cinco porta-contêineres

20/06/2011

Hanjin confirma encomenda de cinco porta-contêineres
A empresa coreana Hanjin Shipping confirmou na semana passada que gastará US$ 845,9 milhões para a construção de cinco navios de 13.000 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). As entregas estão previstas para acontecer do primeiro trimestre de 2012 até meados de 2013.

A companhia não mencionou a qual estaleiro foi dado o trabalho, mas afirmou que a encomenda foi originalmente feita em 2008.

Em fevereiro, o armador alemão MPC Münchmeyer Petersen Steamship fez uma encomenda de US$ 1,4 bilhão por uma série de porta-contêineres de 13.100 para a Hyundai Heavy Industries, dos quais oitos serão afretados pela Hanjin Shipping.

Fonte: Guia Marítimo

Maersk é considerada a companhia mais "verde"

20/06/2011

Maersk é considerada a companhia mais "verde"

Em uma escala de 1 a 5, empresa fez 3,87 pontos.
A Maersk Line acaba de receber a maior pontuação em um ranking elaborado pela SeaIntel Maritime Analysis. A medida é a primeira a ser elaborada de forma a tornar possível uma comparação direta entre as 20 principais empresas do setor e avalia qual companhia marítima possui a performance mais sustentável em suas operações.

Para que fosse elaborada de maneira bem sucedida, a pontuação foi feita com base na performance e na idade das frotas de cada companhia e nas suas ações tangíveis em aprimorar seu desenvolvimento sustentável individual e também mundial. Os pontos vão de um a cinco e, na primeira avaliação, a média entre as empresas transitou entre 2,14 e 3,87.

As três transportadoras que mais pontuaram foram a Maersk Line, a Hambug Süd e a Hyundai Merchant Marine, com 3,87, 3,81 e 3,51 pontos, respectivamente. Em declaração, a SeaIntel Maritime Analysis afirmou que decidiu elaborar a medida por causa do aumento das preocupações ambientais em todo o mundo, já que antes havia uma falta significativa de informação sobre o desempenho sustentáveis das empresas e ressaltou: "O maior obstáculo em uma comparação ambiental entre as transportadoras é que não havia uma definição precisa sobre o que essa ‘performance sustentável’ compreende".

Fonte: Guia Marítimo

sábado, 18 de junho de 2011

Movimentação de Paranaguá cresceu 10% até maio

17/06/2011

Movimentação de Paranaguá cresceu 10% até maio
A movimentação de mercadorias pelos Portos de Paranaguá e Antonina cresceu 10% nos cinco primeiros meses deste ano, chegando a 16,2 milhões de toneladas içadas. Os dados são da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) e do CAP (Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá).

Considerando apenas a exportação de granéis sólidos (soja, milho, farelo de soja, trigo e açúcar), foram 6,7 milhões de toneladas exportadas pelo Porto de Paranaguá de janeiro a maio. Já a produtividade na exportação de granéis por berço de atracação, nestes primeiros cinco meses do ano, foi de 1,5 milhão de toneladas, 70% maior do que a produtividade por berço atingida em Santos, que foi de 880 mil toneladas no mesmo período. Dos 20 berços de atracação existentes no complexo, cinco carregam exclusivamente granéis.

A perspectiva de crescimento é ainda maior na produtividade num futuro próximo, com a execução dos projetos de ampliação, quando o terminal passará a ter 32 berços de atracação. Ao término da execução dos projetos o porto passará de nove mil toneladas/hora de capacidade nominal no corredor de exportação para 18 mil toneladas/hora.

A movimentação de veículos também foi destaque. Até maio, o Porto de Paranaguá içou - entre exportações e importações - 75 mil unidades, atingindo um aumento de 31% em relação à quantidade movimentada no mesmo período do ano passado.

Fonte: Guia Marítimo

APL Logistics monta sua própria frota de contêineres

17/06/2011

APL Logistics monta sua própria frota de contêineres
A APL Logistics tem tomado um passo inusitado de montar sua frota própria para não ter problemas com uma possível falta de contêineres prevista para este ano. A companhia afirmou que a frota de equipamentos de 53 pés, o tamanho padrão na América do Norte, começou a ser usada no transporte intermodal no final do último mês e deve chegar a 1.000 unidades no final de agosto.

