domingo, 18 de setembro de 2011

COURO - EXPORTAÇÕES DE COUROS SE RECUPERAM EM AGOSTO DEPOIS DOS EMBARQUES MENORES DURANTE OS MESES DE JUNHO E JULHO

COURO - EXPORTAÇÕES DE COUROS SE RECUPERAM EM AGOSTO DEPOIS DOS EMBARQUES MENORES DURANTE OS MESES DE JUNHO E JULHO
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de couros e peles atingiram no mês de agosto de 2011 um total de US$ 191,2 milhões e 31,3 milhões de quilos.

O valor exportado significa um aumento de 29% em comparação com o mês anterior e de 14% em relação a junho.

"À primeira vista este resultado representa uma reação extraordinária no desenvolvimento das exportações, mas na sua essência é primordialmente consequência da normalização dos embarques para a Itália que foram fortemente reprimidos durante os meses de junho e julho em decorrência do fechamento dos curtumes italianos durante as férias no mês de agosto", explica o presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Wolfgang Goerlich.

De acordo com ele, a média exportada por mês durante o primeiro semestre de 2011 foi de 32,4 milhões de quilos, caiu para 27,3 em junho e 22,6 em julho e mesmo com a recuperação de agosto, para 31,3 milhões de quilos ainda ficou abaixo da média dos primeiros seis meses.

O total das exportações do setor couro durante os primeiros oito meses de 2011 atingiu US$ 1,4 bilhão, superando o valor exportado durante o mesmo período de 2010 em 18% enquanto o volume físico permaneceu estável.

A crise econômica internacional, atingindo todos os mercados de consumo, dificulta qualquer prognóstico em referência ao comportamento das exportações para os quatro meses restantes do ano. As últimas medidas tomadas pelo governo brasileiro no sentido de baixar os juros e melhorando as perspectivas cambiais representam sinais positivos para o setor exportador.

Por outro lado, a situação dos abates e consequentemente a disponibilidade de matéria prima para os curtumes não deve melhorar e também continuará comprometida a nossa competitividade e rentabilidade, pelos problemas resumidos no alto "Custo Brasil". "Levando em consideração todos estes fatores e o enorme esforço do setor para defender e ampliar suas conquistas no mercado externo, acreditamos ser possível atingir a nossa meta de exportar em 2011 um total de US$ 2 bilhões, 15% a mais do que em 2010", diz Goerlich.

O executivo lembra que os esforços para promover o couro brasileiro no mercado mundial estão sendo intensificados para compensar os fatores adversos, tanto em relação aos custos internos como às barreiras globais. O programa "Brazilian Leather" desenvolvido pelo CICB com a APEX-BRASIL está indo a pleno vapor, inclusive na atual Feira em Xangai onde a presença brasileira bateu um novo recorde. Outro empenho digno de nota é a realização do Primeiro Congresso Mundial de Couro, no dia 9 de novembro de 2011, no Rio de Janeiro. "Será uma grande oportunidade para apresentarmos ao mundo a qualidade e a excelência do couro brasileiro", afirma o presidente do CICB.

Nos oito meses deste ano, China e Hong Kong, Itália e Estados Unidos são os principais destinos do couro nacional; Brasil também aumenta embarques para Alemanha, Coréia do Sul, México, Taiwan, Uruguai, Espanha e Nicarágua

De janeiro a agosto de 2011, os principais mercados do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, com US$ 413,68 milhões (29,6% de participação e aumento de 4%); Itália, com US$ 323,16 milhões (23,1% de participação e elevação de 24%); e Estados Unidos, com US$ 147,77 milhões (10,6% e crescimento de 17%).

Nos oito meses do ano, Alemanha com US$ 66 milhões (4,7% de participação e aumento de 92%), Coréia do Sul, com US$ 47,45 milhões (3,4% e 86% de crescimento), México (US$ 43,25 milhões, incremento

de 56%), Vietnã (US$ 40,62 milhões, elevação de 14 %) e Taiwan (Formosa, US$ 25,46 milhões, 91%) foram importantes destinos das exportações brasileiras.

