28/01/2011
Meta de crescimento deve ultrapassar 8%.
O mercado global de contêineres pode sofrer uma expansão superior a 8% neste ano, de acordo com o CEO da A.P.Moller-Maersk, Nils Andersen. A nova projeção é superior ao índice de 6% inicialmente divulgado pela companhia há 11 semanas. "Estamos otimistas quanto à taxa de crescimento, cogitamos algo entre 6% e 8% mas ao final do ano podemos observar um crescimento ainda maior do que isso", afirmou o executivo durante visita ao Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça).
A Maersk havia revisado sua previsão de lucro para 2010 em novembro, declarando que os valores de frete e volumes dariam o suporte necessário para a empresa contabilizar o maior lucro de sua história, após ter acumulado perdas no exercício anterior em virtude da crise.
Anteriormente, Andersen havia declarado que, apesar das dívidas financeiras desacelerarem a recuperação econômica dos EUA e Europa, o trade global continuaria a se desenvolver, e a Maersk poderia adicionar capacidade em curto prazo. Se a indústria de contêineres crescer entre 6% e 8% neste ano, a Maersk será capaz de manter sua participação de mercado - em torno de 14,4%, segundo a Alphaliner - sem ter que encomendar mais embarcações para incrementar a capacidade.
"Não acho que perderemos participação alguma este ano", afirmou o executivo.
"Ganhamos bastante market share em 2009, quando os mercados estavam ruins. Devolvemos uma parte desta participação em 2010 porque simplesmente não tínhamos capacidade suficiente".
domingo, 30 de janeiro de 2011
Complexo portuário Imbituba escoou 1,9 milhão de toneladas
28/01/2011
O Porto de Imbituba movimentou, no ano passado, 1.911.104 toneladas de cargas, sendo a melhor movimentação desde 1989, quando foram escoadas 2.046.726 toneladas. Os dados foram apresentados pelo Administrador do Porto, Jeziel Pamato de Souza.
"Isto é reflexo do aumento de serviços que a fronteira Imbituba dispõe. Entretanto, nosso porto está passando por obras de ampliação e os resultados destes investimentos só serão percebidos a partir da conclusão, em abril-maio deste ano, do novo cais de 660 metros contínuos para acostagem, já com 300 metros liberados pela Alfândega e em operação, além da chegada dos portêineres Super Post Panamax (em meados do segundo semestre de 2011) e a execução das obras de dragagem de aprofundamento para 15 metros, cujo edital a Secretaria de Portos da Presidência da República deve publicar logo agora em fevereiro ", finalizou Barreto.
A previsão é de que o Porto de Imbituba seja capaz de receber navios com mais de 6.500 contêineres já no segundo semestre de 2011, beneficiando diretamente toda a indústria da Região Sul do país e a cadeia logística do Mercosul. Os investimentos totais para a modernização do Terminal de Contêineres são de aproximadamente R$280 milhões, integralmente financiados pela arrendatária, a empresa Santos Brasil, em cumprimento às obrigações assumidas no Contrato de Arrendamento.
O Porto de Imbituba movimentou, no ano passado, 1.911.104 toneladas de cargas, sendo a melhor movimentação desde 1989, quando foram escoadas 2.046.726 toneladas. Os dados foram apresentados pelo Administrador do Porto, Jeziel Pamato de Souza.
"Isto é reflexo do aumento de serviços que a fronteira Imbituba dispõe. Entretanto, nosso porto está passando por obras de ampliação e os resultados destes investimentos só serão percebidos a partir da conclusão, em abril-maio deste ano, do novo cais de 660 metros contínuos para acostagem, já com 300 metros liberados pela Alfândega e em operação, além da chegada dos portêineres Super Post Panamax (em meados do segundo semestre de 2011) e a execução das obras de dragagem de aprofundamento para 15 metros, cujo edital a Secretaria de Portos da Presidência da República deve publicar logo agora em fevereiro ", finalizou Barreto.
A previsão é de que o Porto de Imbituba seja capaz de receber navios com mais de 6.500 contêineres já no segundo semestre de 2011, beneficiando diretamente toda a indústria da Região Sul do país e a cadeia logística do Mercosul. Os investimentos totais para a modernização do Terminal de Contêineres são de aproximadamente R$280 milhões, integralmente financiados pela arrendatária, a empresa Santos Brasil, em cumprimento às obrigações assumidas no Contrato de Arrendamento.
domingo, 23 de janeiro de 2011
MSC amplia market share global
21/01/2011
Armador detém 12,9% de participação no mercado.
