15/10/2010
Log-In tem incremento de 26% em volumes
Companhia movimentou total de 123.047 Teus no terceiro trimestre deste ano.
A Log-In Logística Intermodal S/A teve alta de 26,6% nos volumes de cabotagem no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009. No setor, a empresa fechou o período com 18.251 Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) ante 14.418 Teus do mesmo intervalo do ano anterior. O segmento também apresentou incremento de 10,9% em relação aos meses de abril a junho de 2010, quando foram escoados 16.451 Teus.
No total, a companhia movimentou 123.047 Teus no terceiro trimestre de 2010, ante 94.397 Teus no intervalo correspondente do ano passado. Nos nove primeiros meses do ano vigente, foram escoados 325.139 Teus, volume 23,6% maior que de janeiro a setembro de 2009, quando registrou 262.974 Teus.
Na navegação costeira - segmento que abrange as operações de cabotagem, serviço feeder e Mercosul - a Log-In totalizou 43.054 Teus, obtendo crescimento de 50,1% sobre o total escoado de julho a setembro do ano passado, quando a Log-In movimentou 28.677 Teus.
Dentro da navegação costeira, o segmento que teve maior crescimento foi o serviço Mercosul, que apresentou incremento de 14,1%, computando 16.249 Teus frente os 14.244 Teus do segundo trimestre deste ano. O total também superou o período de julho a setembro de 2009 em 34,1%, quando fechou com 12.121 Teus.
No segmento feeder, a Log-In movimentou 8.554 Teus, apresentando uma queda de 6% em relação aos 9.104 Teus do segundo trimestre de 2010. Ainda assim, o montante é 300,1% maior que os 2.138 Teus escoados no terceiro trimestre de 2009.
O transporte terrestre intermodal movimentou 11.035 Teus no período, frente a 10.703 Teus no mesmo período do exercício anterior e 8.327 Teus de abril a junho de 2010.
O TVV (Terminal de Vila Velha) teve alta de 20,5% no terceiro trimestre deste ano, movimentando 68.958 Teus frente os 57.216 Teus de abril a junho. O valor ainda representa uma alta de 25,3% em comparação com o mesmo intervalo de 2009, quando movimentou 55.017 Teus.
Fonte: Guia Marítimo
sábado, 16 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Mercosul Line anuncia escalas semanais para navegação nacional
01/10/2010
Mercosul Line anuncia escalas semanais para navegação nacional
Novo serviço terá inicio em Santos e será operado em joint com Log-In Logística.
A Mercosul Line Navegação e Logística Ltda. informou que iniciará escalas semanais nos portos brasileiros por meio de VSA (Vessel Sharing Agreement, acordo de operação compartilhada) em fase final de negociação com a Log-In Logística Intermodal S/A.
A primeira escala do joint será no dia 25 de outubro, no Porto de Santos. A empresa do Grupo A.P. Möller-Maersk empregará três navios, enquanto que a Log-In utilizará uma embarcação, totalizando quatro unidades no serviço. Cada uma das empresas terá o direito de comercializar a capacidade equivalente ao porte de seus navios empregados no joint, sendo responsável pelos custos de seus respectivos porta-contêineres.
Com a operação compartilhada, será mantido o atual serviço da Mercosul Line, que liga os portos de Imbituba (SC) e Manaus (AM) em viagem completa de 28 dias, escalando também os complexos portuários de Paranaguá (PR), Santos (SP), Suape (PE) e Pecém (CE).
Números
O advento deste novo serviço corresponde às expectativas da empresa de aumentar as movimentações em 70% este ano, saindo de 39 mil Teus (unidade de medida que equivale a um contêiner de 20 pés) em 2009 para a projeção de 66 mil Teus até dezembro de 2010.
Em 2008, quando operava com apenas uma embarcação, o armador totalizou escoamento de 28.400 Teus. Os números da empresa têm subido desde agosto de 2009, quando o armador passou a operar com três embarcações - Mercosul Manaus, Mercosul Santos e Mercosul Suape -, todas com capacidade nominal para 2.500 Teus e 268 tomadas para carga refrigerada.
Mercosul Line anuncia escalas semanais para navegação nacional
Novo serviço terá inicio em Santos e será operado em joint com Log-In Logística.
