segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
G6 Alliance pretende se manter inalterada até o fim de 2016
Após o anúncio sobre a proposta de compra da NOL pela francesa CMA CGM, ainda aguardando aprovações, a empresa garantiu que estrutura de serviços atual irá se manter estável
No dia 7 de dezembro, a Neptune Orient Lines (NOL), empresa controladora da APL, membro do G6 Alliance, recebeu a proposta oficial de aquisição, noticiada na ocasião pelo Guia Marítimo News. Até que a transação seja finalizada, no entanto, o G6 Alliance faz questão de garantir que a sua estrutura de serviços peramanecerá inabalada, e espera que as operações continuem da forma como já estão alinhados durante todo o ano de 2016.
O motivo de tanta insegurança é que a CMA CGM, empresa adquirente da NOL, faz parte da O3 Alliance nos serviços Leste-Oeste, e divulgou que, quando as autoridades antitruste liberarem a transação, gostariam de passar a NOL para a Ocean Three, de acordo com uma declaração do vice-presidente da empresa francesa, Rodolphe Saadéhe. Com a decisão, a APL, que pertence ao G6 Alliance, teria que deixar o grupo. A marca APL ainda seria mantida, porém abriria os acessos da CMA CGM a novos mercados”, declarou o vice-presidente.
Os potenciais compradores e vendedores esperam que a autorização sobre a compra da NOL seja divulgada em meados de 2016, com conclusão das transações de fato por volta de agosto do ano que vem. Se, no entanto, houver previsão de qualquer alteração futura, o G6 Alliance comprometeu-se a divulgar as decisões tão logo elas aconteçam.
Entre as afiliadas do G6 Alliance, estão: APL, Hapag-Lloyd, Hyundai Merchant Marine, Mitsui O.S.K. Lines, Nippon Yusen Kaisha and Orient Overseas Container Line. Além da francesa CMA CGM, Ocean Three compreende também a UASC (United Arab Shipping Company) e a CSCL (China Shipping Container Lines), cuja fusão com a COSCO (China Ocean Shipping Group) acaba de ser aprovada pelo governo chinês.
Fonte: Guia Marítimo
Logística integrada: intermodalidade é vista como alavanca de negócios e gerador de economia de escala aos importadores e exportadores
Em parceria com a MRS, Sepetiba Tecon lançou solução porto-a-porta que possibilita descarregar os contêineres no porto e realizar entrega no destino via ferrovia
“Considerando as dimensões continentais do Brasil, a intermodalidade é a única forma de se viabilizar uma logística integrada”. A afirmação é do gerente comercial do Sepetiba Tecon, Maurício Simões Lopes. Vista como uma importante cadeia para uma melhor competitividade do setor e da logística como um todo, a intermodalidade hoje é um passo para que os resultados da cadeia produtiva sejam eficientes e positivos.
Nesse sentido, em parceria com a MRS, o Tecon lançou uma solução porto-a-porta que possibilita descarregar os contêineres no porto e realizar a entrega no destino via ferrovia. O Porto-a-Porta conta ainda com seguro reduzido da carga (ad valorem 0,03%) e opera no sistema round-trip que inclui o retorno ou coleta dos contêineres vazios. “A nossa vantagem é que estamos localizados em um porto com acessos ferroviário e rodoviário excelentes, o que nos permite tirar o máximo de proveito da intermodalidade, com resultados expressivos para as cadeias de valor dos segmentos siderúrgico, automotivo, mineral/metálico, químico e alimentício, dentre outros”, ressalta Simões Lopes.
Segundo o executivo a escolha pela MRS veio de encontro a um parceiro que também oferecesse aos clientes, um padrão de qualidade excelente. “A MRS está levando o transporte de contêineres muito a sério, por isso está crescendo mais de 35% esse ano nesse segmento. A nossa opinião é que ainda há muitas ineficiências logísticas que podem ser convertidas em oportunidades no mercado e que esse é um caminho sem volta. Quando o cliente “descobre” que ele pode fazer mais pagando menos, nunca mais volta atrás”.
Um grande desafio para as organizações que querem se destacar pelo alto padrão de qualidade dos produtos e serviços – de modo a atender da melhor maneira às necessidades do mercado e dos clientes – o novo serviço, na opinião do gerente comercial mudará radicalmente a forma como as empresas fazem a logística terrestre das suas cargas, além de reduzir os patamares de custos a níveis ainda mais competitivos. “Quanto mais cargas conseguirmos colocar no trem, melhor o serviço será, pois, os volumes começarão a viabilizar “trens expressos”, que reduzirão consideravelmente os tempos de trânsito terrestres”.
Acreditando na intermodalidade como alavanca de negócios e gerador de economia de escala aos importadores e exportadores, o executivo acrescenta que além de todos os benefícios oferecidos pela integração, os clientes poderão eliminar etapas ineficientes de suas cadeias, viabilizando principalmente a exportação de cargas. “Elas são mais sensíveis aos custos logísticos, como commodities agrícolas e mineral/metálicas, que ainda passam por um processo de conteinerização no Brasil”.