Normalmente, os contêineres são providenciados pelas operadoras e não pela companhia logística. Mas a empresa afirmou que ter a sua própria frota de contêineres foi a solução encontrada em um momento em que há previsão de escassez desse equipamento nos Estados Unidos, no Canadá e no México.

Fonte: Guia Marítimo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cingapura tem alta de 4,3% nas movimentações

15/06/2011

Cingapura tem alta de 4,3% nas movimentações
O Porto de Cingapura movimentou um total de 12,1 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) nos primeiros cinco meses de 2011, registrando alta de 4,3% sobre o volume de 11,6 milhões de Teus registrados no mesmo período no ano passado.

O rendimento de contêineres de maio no porto alcançou seu maior volume mensal neste ano, de acordo com estimativas preliminares da Autoridade Marítima Portuária de Cingapura. Foram içados 2,6 milhões de Teus no último mês, tendo alta de 4,4% em comparação aos 2,5 milhões de Teus contabilizados em abril. O total de cargas chegou a 44,8 milhões de toneladas em maio, obtendo alta de 7,7% no ano a ano.

As vendas de combustível em Cingapura aumentaram 11,5% no mês e 4,4% no ano, chegando a 3,6 milhões de toneladas em maio. No período entre janeiro e maio, 17,3 milhões de toneladas de combustível bunker foram vendidos, apresentando aumento de 5,1% no ano. O porto movimentou um total de 1.892 tanques, 1.689 porta-contêineres e 1.090 bulks em maio.

Fonte: Guia Maritimo

Fortaleza terá dois novos armazéns

15/06/2011

Fortaleza terá dois novos armazéns
Com a finalidade de otimizar as operações, o Porto de Fortaleza terá dois novos armazéns. O maior, cujo projeto prevê uma área de seis mil metros quadrados, substituirá o armazém cinco e já tem 60% das obras finalizados. Para que a construção se complete, o armazém número 5 será demolido. Assim, a movimentação das gruas necessárias para as operações dos porta-contêineres na base 5 do Porto Comercial de Fortaleza será facilitada.

No passado, os armazéns ficam bem próximo aos cais, já que as cargas eram transportadas em sacos ou em pás, por homens que realizavam tal serviço pesado, levando as mercadorias dos navios aos armazéns. De acordo com o diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária da CDC (Companhia Docas do Ceará), empresa que administra o Porto de Fortaleza, era preciso reduzir esse esforço.

O diretor explica que, com o tempo, surgiram os contêineres, que requerem maquinaria pesada e espaço para o embarque e desembarque nos navios, fatores que justificam as mudanças que estão sendo realizadas agora. Além do armazém número 5, o porto de Fortaleza está finalizando a construção de um outro armazém com capacidade de 3 mil metros quadrados, destinado a também satisfazer a crescente demanda de armazenamento. Em 2010 a empresa registrou uma movimentação recorde em sua história: 4,2 milhões de toneladas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

CSAV suspende serviço no Transpacífico

14/06/2011

Decisão se baseou nas condições “predominantemente negativas” do mercado.
A transportadora chilena CSAV afirmou ontem que suspenderá o serviço asiático entre a Índia, o sudeste da Ásia e a China para a costa oeste dos Estados Unidos por causa do que chamou de "condições de mercado predominantemente negativas" no trade do Transpacífico.

A companhia suspendeu o serviço no dia 11 de junho com uma última navegação do navio Centaurus partindo de Xangai para o sentido leste da rota. A última navegação no sentindo oeste será no dia 30 de junho, quando o Centaurus zarpar do porto de Long Beach, nos Estados Unidos.

As taxas de frete spot no caminho ao leste têm estado estáveis ou registrado queda desde o começo deste ano. Agora elas estão 19% mais baixas do que estavam no mesmo período no ano passado.

A CSAV disse que o serviço Indus continuará a servir o trade do Transpacífico entre o Extremo Oriente, o sudeste da Ásia e o subcontinente Indiano.

Brasil tem superávit de US$ 1 bilhão na segunda semana de junho

14/06/2011


As exportações superaram as importações em US$ 1,063 bilhão, na segunda semana deste mês, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados hoje (13).

Na última semana, as exportações chegaram a US$ 5,377 bilhões, com média de US$ 1,075 bilhão por dia útil. Já as importações ficaram em US$ 4,314 bilhões, com média diária de US$ 862,8 milhões.