Entre outros países que aumentaram as aquisições do produto nacional figuram Portugal (US$ 15,6 milhões, 52%), Uruguai (US$ 13,65 milhões, 82%), Espanha (US$ 11,56 milhões, 89%), e Nicarágua que, após uma participação inexpressiva em 2010, saltou 19 vezes, de US$ 555 mil para US$ 10,52 milhões.

Ranking dos estados exportadores de janeiro a agosto de 2011

O Relatório do CICB informa no balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros nos oito meses do ano, em relação ao acumulado do ano passado, a liderança do Rio Grande do Sul (US$ 343,67 milhões, 24,6% de participação) como maior exportador nacional, seguido por São Paulo (US$ 311,94 milhões, 22,3% de participação), Paraná (US$ 157,4 milhões, 11,3%) e Ceará (US$ 115,74 milhões, 8,3%).

Os demais estados no ranking nacional são Goiás (US$ 115,15 milhões), Bahia (US$ 87,8 milhões), Minas Gerais (US$ 69,96 milhões), Mato Grosso do Sul (US$ 58,61milhões), Mato Grosso (US$ 57,84 milhões) e Santa Catarina (US$ 31,17 milhões).

Fonte: CICB (14/9/2011)

COMÉRCIO EXTERIOR - Importação de maçã cresce 48%

Com o real forte e a perda de qualidade da safra de 2011 em função do granizo, mais maçãs importadas estão chegando ao mercado nacional.

De janeiro a agosto, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume de frutas trazidas de fora do país aumentou 47,7% e alcançou 50,8 mil toneladas.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Pérès, a Argentina é a principal origem das frutas importadas. De acordo com os dados da Secex, o país vizinho exportou cerca de 40,1 mil toneladas da fruta para o Brasil nos últimos oito meses, o que corresponde a 79% de todo o volume que foi importado no mesmo intervalo.

Conforme a pesquisa de orçamento familiar do IBGE, o consumo per capita de maçã era de 1,68 quilo por habitante/ano em 2002. Em 2008, saltou para 2,15 quilos por habitante, um incremento de 28% em seis anos. A avaliação da entidade é que o consumo tende a subir em 2011 em função da pressão maior da oferta de frutas no mercado.

Pérès diz que a maçã argentina chega a um custo final de cerca de R$ 45 a caixa no Brasil, enquanto a fruta nacional sai por R$ 36. Segundo o dirigente, o que realmente prejudica o mercado nacional é a chegada de uma fruta de qualidade inferior comercializada na faixa de R$ 30.

De acordo com Evanir Almeida, diretor comercial da Renar Maçãs, apesar de aumento no volume da safra, o granizo rebaixou a qualidade das maçãs colhidas, o que representou uma queda de preço médio entre 5% e 6%. Para o executivo, a importação ainda não causa tanto desconforto para os negócios da Renar porque o brasileiro não tem no seu hábito de consumo a fruta argentina.

Apesar de ser vermelha e brilhante, o sabor da maçã "hermana" é menos ácido e mais poroso do que as nacionais. Por aqui, as modalidades mais populares são Fuji e Gala. "Indiretamente, o preço das frutas importadas acaba influenciando no valor praticado no mercado", diz Almeida.

Para a Sanjo, de São Joaquim (SC), as condições climáticas levaram a safra a recuar para 40 mil toneladas este ano ante 43 mil toneladas em 2010. O granizo reduziu em aproximadamente 7% a remuneração dos produtores da cooperativa - cerca de R$ 4 milhões deixaram de chegar ao produtor e, consequentemente, à economia regional, informou a empresa.

Na Agrícola Fraiburgo, também catarinense, houve impacto de 7% na produção. A empresa diversificou os pomares em quatro áreas diferentes - São Joaquim, Vacaria, Fraiburgo e Urupema - para minimizar os efeitos climáticos sobre as frutas. Foram colhidas cerca de 30 mil toneladas. Ao todo, a Agrícola movimentou 60 mil toneladas da fruta, considerando a produção de agricultores integrados.