A MSC (Mediterranean Shipping Co.) ampliou seu market share global no ano de 2010, chegando a deter 12,9% de participação no mercado. Segundo as estatísticas da Alphaliner, a frota da MSC cresceu 370 mil Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) no ano passado para 1,9 milhões de Teus, enquanto a capacidade da Maersk - primeira colocada no ranking mundial - cresceu 110 mil Teus para 2,2 milhões de Teus.
O diretor da empresa, Gianluigi Aponte, descarta a possibilidade de que a MSC poderia ultrapassar a Maersk para se tornar o número um do mundo. "Para nós, ser número um não tem importância. O importante é ser lucrativa e não ser o número um, dois ou três", afirmou o executivo.
O rápido crescimento do armador em 2010 refletiu a chegada de um grande número de novas construções, além de outras unidades agendadas para este ano 2011, ao passo que a Maersk tem um abrandamento temporário do seu programa de entregas.
Aquisições
A MSC é o único armador a figurar entre as cinco principais linhas de contêiner que expandiu sua influência no mercado sem adquirir outras companhias. Primeira no ranking global, a Maersk Line já se envolveu em uma série de aquisições, incluindo as companhias Sea-Land e P&O Nedlloyd. O mesmo aconteceu com a francesa CMA CGM, terceiro maior armador do mundo, que ao longo dos anos adquiriu diversas linhas, como Delmas e MacAndrews. A Evergreen resgatou a Lloyd Triestino, enquanto que a Hapag-Lloyd aumentou sua participação mundial após a aquisição da CP Ships, realizada em 2005.
A MSC é a única exceção, tendo conquistado maior participação sem realizar aquisições. Embora a empresa tenha parceria com o Grupo Grimaldi Lines e Moby Lines na estatal operadora Tirrenia di Navigazione, a MSC nunca demonstrou interesse em comprar uma outra linha de contêineres.
O armador construiu um extenso portfólio portuário, e agora é o 6° maior operador de contêineres - em termos de movimentação. De acordo com a Drewry Shipping Consultants, os volumes totalizaram 8,2 milhões de Teus, em 2009, dando à empresa uma quota de mercado de 1,7%.
Porém, a segunda maior operadora da frota mundial de contêineres não considera a atividade portuária como segmento principal. Os terminais em que a MSC tem participações são considerados como investimentos estratégicos para proteger o seus negócios principais. "Não é necessário deter 100% deste negócio," disse Aponte.
Segundo o executivo, a linha já conta com uma extensa rede global, então a compra de outra operadora provavelmente resultaria em uma duplicação de serviços, que teriam de ser cortados. "Nós não precisamos adquirir nenhuma empresa. Nós já cobrimos o mundo", afirma.
Fonte: Guia Marítimo
Armador detém 12,9% de participação no mercado.
A MSC (Mediterranean Shipping Co.) ampliou seu market share global no ano de 2010, chegando a deter 12,9% de participação no mercado. Segundo as estatísticas da Alphaliner, a frota da MSC cresceu 370 mil Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) no ano passado para 1,9 milhões de Teus, enquanto a capacidade da Maersk - primeira colocada no ranking mundial - cresceu 110 mil Teus para 2,2 milhões de Teus.
O diretor da empresa, Gianluigi Aponte, descarta a possibilidade de que a MSC poderia ultrapassar a Maersk para se tornar o número um do mundo. "Para nós, ser número um não tem importância. O importante é ser lucrativa e não ser o número um, dois ou três", afirmou o executivo.
O rápido crescimento do armador em 2010 refletiu a chegada de um grande número de novas construções, além de outras unidades agendadas para este ano 2011, ao passo que a Maersk tem um abrandamento temporário do seu programa de entregas.
Aquisições
A MSC é o único armador a figurar entre as cinco principais linhas de contêiner que expandiu sua influência no mercado sem adquirir outras companhias. Primeira no ranking global, a Maersk Line já se envolveu em uma série de aquisições, incluindo as companhias Sea-Land e P&O Nedlloyd. O mesmo aconteceu com a francesa CMA CGM, terceiro maior armador do mundo, que ao longo dos anos adquiriu diversas linhas, como Delmas e MacAndrews. A Evergreen resgatou a Lloyd Triestino, enquanto que a Hapag-Lloyd aumentou sua participação mundial após a aquisição da CP Ships, realizada em 2005.