Na primeira semana do mês, com apenas três dias úteis, as exportações ficaram em US$ 3,362 bilhões (média diária de US$ 1,120 bilhão) e as importações chegaram a US$ 2,466 bilhões (média por dia útil de US$ 822 milhões). Com isso, o superávit comercial da primeira semana do mês foi de US$ 896 milhões.

Nas duas semanas, o superávit comercial é de US$ 1,959 bilhão, com exportações de US$ 8,739 bilhões (média por dia útil de US$ 1,092 bilhão) e importações de US$ 6,780 bilhões (média de US$ 847,5 milhões).

De janeiro até a segunda semana de junho, o superávit comercial é de US$ 10,514 bilhões, 59,4% maior do que o registrado em igual período de 2010 (US$ 6,598 bilhões). No acumulado deste ano, com 111 dias úteis, as exportações somaram US$ 103,353 bilhões (média diária de US$ 931,1 milhões). As importações, no mesmo período, ficaram em US$ 92,839 bilhões (média de US$ 836,4 milhões, por dia útil).

Fonte: Agência Brasil.

Missão brasileira sobre carnes deve ir à Rússia no dia 20, diz Ubabef

14/06/2011


O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, informou ontem (13) que é "quase certo" que uma missão técnica brasileira irá à Rússia ainda no dia 20 deste mês. O objetivo é reverter o embargo russo a 85 frigoríficos brasileiros de carne bovina, suína e de aves dos Estados de Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. Mesmo com a visita pré-agendada, as vendas de proteínas brasileiras ao mercado russo serão interrompidas, já que a suspensão será iniciada nesta quarta-feira, 15.

De acordo com Turra, a missão terá somente técnicos e representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, e até o momento não há sinalizações de que o vice-presidente Michel Temer, ou mesmo a presidente Dilma Rousseff, poderia integrar a missão. O presidente executivo da Ubabef também informou que na sexta-feira passada, 10, as respostas às questões do governo russo, tanto da primeira missão realizada no fim de abril quanto das mais recentes críticas feitas pelas autoridades daquele país, foram enviadas. "E as respostas ficaram à altura daquelas feitas pela Rússia", disse Turra.

Fonte: Agência Estado.

Fretes da China continuam a cair

13/06/2011

Fretes da China continuam a cair
Os valores de frete de embarques da China continuaram a diminuir na semana passada, em meio a previsões de uma série de aumentos nas taxas gerais previstas para julho.

O Shanghai Containerised Freight Index caiu mais uma vez na semana passada, com as taxas spot entre Xangai e Norte da Europa diminuindo 1,6%, para US$ 860 por Teu (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o trade transpacífico declinando 1,4%, para US$ 1.719 por Feu aos portos da costa oeste dos Estados Unidos, e 1,3 %, para US$ 3.082 para os portos da costa leste americana.

A CMA CGM se tornou a mais recente transportadora a anunciar um programa de recuperação de taxas, adicionando US$ 275 por Teu em todas os embarques da Ásia para a Europa, a partir de 1° de julho. O aumento será acompanhado por uma série de outros incrementos nos trades da Ásia-América Latina-África e Europa-América Latina-África.

Fonte: Guia Marítimo

domingo, 5 de junho de 2011

Itajaí embarcou 43,5% dos frangos exportados pelo Brasil em abril

03/06/2011

No mês de abril, o Complexo Portuário de Itajaí exportou US$ 226,19 milhões em carne de frango, sendo responsável por 32,8% das exportações brasileiras. Em volume, isso representa 109,59 mil toneladas - no mesmo período no ano passado, esse número havia chegado a 91,58 mil toneladas.

O Oriente Médio segue como principal destino das carnes de frango brasileiras e importou, em abril, 116,6 mil toneladas do produto, somando US$ 221,3 milhões. A receita proveniente da exportação de frangos brasileiros cresceu 27,4% em abril, em comparação a igual período no ano passado.

Segundo estatísticas da Ubabef (União Brasileira de Avicultura), a receita com as exportações de frango em abril foi de US$ 689,59 milhões, gerada a partir do embarque de 325,2 mil toneladas, volume 4,9% superior ao registrado em abril de 2010.