Apesar de o granizo ter prejudicado a safra de 2011, o presidente da associação diz que o câmbio é o grande fator a favorecer a importação das frutas. O real valorizado também prejudicou a exportação das frutas brasileiras para o mercado europeu, um dos principais destinos.

"O mercado europeu estava retraído nos últimos dois anos, mas neste momento os produtores do Chile e Argentina estão vendendo com muita força para lá", afirma Ricardo Burchardt, supervisor comercial da Agrícola Fraiburgo. De acordo com a Secex, o volume de maçã exportado nos primeiros oito meses do ano teve uma queda de 53% sobre o mesmo período de 2010, atingindo 48,7 mil toneladas.

O presidente da ABPM, Pierre Pérès, também questiona o sistema de fiscalização do Ministério da Agricultura na Argentina. De acordo com ele, a vigilância, que era realizada no país vizinho com postos instalados em Mendoza e Rio Negro, atualmente fica restrita às áreas de fronteiras. "Em muitos casos, só é aberto a traseira do caminhão e vistoriada parte da carga", conta ele.

Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Agricultura informa que houve alterações no Sistema Integrado de Medidas Fitossanitárias de Mitigação de Riscos (SMR) para a praga Cydia pomonella nas culturas de maçã, pera e marmelo vindos da Argentina. Com isso, a fiscalização brasileira foi restrita a apenas duas vezes por ano em território argentino, por técnicos do Departamento de Sanidade Vegetal. Segundo o Ministério, portanto, não existe mais necessidade de o Brasil manter escritórios naquele país.

Fonte: Valor Econômico (15/9/2011)

domingo, 11 de setembro de 2011

Irã torna-se o maior comprador de produto in natura brasileiro

08/09/2011

Irã torna-se o maior comprador de produto in natura brasileiro / Samantha Pearson

O Irã ultrapassou a Rússia e tornou-se o maior comprador de carne bovina do Brasil, fortalecendo os laços controversos entre os dois países e aprofundando o dilema na política externa da presidente Dilma Rousseff.

O Brasil vendeu US$ 61,7 milhões em carne bovina in natura para o Irã em agosto passado. Com isso, em valor, o país do Oriente Médio tornou-se o maior mercado para a carne brasileira in natura pela primeira vez na história, informou ao Financial Times a Associação Brasileira das Indústria Exportadoras de Carne (Abiec).

"O Irã se tornou um parceiro comercial muito importante para o Brasil; nós nos tornamos muito mais próximos nos últimos anos", disse Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec.

Com o rápido crescimento populacional do Irã e maior estabilidade política num país alimentado pela demanda por commodities, as exportações de carne bovina brasileira para o Irã cresceram mais de 300 vezes na década passada.

Embora o Brasil também exporte grandes quantidades de açúcar e soja para o Irã, a carne bovina é o principal produto de exportação, respondendo por 37% do valor total de embarques nos primeiros seis meses de 2011, de acordo com o Ministério da Indústria e Comércio (MDIC).

"O Irã é um mercado particularmente bom para o Brasil porque compra os cortes mais caros e sempre paga em dia", disse Sampaio.

A Rússia alcançou a posição de principal mercado para a exportação de carne bovina brasileira em 2010, mas as encomendas caíram bruscamente nos últimos meses como resultado do embargo à importação de carnes brasileiras alegando preocupações sanitárias, permitindo com que o Irã assumisse o primeiro lugar.

Em junho, a Rússia baniu a importação de carnes bovinas brasileiras vindas de 85 plantas. Grupos da indústria, porém, afirmam que o embargo é uma forma de chantagem para que o Brasil apoie a entrada da Rússia na Organização Mundial de Comércio (OMC).

Depois de atingir US$ 1,07 bilhão em 2010, as exportações de carne bovina caíram drasticamente nos últimos meses e totalizaram apenas US$ 52,2 milhões no último mês.

Com a desaceleração da economia no mundo desenvolvido, o Brasil precisou recorrer cada vez mais aos mercados emergentes como Irã e Rússia para comprar suas exportações. Durante décadas, a União Europeia foi o maior cliente para a carne bovina brasileira, mas após a crise financeira global de 2008 as exportações de carne para a Europa caíram drasticamente, atingindo apenas US$ 713,3 milhões no último ano.