A MSC é a única exceção, tendo conquistado maior participação sem realizar aquisições. Embora a empresa tenha parceria com o Grupo Grimaldi Lines e Moby Lines na estatal operadora Tirrenia di Navigazione, a MSC nunca demonstrou interesse em comprar uma outra linha de contêineres.
O armador construiu um extenso portfólio portuário, e agora é o 6° maior operador de contêineres - em termos de movimentação. De acordo com a Drewry Shipping Consultants, os volumes totalizaram 8,2 milhões de Teus, em 2009, dando à empresa uma quota de mercado de 1,7%.
Porém, a segunda maior operadora da frota mundial de contêineres não considera a atividade portuária como segmento principal. Os terminais em que a MSC tem participações são considerados como investimentos estratégicos para proteger o seus negócios principais. "Não é necessário deter 100% deste negócio," disse Aponte.
Segundo o executivo, a linha já conta com uma extensa rede global, então a compra de outra operadora provavelmente resultaria em uma duplicação de serviços, que teriam de ser cortados. "Nós não precisamos adquirir nenhuma empresa. Nós já cobrimos o mundo", afirma.
Fonte: Guia Marítimo
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Brasil deve subir para o quarto lugar em vendas globais
10/01/2011
Brasil deve subir para o quarto lugar em vendas globais
O Brasil deve subir para o quarto lugar no ranking mundial de vendas de veículos, em 2010. Segundo Cledorvino Belini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), o País deve ficar à frente da Alemanha, mas atrás de China, Estados Unidos e Japão.
O ranking de 2010, no entanto, ainda não foi fechado. Entre os maiores produtores, o Brasil deve ficar na sexta posição. "O ano de 2011, ainda é uma incógnita que depende do que vai acontecer na Europa", afirma Belini.
A entidade informou também que revisou positivamente sua projeção de vendas de automóveis no mercado interno em 2011. Antes, estimava vendas de 3,620 milhões de unidades. Agora, acredita que serão vendidos 3,690 milhões de veículos ao longo do ano.
Segundo Belini, a estimativa é que em 2011 as exportações de veículos montados recuem 3,4% em volume, mas avancem 1,6% em valor. Considerando veículos montados e CKD, a queda nas exportações deve ser de 4,7%. As exportações de máquinas agrícolas este ano devem recuar 4,8%.
Fonte: Agência Estado.
Brasil deve subir para o quarto lugar em vendas globais
O Brasil deve subir para o quarto lugar no ranking mundial de vendas de veículos, em 2010. Segundo Cledorvino Belini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), o País deve ficar à frente da Alemanha, mas atrás de China, Estados Unidos e Japão.
O ranking de 2010, no entanto, ainda não foi fechado. Entre os maiores produtores, o Brasil deve ficar na sexta posição. "O ano de 2011, ainda é uma incógnita que depende do que vai acontecer na Europa", afirma Belini.
A entidade informou também que revisou positivamente sua projeção de vendas de automóveis no mercado interno em 2011. Antes, estimava vendas de 3,620 milhões de unidades. Agora, acredita que serão vendidos 3,690 milhões de veículos ao longo do ano.
Segundo Belini, a estimativa é que em 2011 as exportações de veículos montados recuem 3,4% em volume, mas avancem 1,6% em valor. Considerando veículos montados e CKD, a queda nas exportações deve ser de 4,7%. As exportações de máquinas agrícolas este ano devem recuar 4,8%.
Fonte: Agência Estado.
Participação de importados deve atingir 22%
13/01/2011
Participação de importados deve atingir 22%
A participação de importados no total das vendas de veículos no mercado doméstico deve crescer para 22% (média no ano) em 2011, ante 18,8% registrado em 2010, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini.
Questionado sobre o recente aumento das vendas de automóveis asiáticos no País, especificamente, Belini disse que "não assusta" desde que as regras sejam respeitadas. O executivo admitiu, no entanto, que o aumento da presença de importados já começa a afetar a rentabilidade das montadoras instaladas no Brasil.
Segundo dados da Anfavea, em 2008 os automóveis importados respondiam por 13,3% das vendas. Em 2009, esse porcentual subiu para 15,6%, chegando a 18,8% no ano passado. No último mês de dezembro o índice alcançou 21,7%.
Considerando os veículos importados e os exportados, o saldo em 2009 foi negativo em 121.000 unidades. Em 2010, esse saldo negativo cresceu e chegou a 158 mil unidades. Em 2008, o resultado tinha sido positivo em 193 mil unidades.