A Mercosul Line Navegação e Logística Ltda. informou que iniciará escalas semanais nos portos brasileiros por meio de VSA (Vessel Sharing Agreement, acordo de operação compartilhada) em fase final de negociação com a Log-In Logística Intermodal S/A.
A primeira escala do joint será no dia 25 de outubro, no Porto de Santos. A empresa do Grupo A.P. Möller-Maersk empregará três navios, enquanto que a Log-In utilizará uma embarcação, totalizando quatro unidades no serviço. Cada uma das empresas terá o direito de comercializar a capacidade equivalente ao porte de seus navios empregados no joint, sendo responsável pelos custos de seus respectivos porta-contêineres.
Com a operação compartilhada, será mantido o atual serviço da Mercosul Line, que liga os portos de Imbituba (SC) e Manaus (AM) em viagem completa de 28 dias, escalando também os complexos portuários de Paranaguá (PR), Santos (SP), Suape (PE) e Pecém (CE).
Números
O advento deste novo serviço corresponde às expectativas da empresa de aumentar as movimentações em 70% este ano, saindo de 39 mil Teus (unidade de medida que equivale a um contêiner de 20 pés) em 2009 para a projeção de 66 mil Teus até dezembro de 2010.
Em 2008, quando operava com apenas uma embarcação, o armador totalizou escoamento de 28.400 Teus. Os números da empresa têm subido desde agosto de 2009, quando o armador passou a operar com três embarcações - Mercosul Manaus, Mercosul Santos e Mercosul Suape -, todas com capacidade nominal para 2.500 Teus e 268 tomadas para carga refrigerada.
Excesso de Teus poderá marcar 2011
Diminuição das movimentações pode trazer desequilíbrio a partir do próximo ano.
O crescimento no suprimento efetivo de contêineres alcançou 19% até o momento, enquanto as entregas de novas embarcações adicionaram 1,15 milhão de Teus (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) de capacidade, e 1,28 milhão de Teus de tonelagem ociosa foi reaproveitada à frota global. Segundo a consultoria Alphaliner, para todo o ano de 2010, espera-se um aumento líquido de 9,5% em eliminações, com a entrega de 1,4 milhão de Teus em navios. Se o nível da frota ociosa permanecer estável até o final do ano, a capacidade ativa terá um salto de 22%.
Apesar do crescimento dos suprimentos, a demanda por porta-contêineres já equiparou o mesmo nível dos volumes até agora. O volume total, medido pelos números globais de movimentação portuária para a primeira metade de 2010, já excedeu 17%.
O incremento em movimentações bate com os resultados das transportadoras durante o mesmo período, com o crescimento reportado chegando a 17,3%. A demanda por embarcações foi impulsionada também pela implementação da política de redução de velocidade, que absorveu 4% da frota.
Tal pressão nos volumes trouxe novamente o equilíbrio para os porta-contêineres, após o arrefecimento ocorrido em 2009 ter produzido um vacúo na demanda de mais de 14%. No entando, a desaceleração no crescimento elevará a projeção global para 12%. Já para o próximo ano, espera-se que este número diminua para um valor entre 6% a 8%.
O crescimento no suprimento efetivo de contêineres alcançou 19% até o momento, enquanto as entregas de novas embarcações adicionaram 1,15 milhão de Teus (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) de capacidade, e 1,28 milhão de Teus de tonelagem ociosa foi reaproveitada à frota global. Segundo a consultoria Alphaliner, para todo o ano de 2010, espera-se um aumento líquido de 9,5% em eliminações, com a entrega de 1,4 milhão de Teus em navios. Se o nível da frota ociosa permanecer estável até o final do ano, a capacidade ativa terá um salto de 22%.
Apesar do crescimento dos suprimentos, a demanda por porta-contêineres já equiparou o mesmo nível dos volumes até agora. O volume total, medido pelos números globais de movimentação portuária para a primeira metade de 2010, já excedeu 17%.
O incremento em movimentações bate com os resultados das transportadoras durante o mesmo período, com o crescimento reportado chegando a 17,3%. A demanda por embarcações foi impulsionada também pela implementação da política de redução de velocidade, que absorveu 4% da frota.
Tal pressão nos volumes trouxe novamente o equilíbrio para os porta-contêineres, após o arrefecimento ocorrido em 2009 ter produzido um vacúo na demanda de mais de 14%. No entando, a desaceleração no crescimento elevará a projeção global para 12%. Já para o próximo ano, espera-se que este número diminua para um valor entre 6% a 8%.
