domingo, 29 de maio de 2011

Hamburg Süd e Maersk Line reiniciam joint

27/05/2011

Hamburg Süd e Maersk Line reiniciam joint

Serviço havia sido reduzido a apenas uma rota durante temporada 2010-2011.
A Hamburg Süd e a Maersk Line planejam disponibilizar, novamente, um segundo roteiro do seu serviço conjunto Ásia - África do Sul/ América do Sul, que foi reduzido a apenas um itinerário na temporada 2010-2011.

O primeiro roteiro compreende 12 embarcações, entre as quais a Hamburg Süd incluirá a classe Santa e a Maersk Line proverá a classe Sammax. Esses navios têm capacidade entre 7.100 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 7.500 Teus, além de terem entre 1.600 e 1.700 tomadas reefer.

Já o segundo itinerário consiste em 11 navios da Hamburg Süd e os navios Panamax da Maersk Line, cada um com capacidade de 4.200 Teus e 500 tomadas reefer. Esse segundo itinerário será reiniciado em julho, no mesmo mês que começou a ser realizado no verão passado.

Os roteiros foram delineados de forma a se complementarem. O primeiro fará a seguinte rotação: Busan, Xangai, Ningbo, Yantian, Hong Kong, Tanjung Pelepas, Cingapura, Santos, Itapoa, Buenos Aires, Montevidéu, Rio Grande, Itapoa, Paranaguá, Santos, Cingapura, Hong Kong e de volta para Busan.

Já o segundo itinerário traçará Xangai, Nansha, Hong Kong, Cingapura, Tanjung Pelepas, Durban, Suape, Sepetiba, Itajaí, Santos, Port Elizabeth, Durban, Hong Kong e de volta para Xangai.

Fonte: Guia Marítimo

Santos tem alta de 26% nas movimentações

26/05/2011


Complexo movimentou 235.173 Teus em abril.
O Porto Santos teve alta de 26,1% nas movimentações de contêineres no mês de abril. Foram 235.173 Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) escoados no mês, ante 186.541 no mesmo período do ano anterior. Desde o início de 2011, o complexo portuário movimentou 885.319 Teus, representando alta de 20,2% ante o primeiro quadrimestre de 2010, quando foram operados 736.433 Teus.

A recuperação das exportações e o crescente aumento das importações foram determinantes para que a movimentação de cargas estabelecesse novo recorde para o mês, 8.484.823 toneladas, 14,8% acima do período correspondente de 2010 (7.389.073 toneladas). A cabotagem respondeu por 10,9% do total (922.742 toneladas), enquanto o longo curso atingiu 89,1% (7.562.081 toneladas). Em 2010, as participações foram de, respectivamente, 9,2% (678.601 toneladas) e 90,8% (6.710.472 toneladas). O volume do porto em abril superou em 7% a previsão de 7.930.478 toneladas estabelecida para o mês.

As exportações apresentaram recuperação em abril, com 5.688.747 toneladas, crescimento de 14,6% no cotejo com igual mês de 2010 (4.962.780 toneladas). As importações chegaram a 2.796.076 toneladas, incremento de 15,2% em relação a abril de 2010 (2.426.293 toneladas). A cabotagem movimentou 13,1% do total de cargas que chegaram ao porto santista (367.228 toneladas), acima dos 11,9% registrados em abril de 2010 (289.692 toneladas). O longo curso, apesar do crescimento no volume, reduziu a participação de 88,1% em 2010 (2.136.601 toneladas) para 86,9% em 2011 (2.428.848 toneladas).