De acordo com Belini, em valores, a balança comercial do setor automotivo como um todo (incluindo autopeças) foi negativa em US$ 5,7 bilhões em 2010, valor maior que o de 2009, negativo em US$ 3,7 bilhões. Em 2008, o resultado havia sido positivo em US$ 2,4 bilhões.
Fonte: Agência Estado.
Participação de importados deve atingir 22%
A participação de importados no total das vendas de veículos no mercado doméstico deve crescer para 22% (média no ano) em 2011, ante 18,8% registrado em 2010, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini.
Questionado sobre o recente aumento das vendas de automóveis asiáticos no País, especificamente, Belini disse que "não assusta" desde que as regras sejam respeitadas. O executivo admitiu, no entanto, que o aumento da presença de importados já começa a afetar a rentabilidade das montadoras instaladas no Brasil.
Segundo dados da Anfavea, em 2008 os automóveis importados respondiam por 13,3% das vendas. Em 2009, esse porcentual subiu para 15,6%, chegando a 18,8% no ano passado. No último mês de dezembro o índice alcançou 21,7%.
Considerando os veículos importados e os exportados, o saldo em 2009 foi negativo em 121.000 unidades. Em 2010, esse saldo negativo cresceu e chegou a 158 mil unidades. Em 2008, o resultado tinha sido positivo em 193 mil unidades.
De acordo com Belini, em valores, a balança comercial do setor automotivo como um todo (incluindo autopeças) foi negativa em US$ 5,7 bilhões em 2010, valor maior que o de 2009, negativo em US$ 3,7 bilhões. Em 2008, o resultado havia sido positivo em US$ 2,4 bilhões.
Fonte: Agência Estado.
Trânsito de contêineres ultrapassa meta para 2010
13/01/2011
Trânsito de contêineres ultrapassa meta para 2010
Montante de 954 mil Teus superou resultado de anos anteriores.
O Porto de Itajaí superou a expectativa de movimentação de contêineres referente ao ano de 2010, contabilizando um volume de 954.38 mil Teus (unidade equivalente a um recipiente de 20 pés). O montante excede em pouco mais de 154 mil Teus a meta estabelecida inicialmente pelo complexo, de 800 mil Teus.
O fluxo de importação de contêineres cheios apresentou taxa de crescimento de 98,26%, enquanto o desembarque de recipientes vazios teve alta de 14,63%. Em relação às exportações, o complexo incrementou em 50,23% a movimentação de contêineres cheios e 117,38% o trânsito de contêineres vazios, em relação ao exercício de 2009.
De acordo com o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham, os números de 2010 também foram superiores aos aferidos em anos anteriores. "O resultado representa um avanço de 61% em relação a 2009, de 37,6% acima do recorde anterior registrado em 2008, de 9,8 milhões de toneladas", considera o executivo.
Entre os terminais que operam as cargas conteinerizadas, o destaque vai para a APM Terminals Itajaí, que obteve elevação de 96% em relação ao ano de 2009, tendo movimentado 384.95 mil Teus em 2010. A Portonave - Terminais Portuários Navegantes, por sua vez, transitou 566,96 mil no período, crescendo 44% ante o intervalo correspondente de 2009.
O superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior lembra que o desempenho do complexo também foi notado por entidades internacionais ligadas ao setor marítimo. "O extraordinário crescimento da movimentação foi registrado pela consultoria britânica Drewry´s, que colocou o Complexo do Itajaí como o segundo porto do planeta em crescimento na movimentação de cargas, tendo como base os resultados do período de janeiro a setembro de 2010", informa o executivo, acrescentando que com os resultados obtidos, Itajaí superou os traumas da enchente de 2008 e retomou a senda do crescimento."
Fonte: Guia Marítimo
Trânsito de contêineres ultrapassa meta para 2010
Montante de 954 mil Teus superou resultado de anos anteriores.
O Porto de Itajaí superou a expectativa de movimentação de contêineres referente ao ano de 2010, contabilizando um volume de 954.38 mil Teus (unidade equivalente a um recipiente de 20 pés). O montante excede em pouco mais de 154 mil Teus a meta estabelecida inicialmente pelo complexo, de 800 mil Teus.