Os cortes in natura foram os produtos mais comprados lá fora, representando 53% do volume total, seguidos pelos embarques de frangos inteiros, com 36%, e o frango salgado, com 6%. O frango industrializado foi responsável por apenas 5% do volume total das exportações de abril.

Ainda de acordo com a Ubabef, os embarques brasileiros de carne de frango in natura recuaram 4,6% em receita e 7,3% em volume.O preço do produto brasileiro subiu 2,9% em relação a março.

Evergreen lança rota entre América do Sul e Ásia

03/06/2011

Serviço promete tempo de trânsito menor entre os continentes.
Como parte do plano da Evergreen de fortalecer sua presença e aumentar sua participação de mercado na América do Sul, a Green Andes Chile S.A., representante da companhia no Chile, anunciou a abertura de um novo serviço direto, sem transbordo, entre a Costa Oeste da América do Sul e a Ásia.

O novo serviço, denominado WSA, compreende os portos de Kaoshiung (Taiwan), Yantian, Hong Kong, Ningbo e Xangai (China), Manzanillo (México), Buenaventura (Colômbia), Callao (Perú), Iquique, San Antonio (Chile), e de volta para a Ásia por Callao, Manzanillo e Kaoshiung.

A frota utilizada na rota será composta por 10 navios com capacidade nominal entre 3.700 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 4.000 Teus, além de 300 tomadas reefer.

Um dos principais atrativos do serviço é que seu tempo de trânsito é de cerca de 31 dias, dependendo da origem e do destino das cargas. Por exemplo, para a importação saindo de Xangai com destino a Iquique e San Antonio, a viagem leva entre 28 e 30 dias, respectivamente.

Para a exportação, o tempo de trânsito tem como destaque Manzanillo, Kaoshiung e Hong Kong com 11, 31 e 33 dias, respectivamente. Kaohshiung é um porto-base da Evergreen, o qual permite conexões muito rápidas com o Japão, Coréia e Sudeste Asiático, Índia e Oriente Médio.

A necessidade de complementar o atual serviço PWS (Panamá - Costa Oeste da América do Sul) surgiu do quanto a companhia cresceu desde sua chegada ao mercado chileno, há nove anos. O Ever Result, primeiro navio da empresa a cumprir a rota, zarpou de Kaoshiung no dia 30 de abril, deve chegar em Iquique amanhã e em San Antonio dois dias depois.

Países se comprometem a liberar importações em dois meses

03/06/2011

Após quase duas horas de reunião, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, firmaram compromisso de cumprir o prazo estabelecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) de liberar a entrada de produtos importados em, no máximo, 60 dias. No entanto, na prática, não há nenhuma garantia de que os prazos serão cumpridos. O acordo foi considerado, apenas, um ato de boa vontade dos dois países. Ao final da reunião, os dois ministros negaram que Brasil e Argentina estejam travando uma "guerra comercial".

A reunião foi a continuação do encontro ocorrido na semana passada, em Buenos Aires, entre os secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, e o secretário da Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi, que também participaram da reunião de ontem.

Pimentel afirmou que "nunca houve uma crise, uma ruptura, uma descontinuidade na relação político-diplomática entre Brasil e Argentina". Posição defendida também pela ministra argentina: "não houve, de nenhuma maneira, ruptura, tensão ou guerra comercial. A relação chegou somente para se aprofundar".

Os ministros defenderam agilidade no cumprimento dos prazos de liberação de cargas. "Ambos concordamos com necessidade de agilizar a liberação. No caso da Argentina, uma lista de produtos mais ampla, no Brasil , basicamente automóveis. As licenças de importação, todas elas, serão agilizadas, cada uma dentro do seu trâmite, respeitando a exigência de cada país. Estamos confiantes que vai haver `distensionamento` dessas mercadorias que estão paradas há muito tempo nos dois lados", disse Pimentel.

Débora Giorgi preferiu isentar o Ministério da Indústria da Argentina da responsabilidade do cumprimento do prazo de 60 dias. "Vamos fazer tudo que é possível, em nossas áreas, no âmbito do ministério. Mas existem outros organismos que não dependem diretamente do ministério, que precisam de regulação sanitária ou de áreas técnicas".

Em nota conjunta, os ministros manisfestaram "disposição de facilitar os trâmites para obtenção e aprovação das licenças de importação, bem como liberação dos produtos que se encontram atualmente na fronteiras dos dois países". Também ficou estabelecido que haverá encontros mensais entre representantes dos dois governos para agilizar as questões decorrentes do comércio bilateral.