Fonte: Guia Marítimo

Governo busca ampliar venda de carnes para países asiáticos

25/05/2011


O objetivo da viagem é avançar nas negociações para a abertura do mercado de carnes suína, bovina e de aves dos três países
O diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura (Mapa), Otávio Cançado, iniciou ontem missão à Indonésia, Malásia e Japão. O objetivo da viagem é avançar nas negociações para a abertura do mercado de carnes suína, bovina e de aves dos três países.
A missão faz parte de uma estratégia do governo para ampliar mercados para as carnes brasileiras. No mês passado, a presidente Dilma Rousseff esteve na China onde negociou a comercialização do produto, em especial a carne suína. Na semana passada foi vez do vice-presidente, Michael Temer, liderar um grupo em visita à Rússia para resolver pendências sobre a venda de carnes para os países da União Aduaneira formada em 2010 entre Rússia, Cazaquistão e Bielorrússia.
Em seguida, o secretário do Mapa, Célio Porto, acompanhou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, em uma viagem à Seul, capital da Coréia do Sul, para uma nova rodada nas negociações para abertura do mercado coreano para os suínos brasileiros.
A nova missão que chegou ontem à Jacarta, se reúne com técnicos do Ministério da Agricultura da Indonésia para buscar a permissão do início dos embarques das carnes bovina e de aves do Brasil. O governo da Indonésia precisa reconhecer o princípio da regionalização para controle da febre aftosa, pré-requisito para o comércio bilateral do produto. "Já cumprimos com todas as exigências do país. Falta apenas uma questão mais burocrática, que esperamos resolver nessa reunião", informou o diretor do Ministério da Agricultura. O encontro faz parte da 5º reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Indonésia, instituído para a resolução dos temas de interesse bilateral. Durante a reunião, o diretor do Ministério começará ainda a negociação para exportação de frutas tropicais ao país asiático.

"A Indonésia tem uma população de 245 milhões de habitantes, que hoje apresenta baixo consumo de proteína animal porque o custo de produção interna é alto", disse Cançado. "O Brasil tem condições de fornecer carne de qualidade com preços mais acessíveis", explicou. Além dessas vantagens, o Brasil pode exportar carne sob o sistema Halal, abate feito de acordo com regras da religião muçulmana.

Em Kuala Lumpur, Cançado conhecerá o resultado das inspeções realizadas em fevereiro deste ano, pelas autoridades sanitárias da Malásia, a frigoríficos brasileiros de aves e bovinos. Ao todo, 22 indústrias foram auditadas. Se a avaliação pelo serviço veterinário for positiva é possível a habilitação imediata das indústrias nacionais. Atualmente, o Brasil não exporta carne para aquele país.
A vinda de uma missão japonesa ao Brasil será o foco da visita do diretor a Tóquio. Em reunião com técnicos do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão, será apresentada proposta brasileira de antecipar para julho a missão japonesa ao Brasil, prevista para setembro. Os técnicos do país asiático precisam verificar o sistema de inspeção brasileiro para liberar as vendas de carne suína e bovina nacional. Hoje, o Brasil já é o principal fornecedor de carne de aves para o Japão. Em 2010, a receita com carne de frango exportada para o país asiático ultrapassou US$ 200 milhões.



Fonte: Jornal DCI

Notícia Siscomex publicada em 25/05/2011

Notícia Siscomex publicada em 25/05/2011 0014

Tendo em vista o disposto na Portaria MF 257, de 20/05/2011, disciplinada pela IN RFB 1.158, de 24/05/2011, a Taxa de Utilização do Siscomex, devida no registro da declaração de importação, será reajustada, a partir do dia 1° de junho de 2011, para os seguintes valores:

I – R$ 185,00 (Cento E Oitenta E Cinco Reais) Por Di;
II – R$ 29,50 (Vinte E Nove Reais E Cinquenta Centavos) Para Cada Adição De Mercadoria À Di, observados os seguintes limites:

a) até a 2° adição – r$ 29,50;

b) da 3° à 5° – r$ 23,60;

c) da 6° à 10° – r$ 17,70;

d) da 11° à 20° – r$ 11,80;

e) da 21° à 50° – r$ 5,90; e

f) a partir da 51° – r$ 2,95.

Esclarecemos que até o dia 31 de maio de 2011 (inclusive), o valor da taxa de utilização do siscomex permanecerá inalterado.

Informamos que uma nova versão do módulo orientador do perfil importador será disponibilizada para download no sitio da Secretaria da Receita Federal do Brasil a partir do dia 31/05/2011, devendo ser utilizado apenas para as DIs a serem registradas a partir do dia 1° de junho de 2011.

Coordenação-geral de administração aduaneira

http://www.comexblog.com.br/importacao/noticia-siscomex-sobre-o-reajuste-da-taxa-de-utilizacao-do-siscomex-importacao#more-4011

domingo, 22 de maio de 2011

Brasil vai apressar entrada de automóveis argentinos a partir de 20/05

20/05/2011

A partir de hoje (20), o Brasil vai agilizar a liberação das licenças de importação de automóveis da Argentina, informou ontem (19) à noite o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A medida ocorre em retribuição ao país vizinho, que vai fazer o mesmo com pneus, baterias e calçados exportados pelo Brasil.