Fonte: Valor Econômico (8/9/2011)

COMÉRCIO EXTERIOR - Receita com embarque de veículos cresce 22%

09/09/2011
COMÉRCIO EXTERIOR - Receita com embarque de veículos cresce 22%
Exportações renderam US$ 1,39 bilhão em agosto. No acumulado do ano, as vendas externas somam US$ 9,89 bilhões. Produção e licenciamentos foram recordes no mês.

As exportações brasileiras de veículos renderam US$ 1,39 bilhão em agosto, um aumento de 7,5% sobre julho e de 22,2% e comparação com agosto do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (08) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Apesar do crescimento das receitas, o número de unidades embarcadas em agosto (44.878) foi 3,5% menor do que o de julho. Em relação a agosto de 2010, no entanto, houve avanço de 4,7%.

No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 9,89 bilhões, 23,1% a mais do que no mesmo período de 2010, segundo a Anfavea. Foram exportados 341.320 veículos, um acréscimo de 5,2% na mesma comparação.

A produção e a venda de veículos no mercado interno foram recordes no mês passado. Foram fabricadas 325,3 mil unidades, um aumento de 5,9% sobre julho e de 5,5% sobre agosto de 2010.

Nos oito primeiros meses de 2011, saíram das fábricas brasileiras 2,34 milhões de veículos, um crescimento de 4,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já os licenciamentos somaram 327,4 mil em agosto, 6,9% a mais do que em julho e 4,7% a mais do que em agosto de 2010. No acumulado de 2011, os licenciamentos chegaram a 2,37 milhões, avanço de 8% sobre o mesmo período do ano passado.

Os veículos importados responderam por 22,4% do total comercializado no Brasil de janeiro a agosto, ou 530.998 unidades, de acordo com a Anfavea. Ou seja, o País importa mais do que exporta.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe (9/9/2011)

Imposto de Importação de sete produtos fica mais caro

09/09/2011

Imposto de Importação de sete produtos fica mais caro
A Camex (Câmara de Comércio Exterior) aumentou a taxa de importação de sete produtos, que foram incluídos na lista de exceção à TEC (Tarifa Externa Comum), como por exemplo, os aparelhos de ar-condicionado do modelo split, com capacidade inferior a 7.500 btus, bicicletas comuns e pneus de bicicleta. Essa medida pode ser tomada para reduzir ou aumentar o imposto de importação de produtos que vêm de fora do Brasil.

O secretário executivo da Camex, Emílio Garófalo, explica que, com a valorização cambial e a crise econômica, houve aumento no número de importações, o que traz a necessidade de fazer essa elevação temporária das alíquotas. "Isso não é garantia de que as alíquotas ficarão a esse nível", ressalta. A revisão da lista de exceção ocorre a cada seis meses.

Já para a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, a medida mostra a preocupação do governo em assegurar a competitividade internacional. Ela afirma que a TEC brasileira, geralmente, é utilizada para reduzir o Imposto de Importação. "O aumento é reflexo da preocupação do governo com importações crescentes e setores específicos da indústria afetados por essa importação", defendeu.

O Imposto de Importação das bicicletas passou de 20% para 35%, porém as bicicletas de competição ficam isentas da nova alíquota. No caso dos aparelhos de ar-condicionado, a alíquota, que antes era de 18%, foi fixada em 35%. Também passa a ser taxada em 35% a importação de pneus de borracha de bicicletas, porcelanatos, partes referentes a unidades condensadoras ou evaporadoras para fabricação de aparelhos de ar-condicionado, barcos a motor e rodas e eixos ferroviários.

Fonte: Guia marítimo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Porto do Rio Grande tem aumento de 9,1% neste ano

08/09/2011

Porto do Rio Grande tem aumento de 9,1% neste ano
O Porto do Rio Grande registrou aumento de 9,1% na movimentação de janeiro a julho de 2011, em relação ao mesmo período do ano anterior. No total desses meses, foram movimentadas 18,3 milhões de toneladas, superando as 16,8 milhões em 2010. Segundo o porto, esse número ultrapassa a movimentação total registrada em 2005, de 18,01 milhões de toneladas.