O fluxo de importação de contêineres cheios apresentou taxa de crescimento de 98,26%, enquanto o desembarque de recipientes vazios teve alta de 14,63%. Em relação às exportações, o complexo incrementou em 50,23% a movimentação de contêineres cheios e 117,38% o trânsito de contêineres vazios, em relação ao exercício de 2009.
De acordo com o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham, os números de 2010 também foram superiores aos aferidos em anos anteriores. "O resultado representa um avanço de 61% em relação a 2009, de 37,6% acima do recorde anterior registrado em 2008, de 9,8 milhões de toneladas", considera o executivo.
Entre os terminais que operam as cargas conteinerizadas, o destaque vai para a APM Terminals Itajaí, que obteve elevação de 96% em relação ao ano de 2009, tendo movimentado 384.95 mil Teus em 2010. A Portonave - Terminais Portuários Navegantes, por sua vez, transitou 566,96 mil no período, crescendo 44% ante o intervalo correspondente de 2009.
O superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior lembra que o desempenho do complexo também foi notado por entidades internacionais ligadas ao setor marítimo. "O extraordinário crescimento da movimentação foi registrado pela consultoria britânica Drewry´s, que colocou o Complexo do Itajaí como o segundo porto do planeta em crescimento na movimentação de cargas, tendo como base os resultados do período de janeiro a setembro de 2010", informa o executivo, acrescentando que com os resultados obtidos, Itajaí superou os traumas da enchente de 2008 e retomou a senda do crescimento."
Fonte: Guia Marítimo
domingo, 2 de janeiro de 2011
Aumentam exportações europeias para a América Latina
08/12/2010
Aumentam exportações europeias para a América Latina
As exportações oriundas da Europa para a América Latina mostraram um sólido índice de crescimento, com os volumes do terceiro trimestre em 366.900 Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), alta de 48% sobre o mesmo período no ano anterior. Segundo dados do Container Trade Statistics, o comércio nesta rota já superou os níveis de 2010, em 992 mil Teus. Em 2009, 940.262 Teus foram movimentados da Europa para a América Central e América do Sul.
Por sua vez, as exportações da Ásia para a Europa - impulsionadoras de uma das principais rotas comerciais para as companhias de transporte marítimo - caíram 10% em setembro ante o mês anterior. No entanto, as importações do terceiro trimestre ainda são superiores às de 2009 em 14,5%, uma diferença de 3,5 milhões de Teus contra 3,1 milhões de Teus no exercício anterior.
Os números da Container Trade Statistics mostram que as exportações europeias para a Ásia diminuíram em 7,2%, para 1,34 milhão de Teus, caindo quase 10,5% em setembro. O pico das movimentações comerciais entre Europa e Ásia foi em março, perfazendo 508 mil Teus. Desde então, o percentual do trade caiu pelo quinto mês consecutivo.
Já as exportações mensais europeias para o território norte-americano também obtiveram aumento, de 215 mil Teus em janeiro para 261 mil Teus em setembro, com picos de mais de 280 mil Teus durante os meses de maio, junho e julho. As importações da América do Norte para a Europa passaram de 194 mil Teus em janeiro de 2009 para 232.700 Teus em junho deste ano, caindo para 224.600 Teus em setembro.
Aumentam exportações europeias para a América Latina
As exportações oriundas da Europa para a América Latina mostraram um sólido índice de crescimento, com os volumes do terceiro trimestre em 366.900 Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), alta de 48% sobre o mesmo período no ano anterior. Segundo dados do Container Trade Statistics, o comércio nesta rota já superou os níveis de 2010, em 992 mil Teus. Em 2009, 940.262 Teus foram movimentados da Europa para a América Central e América do Sul.
Por sua vez, as exportações da Ásia para a Europa - impulsionadoras de uma das principais rotas comerciais para as companhias de transporte marítimo - caíram 10% em setembro ante o mês anterior. No entanto, as importações do terceiro trimestre ainda são superiores às de 2009 em 14,5%, uma diferença de 3,5 milhões de Teus contra 3,1 milhões de Teus no exercício anterior.
Os números da Container Trade Statistics mostram que as exportações europeias para a Ásia diminuíram em 7,2%, para 1,34 milhão de Teus, caindo quase 10,5% em setembro. O pico das movimentações comerciais entre Europa e Ásia foi em março, perfazendo 508 mil Teus. Desde então, o percentual do trade caiu pelo quinto mês consecutivo.