A tensão comercial aumentou há três semanas, quando o governo brasileiro decidiu suspende a licença automática para importação de automóveis, o que prejudicou, principalmente, os exportadores argentinos. No país vizinho, a medida foi interpretada como retaliação às barreiras impostas pelos argentinos aos produtos brasileiros. Com a mudança, a autorização para entrada de automóveis pode levar até 60 dias.

Atualmente, cerca de 600 produtos brasileiros estão fora da licença automática para entrar na Argentina. Empresários de vários segmentos reclamam das barreiras impostas pelo governo argentino aos produtos provenientes do Brasil. Além disso, muitos dos processos de liberação de cargas ultrapassam o limite máximo de 60 dias previsto pela OMC.

Pimentel voltou a reforçar que a medida tomada em relação aos carros importados não foi retaliação. "Vamos agilizar a liberação, para que não haja problemas desse tipo. Não é uma medida contra a Argentina, é medida cautelar porque nossa balança [comercial] está muito desequilibrada", comentou. O ministro ainda ressaltou que a regra pode ser estendida a outros produtos. "Toda vez que tiver balança com saldo negativo para o Brasil, podemos estudar a licença não automática", ameaçou o ministro.

O Brasil impôs a licença não automática a 48 produtos importados. A medida se refletiu nos resultados da balança comercial brasileira. Em maio, houve redução de 25,2% nas importações, quando comparadas ao mês anterior. No acumulado do ano, as exportações brasileiras cresceram 30%, com expansão de 32% nos embarques à Argentina. Em contrapartida, as importações subiram 28%, mas as compras do país vizinho cresceram menos, 19%.

Fonte: Agência Brasil.

domingo, 29 de maio de 2011

Hamburg Süd e Maersk Line reiniciam joint

27/05/2011

Hamburg Süd e Maersk Line reiniciam joint

Serviço havia sido reduzido a apenas uma rota durante temporada 2010-2011.
A Hamburg Süd e a Maersk Line planejam disponibilizar, novamente, um segundo roteiro do seu serviço conjunto Ásia - África do Sul/ América do Sul, que foi reduzido a apenas um itinerário na temporada 2010-2011.

O primeiro roteiro compreende 12 embarcações, entre as quais a Hamburg Süd incluirá a classe Santa e a Maersk Line proverá a classe Sammax. Esses navios têm capacidade entre 7.100 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 7.500 Teus, além de terem entre 1.600 e 1.700 tomadas reefer.

Já o segundo itinerário consiste em 11 navios da Hamburg Süd e os navios Panamax da Maersk Line, cada um com capacidade de 4.200 Teus e 500 tomadas reefer. Esse segundo itinerário será reiniciado em julho, no mesmo mês que começou a ser realizado no verão passado.

Os roteiros foram delineados de forma a se complementarem. O primeiro fará a seguinte rotação: Busan, Xangai, Ningbo, Yantian, Hong Kong, Tanjung Pelepas, Cingapura, Santos, Itapoa, Buenos Aires, Montevidéu, Rio Grande, Itapoa, Paranaguá, Santos, Cingapura, Hong Kong e de volta para Busan.

Já o segundo itinerário traçará Xangai, Nansha, Hong Kong, Cingapura, Tanjung Pelepas, Durban, Suape, Sepetiba, Itajaí, Santos, Port Elizabeth, Durban, Hong Kong e de volta para Xangai.

Fonte: Guia Marítimo

Santos tem alta de 26% nas movimentações

26/05/2011


Complexo movimentou 235.173 Teus em abril.
O Porto Santos teve alta de 26,1% nas movimentações de contêineres no mês de abril. Foram 235.173 Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) escoados no mês, ante 186.541 no mesmo período do ano anterior. Desde o início de 2011, o complexo portuário movimentou 885.319 Teus, representando alta de 20,2% ante o primeiro quadrimestre de 2010, quando foram operados 736.433 Teus.