Em julho deste ano, a movimentação de 2,8 milhões de toneladas apresentou recuperação de 10,2% em relação a junho, com 2,6 milhões de toneladas. Em relação a julho de 2010, o crescimento foi de 6,86%, já a tonelagem média de janeiro a julho de 2011 atingiu 2,6 milhões de toneladas. Além disso, a quantidade de embarcações (navios+barcaças) que operaram no Porto do Rio Grande somaram 1.966, registrando crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior.

O Suprg (Setor de Estatística da Superintendência do Porto do Rio Grande) anunciou que nestes sete meses, as operações de carga, descarga e transbordos com granéis sólidos representaram 65,74% do total movimentado. Já o segmento de carga geral representou 22,52% e o de granel líquido, 11,74%. O crescimento do granel sólido em relação ao ano anterior foi de 18,82%, já os segmentos de carga geral e granel líquido tiveram queda de 7,71% e 1,56%, respectivamente.

Na movimentação de sólidos a granel, as operações de carga e descarga com grãos agrícolas representaram a 73,84% das operações, de janeiro a julho deste ano, contra 68,78% em 2010. A mercadoria com maior volume movimentado foi a soja em grão, mas o arroz foi o que obteve maior percentual de crescimento, com 115,66%, seguido do trigo e do farelo de soja, com respectivamente, 98,13% e 17,88%

A China foi o maior comprador de soja em grão (79,25%) movimentada no Porto do Rio Grande, dos 91,4% do total que foram enviados ao mercado externo. Nos primeiros sete meses de 2011, 79 navios carregaram soja em grão, no Porto do Rio Grande. Já os principais destinos das exportações de trigo, durante este mesmo período, foram África do Sul, Árgélia, Arábia Saudita, Bangladesh, Benin, Djibouti, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia, Israel, Líbia, Marrocos e Nigéria. E as exportações de arroz têm como principais destinos países da África.

O Porto do Rio Grande registrou movimentação de contêineres de 366,9 milhões de Teus, de janeiro a julho deste ano. E, de acordo com o Setor de Estatística da SUPRG, a movimentação de veículos da GM registrou aumento de 15,5% em relação a 2010.

Fonte: Guia Marítimo

Maersk investe US$ 12 bilhões em 2011 para manter liderança

08/09/2011

Maersk investe US$ 12 bilhões em 2011 para manter liderança
De acordo com o grupo Maersk, o fluxo de caixa e equilíbrio da balança da empresa tornam possível investir em um crescimento lucrativo dos negócios no longo prazo, apesar dos riscos e volatilidade do mercado no curto prazo. "O transporte de contêineres continuará sendo uma indústria com altos níveis de crescimento e a Maersk Line irá disputar a liderança do mercado - dando margens e retornos muito competitivos", afirmou a empresa em seu website. "O foco no cliente junto a uma frota eficiente irá garantir e fortalecer a competitividade", anunciou.

A APM Terminals pretende ser o operador portuário líder mundial com retornos financeiros e crescimento acima do mercado. Também deve dar grande contribuição ao fluxo de caixa e ganhos do grupo. O relatório também afirma que só no primeiro semestre de 2011, a Maersk gastou ou investiu US$ 12 bilhões em vários projetos. "Estamos investindo em um futuro forte e promissor para o grupo e seus colaboradores", disse o CEO Nils Andersen.

"Queremos fortalecer nossas posições de mercado, especialmente em mercados emergentes, e nosso foco será primeiramente no cerne dos negócios de duas indústrias, navegação e petróleo e gás", afirmou o executivo.

Na indústria de navegação, duas atividades centrais - transporte de contêineres e operações em terminais - serão prioridade no investimento para maior crescimento, enquanto os investimentos da Maersk Tankers, Damco e Svitzer irão focalizar oportunidades de mercado", afirmou a companhia em anúncio.


Fonte: Guia Marítimo