Fonte: Guia Marítimo
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Exportações de carne bovina somam US$ 2,7 bilhões no primeiro semestre de 2015
27/07/2015
Exportações de carne bovina somam US$ 2,7 bilhões no primeiro semestre de 2015
Fim de embargos e abertura de mercados foram os grandes destaques do período para a indústria brasileira
Andrezza Queiroga
O faturamento com as exportações de carne bovina brasileira, no primeiro semestre de 2015, atingiu US$ 2,7 bilhões. No período foram embarcadas mais de 656 mil toneladas do produto. Os destaques em crescimento nos seis primeiros meses (em comparação com 2014) do ano foram Egito, com 25% de aumento em faturamento e 28% em volume; e Estados Unidos, que comprou 83% mais carne industrializada, representando um crescimento de 61% em faturamento.
No total das exportações, quando comparado com o primeiro semestre de 2014, o setor registrou uma retração no volume exportado (14%) e em faturamento (18%). Os números devem-se, em grande parte, à queda nas exportações para três grandes mercados: Hong Kong, Rússia e Venezuela, influenciada pelo cenário internacional, com crise do petróleo e variações cambiais, que acabou atingindo diversos setores da exportação brasileira.
Mesmo com queda no período, o setor espera uma recuperação para o segundo semestre, já que os seis primeiros meses de 2015 também foram marcados por grandes conquistas, como o fim dos embargos da China, Iraque e África do Sul, e a abertura do mercado americano.
“China e Estados Unidos eram nossos mercados estratégicos para este ano. Depois de anos de luta do setor, conseguimos reverter essa situação e parabenizamos a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, que colocou o setor em sua pauta de negociações e atuou com empenho na finalização desses processos”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne.
Fonte: Guia Marítimo
domingo, 21 de junho de 2015
Embraport investe R$ 11,8 milhões em novo armazém alfandegado no Porto de Santos
19/06/2015
Com investimento de R$ 11,8 milhões, a Embraport iniciará nos próximos dias as obras de construção de um novo armazém alfandegado nas instalações do terminal. Com cinco mil metros quadrados de área construída, que poderá ser expandido para 12 mil metros, o local concentrará todas as atividades relacionadas ao contêiner, como consolidação e desconsolidação de cargas fracionadas e “crossdocking” (a estufagem e desova direta para caminhões).
Segundo Ernst Schulze, CEO da Embraport, o conceito é o terminal se tornar um complexo multimodal, que ofereça serviços por via marítima, rodoviária e ferroviária. “Além disso, estamos realizando importantes investimentos para atrair novos clientes e posicionar a Embraport como um provedor logístico completo, com conceito de “one stop shop”, ou seja, que ofereça serviços integrados, como LCL, cross-docking, ferrovia, entre outros. Neste quesito, o novo armazém será um grande diferencial para as operações do terminal” finaliza. A previsão é que o novo armazém fique pronto até o final de 2015.
Fonte: Guia Marítimo
Brasil quer retomar exportação de carne bovina para Arábia Saudita
19/06/2015
Mapa e autoridades sanitárias sauditas se reuniram para dar prosseguimento aos entendimentos para reabertura do mercado
Técnicos do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) começaram a coletar as informações solicitadas pelas autoridades sanitárias da Arábia Saudita para voltar a importar carne bovina brasileira, inclusive os derivados do produto. Eles também analisaram com os sauditas a possibilidade de ampliar o comércio de carne de aves do Brasil para aquele mercado.
Durante reunião, os representantes sauditas relataram as visitas que fizeram aos estados do Pará, de Mato Grosso e Pernambuco para avaliar as atuais condições de estabelecimentos de carne bovina. A SFDA (Missão Veterinária da Saudi Food and Drug Authority) também visitou seis estabelecimentos de produção de aves, um laboratório e uma granja para coletar informações e avaliar o controle oficial brasileiro em relação à exportação de carne de aves para a Arábia Saudita.
Fonte: Guia Marítimo
Mercosul Line anuncia nova escala em Pecém
19/06/2015
O serviço será quinzenal mantendo o porto exclusivamente como descarga para embarques dos portos de Santos, Itajaí, Paranaguá e Itaguaí
A partir no final do mês, a Mercosul Line passará a embarcar regularmente cargas com destino ao Porto de Pecém (CE). Segundo o comunicado emitido pela companhia, o complexo será mantido exclusivamente como porto de descarga para embarques realizados nos portos de Santos (SP), Itajaí (SC), Paranaguá (PR) e Itaguaí (RJ).
Para a empresa, dessa forma será possível atender a demanda de mercado, oferecendo, mas uma opção aos clientes. A rota será mantida quinzenalmente.
“O maior objetivo da nova rota é melhor atendê-los, acrescentando maior capacidade e frequência ao novo porto na escala, e visando entregar uma solução de logística eficiente e completa”, disse a Mercosul Line em comunicado.
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