A recuperação das exportações e o crescente aumento das importações foram determinantes para que a movimentação de cargas estabelecesse novo recorde para o mês, 8.484.823 toneladas, 14,8% acima do período correspondente de 2010 (7.389.073 toneladas). A cabotagem respondeu por 10,9% do total (922.742 toneladas), enquanto o longo curso atingiu 89,1% (7.562.081 toneladas). Em 2010, as participações foram de, respectivamente, 9,2% (678.601 toneladas) e 90,8% (6.710.472 toneladas). O volume do porto em abril superou em 7% a previsão de 7.930.478 toneladas estabelecida para o mês.

As exportações apresentaram recuperação em abril, com 5.688.747 toneladas, crescimento de 14,6% no cotejo com igual mês de 2010 (4.962.780 toneladas). As importações chegaram a 2.796.076 toneladas, incremento de 15,2% em relação a abril de 2010 (2.426.293 toneladas). A cabotagem movimentou 13,1% do total de cargas que chegaram ao porto santista (367.228 toneladas), acima dos 11,9% registrados em abril de 2010 (289.692 toneladas). O longo curso, apesar do crescimento no volume, reduziu a participação de 88,1% em 2010 (2.136.601 toneladas) para 86,9% em 2011 (2.428.848 toneladas).

Fonte: Guia Marítimo

Governo busca ampliar venda de carnes para países asiáticos

25/05/2011


O objetivo da viagem é avançar nas negociações para a abertura do mercado de carnes suína, bovina e de aves dos três países
O diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura (Mapa), Otávio Cançado, iniciou ontem missão à Indonésia, Malásia e Japão. O objetivo da viagem é avançar nas negociações para a abertura do mercado de carnes suína, bovina e de aves dos três países.
A missão faz parte de uma estratégia do governo para ampliar mercados para as carnes brasileiras. No mês passado, a presidente Dilma Rousseff esteve na China onde negociou a comercialização do produto, em especial a carne suína. Na semana passada foi vez do vice-presidente, Michael Temer, liderar um grupo em visita à Rússia para resolver pendências sobre a venda de carnes para os países da União Aduaneira formada em 2010 entre Rússia, Cazaquistão e Bielorrússia.
Em seguida, o secretário do Mapa, Célio Porto, acompanhou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, em uma viagem à Seul, capital da Coréia do Sul, para uma nova rodada nas negociações para abertura do mercado coreano para os suínos brasileiros.
A nova missão que chegou ontem à Jacarta, se reúne com técnicos do Ministério da Agricultura da Indonésia para buscar a permissão do início dos embarques das carnes bovina e de aves do Brasil. O governo da Indonésia precisa reconhecer o princípio da regionalização para controle da febre aftosa, pré-requisito para o comércio bilateral do produto. "Já cumprimos com todas as exigências do país. Falta apenas uma questão mais burocrática, que esperamos resolver nessa reunião", informou o diretor do Ministério da Agricultura. O encontro faz parte da 5º reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Indonésia, instituído para a resolução dos temas de interesse bilateral. Durante a reunião, o diretor do Ministério começará ainda a negociação para exportação de frutas tropicais ao país asiático.

"A Indonésia tem uma população de 245 milhões de habitantes, que hoje apresenta baixo consumo de proteína animal porque o custo de produção interna é alto", disse Cançado. "O Brasil tem condições de fornecer carne de qualidade com preços mais acessíveis", explicou. Além dessas vantagens, o Brasil pode exportar carne sob o sistema Halal, abate feito de acordo com regras da religião muçulmana.

Em Kuala Lumpur, Cançado conhecerá o resultado das inspeções realizadas em fevereiro deste ano, pelas autoridades sanitárias da Malásia, a frigoríficos brasileiros de aves e bovinos. Ao todo, 22 indústrias foram auditadas. Se a avaliação pelo serviço veterinário for positiva é possível a habilitação imediata das indústrias nacionais. Atualmente, o Brasil não exporta carne para aquele país.
A vinda de uma missão japonesa ao Brasil será o foco da visita do diretor a Tóquio. Em reunião com técnicos do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão, será apresentada proposta brasileira de antecipar para julho a missão japonesa ao Brasil, prevista para setembro. Os técnicos do país asiático precisam verificar o sistema de inspeção brasileiro para liberar as vendas de carne suína e bovina nacional. Hoje, o Brasil já é o principal fornecedor de carne de aves para o Japão. Em 2010, a receita com carne de frango exportada para o país asiático ultrapassou US$ 200 milhões.



Fonte: Jornal DCI