Já as exportações mensais europeias para o território norte-americano também obtiveram aumento, de 215 mil Teus em janeiro para 261 mil Teus em setembro, com picos de mais de 280 mil Teus durante os meses de maio, junho e julho. As importações da América do Norte para a Europa passaram de 194 mil Teus em janeiro de 2009 para 232.700 Teus em junho deste ano, caindo para 224.600 Teus em setembro.
Roterdã: porta de entrada para a União Europeia
17/12/2010
Roterdã: porta de entrada para a União Europeia
Apesar da queda nos volumes em virtude da crise, o Porto de Roterdã (Holanda) ainda recebe a maior parte da matéria-prima brasileira destinada ao mercado europeu. O trade do complexo holandês com o Brasil é composto basicamente da importação de commodities como o minério de ferro, chegando a 10.304 toneladas. Outros segmentos importantes são alimentícios (cereais, grãos, vegetais e frutas) e granéis líquidos (óleo e combustíveis).
"Roterdã é o ponto de saída mais importante para a indústria produtora de aço na Europa Ocidental", atesta o representante do porto no Brasil, André Lettieri. "Em uma base anual, cerca de 40 milhões de toneladas de minério de ferro são movimentadas pelo complexo, destinadas para os fornos de siderúrgicas como ArcelorMittal, ThyssenKruppSteel, Voest Alpine e Rogesa", afirma o executivo.
A crise econômica afetou os volumes do porto a partir do terceiro trimestre de 2008 e continuou até o segundo trimestre do ano seguinte. Logo depois, houve uma recuperação sólida impulsionada por investimentos governamentais, o fortalecimento do trade chinês e o aumento da participação de mercado em comparação aos concorrentes. "Roterdã teve melhor performance durante a crise devido à força de seu complexo industrial, boas conexões intermodais e sua infraestrutura portuária" diz Lettieri.
A maior parte do minério importado ao porto holandês chega do Brasil. Em 2008, aproximadamente 27 milhões de toneladas de ferro foram movimentadas do País a Roterdã. Um ano depois, o volume apresentou queda de pouco mais do que 10 milhões de toneladas. "Se houve alguma mercadoria mais afetada pela crise de 2009, foi o minério de ferro, com os índices de produção europeus declinando em mais de 30% em relação a 2008", computa Lettieri. No entanto, em 2010 o porto obteve um retorno na produção de aço e na demanda pelo minério e as estimativas para o fechamento do ano apontam uma movimentação de 40 milhões de toneladas da commodity. "Recentemente, tivemos um grande fluxo de exportação de placas de aço do Brasil para o continente europeu, com destino à usina CSA da Thyssen Krupp (Duisburg, Alemanha)".
No segmento de contêineres, o trade com a América do Sul não sofreu as consequências da recessão; mesmo em 2009, houve um incremento de 0,9%, e em 2010 a expansão é de 7,2%. "A demanda estável por produtos alimentícios é a principal razão por este comércio ter sido menos atingido no ano anterior, em relação a outros produtos", afirma.
Além do aço, o trade com o Brasil também conta com projetos e cargas superpesadas. "Muitas turbinas, motores a diesel de grande porte, usinas de energia e equipamentos de óleo e gás são transportados para o Brasil via Roterdã. O porto está muito bem conectado com o território brasileiro por várias companhias de navegação", aponta Lettieri.
Segundo o executivo, de todos os portos da Europa Ocidental, Roterdã tem de longe a localização mais atrativa em relação ao mar. O complexo é um centro industrial de porte global, pelo qual o transporte de mercadorias pela área do cais é efetuado por meio de cinco modais: feeder, transporte interior, rodoviário, ferroviário e dutoviário, além de conexões hinterland e diversas companhias e organizações em atividade no porto e no complexo industrial. A área se estende por mais de 40 quilômetros e tem cerca de 10 mil hectares - sem contar Maasvlakte 2, projeto que faz parte de investimentos na ordem de 545 milhões de euros ainda em 2010. Deste total, 175 milhões de euros irão para a área existente no porto, e 350 milhões seguirão para Maasvlakte 2.
Parceria com portos brasileiros
Além de manter a posição de principal complexo do continente europeu, o Porto de Roterdã tem fornecido sua expertise e infraestrutura para auxiliar o desenvolvimento do setor portuário brasileiro. A administração holandesa prestou consultoria para a fase final de estudos para expandir o Porto de Suape (PE). De acordo com o ministro da SEP (Secretaria Especial de Portos), Pedro Brito, o Brasil tem planos de investir "cerca de US$ 500 bilhões em infraestrutura de portos, aeroportos e ferrovias", por isso a avaliação de Roterdã é importante - a Holanda é a nação europeia que possui mais investimentos no Brasil. "O País, neste momento de grande desenvolvimento, tem expectativa de crescer em torno de 6% neste ano, e isso tudo depende muito da eficiência logística e portuária", disse o chefe da SEP.