O Ministério do Desenvolvimento esclareceu que as licenças de importação de automóveis continuam não automáticas. Na verdade, o Brasil vai apenas reduzir o prazo de análise da entrada de veículos da Argentina, que atualmente pode levar até 60 dias.

As medidas foram acertadas hoje pelo secretário executivo do ministério, Alessandro Teixeira, e o secretário da Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi. Os dois conversaram por telefone e marcaram uma reunião na próxima segunda (25) e terça-feira (26) em Buenos Aires para discutir o impasse comercial criado pelas licenças não automáticas. De acordo com o ministério, a agilização das liberações representa um gesto de boa vontade dos dois países em chegar a um entendimento.

Fonte: Agência Brasil.

Custos devem atrasar crescimento do setor conteinerizado

20/05/2011

Custos devem atrasar crescimento do setor conteinerizado

Volume de carga global deve crescer até 10,7% neste ano.
O volume de contêineres na indústria marítima deve crescer dois dígitos até 2012, mas o aumento no combustível, no afretamento das embarcações e nos custos de construção dos navios pode enfraquecer os lucros das transportadoras nos próximos meses. Ao menos é o que prediz o consultor Philippe Hoehlinger, em seu último relatório trimestral sobre a indústria.

"Agora que finalmente quase todos os indicadores estão saindo do vermelho, os custos operacionais devem estragar a festa", afirmou ele em seu relatório publicado na SeaAxis, do Axis Intermodal Group. Hoehlinger prevê um crescimento de 10,7% no volume de cargas neste ano e 11,2% para o ano que vem. No ano passado esse volume teve queda de 12,6%. Já a capacidade das embarcações deve aumentar em 11,6% em 2011 e 9,4% em 2012.

O analista afirmou também que as taxas de frete devem subir 10% no trimestre corrente e 15% no terceiro trimestre, o que contrasta com a previsão menos otimista da Alphaliner, que disse que as taxas dos contêineres estão tendendo para baixo e com pouco sinal de melhoras para antes do meio do ano.

Uma série de transportadoras marítimas como a APL, a Hanjin, a Hapag-Lloyd, a Evergreen e a CSAV registraram queda no primeiro trimestre deste ano e outras alertaram que o aumento gradativo dos custos pode mesmo ferir os lucros.

Hoehlinger, no entanto, enfatizou que as taxas aumentadas podem compensar o aumento dos preços de combustível - que devem ficar acima de US$ 600 por barril durante o ano -, as taxas de afretamento, que aumentaram 30% nos primeiros três meses, e os custos materiais, que estão elevando os preços dos contêineres e dos navios.

Fonte: Guia Marítimo

Ligação direta Bahia-China: nova rota gera oportunidades

19/05/2011

Até esta semana, levar mercadorias da Bahia para a China era um verdadeiro desafio. Os produtos passavam até 60 dias sendo transportados, a custos exorbitantes, sem falar na utilização de dois ou mais meios de transporte para a carga, o que muitas vezes ocasionava prejuízos. Esta realidade mudou com o início da operação da linha direta entre Bahia e China. O primeiro navio de contêineres partiu ontem do Porto de Salvador diretamente para a Ásia, sem escalas, encurtando o tempo de escoamento das mercadorias para 25 dias.



Segundo o diretor presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Rebouças, a linha que parte de Salvador para a China será a de menor tempo de trânsito no país. “Com isso, as cargas perecíveis correm menos risco de perda, por exemplo”, analisou.



Rebouças observou que agora o porto baiano é capaz de receber qualquer embarcação que navegue no Hemisfério Sul. “Mas a Bahia ainda precisa melhorar a acessibilidade terrestre”.



“Esta rota torna o frete mais barato e gera um faturamento mais rápido para os comerciantes ”, explicou o diretor executivo do Terminal de Contêineres de Salvador (Tecon), Demir Lourenço Júnior.



Dragagem


Criar a primeira rota comercial por navio entre a Bahia e a China só foi possível graças às obras de dragagem do Porto de Salvador, o que aumentou a profundidade de 12 para 15 metros, possibilitando a atracação de navios de maior porte. “Nos últimos anos, o tamanho dos navios que vêm para a costa brasileira cresceu muito. Agora, estamos fazendo a contenção, que está com 60% das obras concluídas, e depois podemos partir para as obras de aprofundamento do berço (local do porto onde os navios ficam atracados), que hoje tem 12 metros de profundidade e chegará a 15 metros até agosto”, pontuou Lourenço.



