sábado, 2 de novembro de 2013

Crise de Eike freia obra de superporto - Município de São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação no 1º semestre

Anunciado em 2006 pelo Grupo EBX, a construção do Superporto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janaeiro teve investimento previsto de R$ 3,8 bilhões. Com a queda das ações e os problemas enfrentados pelo grupo, as obras desaceleraram e os reflexos da crise começaram a aparecer. No primeiro semestre de 2013, São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação e viu 1.332 postos formais de emprego desaparecerem. Em 2011, com o trabalho no porto ainda intenso, o município chegou a ocupar a 18ª posição no ranking de emprego e renda da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro). Hoje, ocupa o 34º lugar. Com o declínio das obras impactos foram causados no município como restaurantes e pousadas vazios ou fechados. Comerciantes contabilizam prejuízos, moradores contestam a desapropriação de terrenos e agricultores sofrem os efeitos dos impactos ambientais da construção. Durante o processo de dragagem para usar areia para aterrar a área do porto, um erro de planejamento teria feito com que propriedades próximas recebessem água do mar e ficassem salinizadas. Lançado por Eike Batista, o superporto do Açu, no entanto, não está mais sob controle do empresário. Em setembro, a LLX, responsável pelo porto, assinou acordo com o grupo EIG para um investimento de até R$ 1,3 bilhão na companhia que se tornou o controlador da empresa. 01/11/1974

Maiores armadores mundiais confirmam interesse em HAROPA

O Porto de Le Havre está no coração da nova “Rede P3” de linhas marítimas europeias escaladas pelos três maiores armadores do mundo, Maersk Line, MSC e CMA-CGM. Haropa, 5º maior complexo portuário do norte da Europa, é uma joint venture entre os portos de Le Havre, Rouen e Paris. Conectado a todos os continentes devido a uma oferta marítima de primeira classe, o hub é um “guichê único” contando com um sistema de transporte e de logística capaz de disponibilizar uma oferta de serviços globais de ponta a ponta. Porto de Le Havre ultrapassa seus concorrentes imediatos com o número de serviços atribuídos pela “rede P3″. Em 2014, cinco dos oito serviços Ásia-Europa serão criados, além de três serviços Europa-América do Norte. Os futuros serviços que escalarão Le Havre irão oferecer novos destinos diretos, principalmente para o Japão. Em comparação com os serviços já existentes dos três armadores, os tempos de trânsito vão ser amplamente melhorados, tanto na importação como na exportação. “A escolha do porto de Le Havre não foi feita ao acaso”, diz Hervé Cornède, Diretor Comercial & de Marketing de Haropa. “Ela é, sobretudo, fruto dos nossos investimentos em Port 2000, de cerca de um bilhão de euros. Graças a essa estrutura, muitas vezes referida como a plataforma do século 21 por alguns armadores por sua capacidade de acomodar os maiores navios, de hoje e de amanhã, com carga total, HAROPA é uma alternativa competitiva, colocando-nos hoje mais do que nunca no pátio dos grandes players”. A Rede P3, cuja implementação deverá ser concluída no segundo trimestre de 2014, tem como objetivo otimizar os serviços de 255 navios em 29 serviços nas rotas Ásia-Europa, Transatlântico e Transpacífico. A rede permitirá que todas as três empresas possam oferecer mais vantagens em tempo e espaço. Haropa é responsável por um tráfego marítimo e fluvial em torno de 120 milhões de toneladas e atividades que representam cerca de 160 mil empregos. 01/11/2013