O órgão responsável por regular as atividades internacionais entre Roterdã e outros polos portuários é o POR-Int (Port Of Rotterdam International), que estimula joint-ventures com governos ou grandes companhias. "No Brasil, observamos uma economia promissora e tivemos envolvimento no Complexo Portuário de Suape, tendo concluído neste ano a emissão de uma segunda opinião para o Plano Mestre para Suape 2030 e desenvolvido um plano de negócios para o complexo. Em paralelo, investigamos a possibilidade de uma administração em conjunto para elevar o porto em âmbito mundial", aposta Lettieri.
A gerência do porto holandês leva em consideração critérios principais para participação internacional como localização do complexo, organização estrutural, governança corporativa, diversidade de atividades, tipo e duração dos períodos de licitação, criando assim um portfólio de participações em mercados estratégicos.
De acordo com o diretor de projetos do Porto de Roterdã, Mark Evertse, Suape tem um grande potencial na produção oriunda de águas profundas, além de possibilidade de outros tipos de investimentos, como instalação de companhias que podem vir a formar um núcleo industrial como a Maasvlakte.
"Costumamos dizer que Suape é a pérola ou o diamante entre todos os portos brasileiros por conta da localização favorável ao mercado europeu, além de se situar em uma região de alto índice de crescimento. Em nosso plano de negócios mostraremos como o Porto de Roterdã pode acrescentar mais valores a Suape", conclui Evertse.
Além das inovações no porto pernambucano, a SEP está fechando o PNLP (Plano Nacional de Logística Portuária), um estudo nacional de planejamento portuário para todos os complexos públicos do País, a fim de determinar estratégias para o setor entre 2011 e 2030, em conjunto com a Universidade de Santa Catarina. O papel de Roterdã no projeto é analisar e opinar sobre aspectos estratégicos relevantes levantados, como planejamento portuário, economia e financiamento dos portos, aspectos administrativos e institucionais, meio ambiente e outros. O diagnóstico será concluído ao final de 2010, e o plano geral estará pronto no fim de 2011.
Roterdã: porta de entrada para a União Europeia
Apesar da queda nos volumes em virtude da crise, o Porto de Roterdã (Holanda) ainda recebe a maior parte da matéria-prima brasileira destinada ao mercado europeu. O trade do complexo holandês com o Brasil é composto basicamente da importação de commodities como o minério de ferro, chegando a 10.304 toneladas. Outros segmentos importantes são alimentícios (cereais, grãos, vegetais e frutas) e granéis líquidos (óleo e combustíveis).
"Roterdã é o ponto de saída mais importante para a indústria produtora de aço na Europa Ocidental", atesta o representante do porto no Brasil, André Lettieri. "Em uma base anual, cerca de 40 milhões de toneladas de minério de ferro são movimentadas pelo complexo, destinadas para os fornos de siderúrgicas como ArcelorMittal, ThyssenKruppSteel, Voest Alpine e Rogesa", afirma o executivo.
A crise econômica afetou os volumes do porto a partir do terceiro trimestre de 2008 e continuou até o segundo trimestre do ano seguinte. Logo depois, houve uma recuperação sólida impulsionada por investimentos governamentais, o fortalecimento do trade chinês e o aumento da participação de mercado em comparação aos concorrentes. "Roterdã teve melhor performance durante a crise devido à força de seu complexo industrial, boas conexões intermodais e sua infraestrutura portuária" diz Lettieri.
A maior parte do minério importado ao porto holandês chega do Brasil. Em 2008, aproximadamente 27 milhões de toneladas de ferro foram movimentadas do País a Roterdã. Um ano depois, o volume apresentou queda de pouco mais do que 10 milhões de toneladas. "Se houve alguma mercadoria mais afetada pela crise de 2009, foi o minério de ferro, com os índices de produção europeus declinando em mais de 30% em relação a 2008", computa Lettieri. No entanto, em 2010 o porto obteve um retorno na produção de aço e na demanda pelo minério e as estimativas para o fechamento do ano apontam uma movimentação de 40 milhões de toneladas da commodity. "Recentemente, tivemos um grande fluxo de exportação de placas de aço do Brasil para o continente europeu, com destino à usina CSA da Thyssen Krupp (Duisburg, Alemanha)".