De acordo com ele, a expansão do Porto de Salvador demorou mais do que o necessário, mas com a entrada em operação desta linha direta, a expectativa do Tecon é de que outros armadores (proprietários dos navios) se interessem em manter rotas comerciais com a Bahia. “Foram quase cinco anos para assinar um termo aditivo contratual. É um absurdo que até o momento a Bahia não tivesse uma linha direta com a China, o país com maior demanda comercial do Brasil” destacou.



Agricultura


Lourenço informou que, atualmente, no Oeste baiano, são produzidas 200 mil toneladas de algodão que saem do país através de portos de outros estados, como São Paulo (Porto de Santos) e Santa Catarina (Porto de Itajaí). O mesmo acontece com a manga e as uvas produzidas no Vale do São Francisco.



“Nossos produtores não precisam mais fazer o produto rodar tanto antes de ser exportado. Nossa expectativa é escoar 30% do algodão produzido no Oeste baiano para a China diretamente de Salvador, em menor tempo e com custo mais barato”, frisou.



E, ao que tudo indica, a agricultura será bastante beneficiada por essa rota. “O governo do estado tem feito um esforço para atrair grupos chineses que desejem investir na área agrícola e esta rota facilita muito”, assegurou o superintendente de atração de investimentos da Secretaria da Agricultura, Jairo Vaz.



Do sisal ao suco congelado


O navio CMA CGM Jade, de bandeira das Ilhas Marshall, estreia o serviço do conjunto dos armadores CMA GGM, CSAV e China Shipping. A embarcação tem capacidade para transportar 4.250 TEUs (cada unidade equivale a um contêiner de 20 pés), possui 261 metros de cumprimento e 32 metros de largura.



Antes de chegar à Bahia, o CMA CGM Jade passou por portos como Hong Kong, Chiwan, Ningbo, Xangai, Busan, Manzanillo, Kingston, Port of Spain. Já no Brasil, passou pelo porto de Suape, em Pernambuco.
O navio trouxe produtos químicos como carga de importação e, na partida, sua carga de exportação era de celulose, couro, sisal e suco congelado.
Segundo o diretor presidente da Codeba, José Rebouças, a previsão é de que toda semana saia um navio da Bahia para a China.



Logística ainda precisa de reforço


As obras do Porto de Salvador mostram que a Bahia está correndo atrás do prejuízo em infraestrutura logística, porém, não é o suficiente para fazer o estado superar, a curto prazo, tantos anos sem investimentos estruturais significativos no setor. Um relatório da Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (Usuport), divulgado no começo deste mês, aponta que os desafios ainda são muitos para assegurar a competitividade e a atração de investimentos para o estado. De acordo com o relatório, a Bahia precisa de pelo menos 48 obras para tornar sua logística mais eficiente. No documento, que já foi entregue ao governo estadual, são propostas intervenções que devem acontecer entre 2011 e 2014.



“Fazer a dragagem do Porto de Salvador é o mínimo do mínimo que precisa ser feito. É um sinal positivo, porém, só isso não resolve uma demanda com tanto tempo de atraso”, alfinetou o presidente em exercício da Usuport, Marconi Oliveira. Ele defendeu que é a infraestrutura adequada que gera desenvolvimento. “Precisamos de um novo terminal de contêineres, e já se fala sobre isso há mais de dez anos. Se hoje a Bahia tem uma fuga de carga para outros locais é porque nós não temos condição de atender a essa demanda”.



Oliveira observou que a Baía de Todos os Santos reúne características inigualáveis para facilitar a atividade portuária. “Com essas condições e para atender à demanda, há uma previsão da Usuport de que precisaremos de pelo menos mais quatro portos até 2020”, disse. Segundo o presidente da Codeba, o processo de modernização no setor de logística deve ser constante. “A tendência é que sempre aumente a demanda. Novas ampliações serão exigidas, mas tudo tem seu tempo”, rebateu.



Rota Bahia China


60 dias era o tempo que a carga levava para ir até a China
30% a produção de algodão do oeste baiano já pode ser exportada por navio nessa rota
25 dias é o novo tempo de transporte de carga até a China


Fonte: Jornal Correio