Nova entidade reúne líderes do mercado
24/09/2010
Meta da associação é criar um banco de dados global sobre as principais rotas.
Sete das principais operadoras de contêineres tornaram-se acionistas da recém-formada WLD (World Liner Data), formada após a dissolução da ELAA (European Liner Affairs Association). O intuito da nova associação é compilar o volume de cargas movimentadas e estatísticas de preço da indústria em escala global.
A WLD contará com a Container Trade Statistics - que já era responsável pela coleta de dados para a ELAA - para implementar o sistema de informações. A empresa foi vendida para o executivo-chefe Rod Riseborough e funcionários, por um valor nominal.
A existência da ELAA tornou-se dispensável na visão da indústria, que não necessita mais de um lobby organizado. O World Shipping Council passará a representar as transportadoras em questões regulatórias no futuro.
Os detalhes foram acertados durante uma reunião em Seattle, onde o diretor executivo da ELAA, Chris Bourne, anunciou formalmente sua saída do cargo após liderar a associação por cinco anos consecutivos, durante o desmantelamento do sistema de conferências na Europa.
A Container Trade Statistics sempre reuniu informações sobre os trades europeus, mas agora está se preparando para expandir sua área de atuação para outras regiões. Dados relativos às rotas transpacíficas aguardam publicação para o início de 2011, uma vez que a liberação por parte da Federal Maritime Commission tenha sido obtida, de acordo com Riseborough.
Apesar da Comissão Européia exigir que taxas de frete sejam publicadas sob a forma de índice de valores para as rotas do continente, tal restrição não é aplicada para outras áreas. Isso pode abrir o caminho para que informações de frete mais transparentes sejam publicadas para mercados fora da Europa, que poderiam ser utilizados como referência para negociação de derivativos.
Além das sete principais acionistas que compôem a WLD, outras duas companhias declararam o interesse em participar como membros não-filiados. Tal manobra ainda garantiria o acesso às informações, porém sob uma diferente taxa de serviço.
As operadoras japonesas dissidentes da ELAA - em parte devido à preocupações quanto a questões antitruste - disseram ser favoráveis à nova forma de troca de informações.
Meta da associação é criar um banco de dados global sobre as principais rotas.
Sete das principais operadoras de contêineres tornaram-se acionistas da recém-formada WLD (World Liner Data), formada após a dissolução da ELAA (European Liner Affairs Association). O intuito da nova associação é compilar o volume de cargas movimentadas e estatísticas de preço da indústria em escala global.
A WLD contará com a Container Trade Statistics - que já era responsável pela coleta de dados para a ELAA - para implementar o sistema de informações. A empresa foi vendida para o executivo-chefe Rod Riseborough e funcionários, por um valor nominal.
A existência da ELAA tornou-se dispensável na visão da indústria, que não necessita mais de um lobby organizado. O World Shipping Council passará a representar as transportadoras em questões regulatórias no futuro.
Os detalhes foram acertados durante uma reunião em Seattle, onde o diretor executivo da ELAA, Chris Bourne, anunciou formalmente sua saída do cargo após liderar a associação por cinco anos consecutivos, durante o desmantelamento do sistema de conferências na Europa.
A Container Trade Statistics sempre reuniu informações sobre os trades europeus, mas agora está se preparando para expandir sua área de atuação para outras regiões. Dados relativos às rotas transpacíficas aguardam publicação para o início de 2011, uma vez que a liberação por parte da Federal Maritime Commission tenha sido obtida, de acordo com Riseborough.
Apesar da Comissão Européia exigir que taxas de frete sejam publicadas sob a forma de índice de valores para as rotas do continente, tal restrição não é aplicada para outras áreas. Isso pode abrir o caminho para que informações de frete mais transparentes sejam publicadas para mercados fora da Europa, que poderiam ser utilizados como referência para negociação de derivativos.
Além das sete principais acionistas que compôem a WLD, outras duas companhias declararam o interesse em participar como membros não-filiados. Tal manobra ainda garantiria o acesso às informações, porém sob uma diferente taxa de serviço.
As operadoras japonesas dissidentes da ELAA - em parte devido à preocupações quanto a questões antitruste - disseram ser favoráveis à nova forma de troca de informações.
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