No segmento de contêineres, o trade com a América do Sul não sofreu as consequências da recessão; mesmo em 2009, houve um incremento de 0,9%, e em 2010 a expansão é de 7,2%. "A demanda estável por produtos alimentícios é a principal razão por este comércio ter sido menos atingido no ano anterior, em relação a outros produtos", afirma.
Além do aço, o trade com o Brasil também conta com projetos e cargas superpesadas. "Muitas turbinas, motores a diesel de grande porte, usinas de energia e equipamentos de óleo e gás são transportados para o Brasil via Roterdã. O porto está muito bem conectado com o território brasileiro por várias companhias de navegação", aponta Lettieri.
Segundo o executivo, de todos os portos da Europa Ocidental, Roterdã tem de longe a localização mais atrativa em relação ao mar. O complexo é um centro industrial de porte global, pelo qual o transporte de mercadorias pela área do cais é efetuado por meio de cinco modais: feeder, transporte interior, rodoviário, ferroviário e dutoviário, além de conexões hinterland e diversas companhias e organizações em atividade no porto e no complexo industrial. A área se estende por mais de 40 quilômetros e tem cerca de 10 mil hectares - sem contar Maasvlakte 2, projeto que faz parte de investimentos na ordem de 545 milhões de euros ainda em 2010. Deste total, 175 milhões de euros irão para a área existente no porto, e 350 milhões seguirão para Maasvlakte 2.
Parceria com portos brasileiros
Além de manter a posição de principal complexo do continente europeu, o Porto de Roterdã tem fornecido sua expertise e infraestrutura para auxiliar o desenvolvimento do setor portuário brasileiro. A administração holandesa prestou consultoria para a fase final de estudos para expandir o Porto de Suape (PE). De acordo com o ministro da SEP (Secretaria Especial de Portos), Pedro Brito, o Brasil tem planos de investir "cerca de US$ 500 bilhões em infraestrutura de portos, aeroportos e ferrovias", por isso a avaliação de Roterdã é importante - a Holanda é a nação europeia que possui mais investimentos no Brasil. "O País, neste momento de grande desenvolvimento, tem expectativa de crescer em torno de 6% neste ano, e isso tudo depende muito da eficiência logística e portuária", disse o chefe da SEP.
O órgão responsável por regular as atividades internacionais entre Roterdã e outros polos portuários é o POR-Int (Port Of Rotterdam International), que estimula joint-ventures com governos ou grandes companhias. "No Brasil, observamos uma economia promissora e tivemos envolvimento no Complexo Portuário de Suape, tendo concluído neste ano a emissão de uma segunda opinião para o Plano Mestre para Suape 2030 e desenvolvido um plano de negócios para o complexo. Em paralelo, investigamos a possibilidade de uma administração em conjunto para elevar o porto em âmbito mundial", aposta Lettieri.
A gerência do porto holandês leva em consideração critérios principais para participação internacional como localização do complexo, organização estrutural, governança corporativa, diversidade de atividades, tipo e duração dos períodos de licitação, criando assim um portfólio de participações em mercados estratégicos.
De acordo com o diretor de projetos do Porto de Roterdã, Mark Evertse, Suape tem um grande potencial na produção oriunda de águas profundas, além de possibilidade de outros tipos de investimentos, como instalação de companhias que podem vir a formar um núcleo industrial como a Maasvlakte.
"Costumamos dizer que Suape é a pérola ou o diamante entre todos os portos brasileiros por conta da localização favorável ao mercado europeu, além de se situar em uma região de alto índice de crescimento. Em nosso plano de negócios mostraremos como o Porto de Roterdã pode acrescentar mais valores a Suape", conclui Evertse.
Além das inovações no porto pernambucano, a SEP está fechando o PNLP (Plano Nacional de Logística Portuária), um estudo nacional de planejamento portuário para todos os complexos públicos do País, a fim de determinar estratégias para o setor entre 2011 e 2030, em conjunto com a Universidade de Santa Catarina. O papel de Roterdã no projeto é analisar e opinar sobre aspectos estratégicos relevantes levantados, como planejamento portuário, economia e financiamento dos portos, aspectos administrativos e institucionais, meio ambiente e outros. O diagnóstico será concluído ao final de 2010, e o plano geral estará pronto no fim de 2011.
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