quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Porto de Itajaí registra recorde em julho

Porto registra recorde em julho

Complexo movimentou 96,22 mil Teus.
O POrto de Itajaí (SC) registrou, no mês de julho, o maior desempenho mensal de toda sua história: foram movimentados 96,22 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), fazendo com o que o acumulado do ano chegue a 578,02 mil Teus, o que representa um incremento de 13% sobre o mesmo período no ano passado.

A APM Terminals movimentou 46,16 mil Teus - 15,96 mil Teus em cargas de improtação e 14,48 mil Teus em cargas de exportação. Já a Portonave teve movimentação total de 50,06 mil Teus, sendo 17,04 mil TEUs em cargas de importação e 15,36 mil TEUs em cargas de exportação.

Em tonelagem, o Complexo do Itajaí movimentou 995,58 mil toneladas, com avanço de 12% em comparação ao mesmo período no ano passado. Já no ano as operações do Complexo somam 6,048 milhões de toneladas, com a média mensal de 864,12 mil toneladas. Só em julho, 104 navios fizeram escala no Porto de Itajaí, sendo 91 de longo curso, nove de cabotagem e quatro de carga geral.

Fonte: Guia Marítimo

sábado, 13 de agosto de 2011

Log-In tem lucro bruto de R$ 19,4 milhões no segundo trimestre

12/08/2011

Log-In tem lucro bruto de R$ 19,4 milhões no segundo trimestre

Resultado é 3,6% menor do que o registrado no ano passado.
O 2T11 (segundo trimestre de 2011) da Log-In (Logística Intermodal S/A) obteve um lucro bruto de R$ 19,4 milhões, o que representa 3,6% a menos do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi alcançado o total de R$ 20,2 milhões.

A empresa obteve, ao todo, uma receita operacional líquida de R$ 172,7 milhões, um número 15,8% superior ao registrado no mesmo período de 2010, quando chegou-se a R$ 149,1 milhões.

Comparado ao ano passado, a companhia , que teve R$ 128,9 milhões de custos operacionais, também teve aumento, já que registrou este ano R$ 153,2 milhões, o que significa um percentual de 18,9% acima do ano passado.

Mas a companhia pode comemorar. O TVV (Terminal de Vila Velha), por exemplo, teve o melhor resultado de sua história, registrando 69,mil Teus em volumes de contêineres movimentados (69,3 mil TEU’s), o que representa uma taxa de produtividade de 45 contêineres/hora e um faturamento de R$ 48,2 milhões.

Somente o volume de carga geral movimentado no trimestre foi de 57,1 mil toneladas, enquanto que no 2T10 esse volume foide 28,0 mil toneladas, ou seja, um crescimento de 104,0% em relação ao mesmo período de 2010.

No que se refere à cabotagem, a Log-In pilar de crescimento da Log-In e foco dos principais investimentos houve crescimento de 47% nos volumes movimentados em relação ao 1T11 e 40,4% frente ao 2T10.

Este ano, segundo a empresa, estão sendo feitos esforços na prospecção de novos clientes, especialmente empresas de pequeno porte com movimentação regular de pequenos volumes entre 10 e 30 TEU’s por mês.
O esforço parecer ter dado frutos já que no decorrer do primeiro semestre, foram conquistados cerca de 300 novosclientes que passaram a utilizar a multimodalidade como solução logística, com base na navegação de cabotagem.

Para manter o ritmo acelerado a empresa informa que faz planos de investimentos, tendo os recursos alocados em sua maioria na construção de navios no estaleiro EISA, no Rio de Janeiro. Até o final deste ano, a Log-In deverá exercer a opção de construção do quarto e quinto navios de contêiner e, para o ano que vem, prevê a entrada em operação dos dois navios de granel, que substituirão os navios afretados que fazem esta operação.

Além da construção de navios, a companhia aposta na expansão de terminais intermodais, do TVV e em outros investimentos correntes. Para 2011 estão previstos dispêndios de R$ 401,3 milhões, sendo que no primeiro semestre do ano já foram realizados investimentos da ordem de R$ 151,1 milhões.

Fonte: Guia Marítimo

Porto de Valparaíso tem aumento de 10% na movimentação de cargas

12/08/2011

Porto de Valparaíso tem aumento de 10% na movimentação de cargas
A EVP (Empresa Portuaria Valparaíso) registrou um crescimento de 10% na movimentação de cargas durante o primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período no ano passado. De acordo com a companhia, o aumento é consequência da alta nas exportações de fruta fresca e produtos alimentícios.

O volume total movimentado durante o período de janeiro a junho foi de 5.805.840 toneladas de carga geral, dentre as quais se destacaram os contêineres de 20 pés (Teus), com 533.331 içamentos, o que representa uma alta de 21% sobre o mesmo período em 2010.

De acordo com o gerente geral da EPV, Harald Jaeger: "Valparaíso ampliou sua liderança no setor portuário da zona central do país obtendo 52% de participação no mercado de contêineres, segmento mais relevante para o Chile", afirma.

A companhia credita os resultados ao aumento do volume de embarques da fruta fresca, que movimentou 1.200.796 toneladas (alta de 16,1%) e de produtos alimentícios, com 622.446 toneladas içadas (9,5% a mais), dentre os quais são mais relevantes os vinhos, as frutas em conserva e os subprodutos da carne, dos pescados e dos frutos do mar.

Fonte: Guia Marítimo

Dilma inaugura Terminal de Múltiplas Utilidades do Porto do Pecém

12/08/2011

Dilma inaugura Terminal de Múltiplas Utilidades do Porto
A presidente Dilma Rousseff inaugurou ontem a obra da área estadual da Correia Transportadora e do Tmut (Terminal de Múltiplas Utilidades) do Porto do Pecém (CE) e os trabalhos de terraplanagem da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém).

A previsão é que o Tmut aumente em cinco vezes a capacidade de movimentação de contêineres do Porto do Pecém, o que contribuirá para o fomento da exportação de frutas frescas, calçados e minérios - maiores destaques das atividades do complexo.

Fonte: Guia Marítimo

domingo, 7 de agosto de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 'Enxurrada' do Mercosul preocupa brasileiros / Tarso Veloso

COMÉRCIO EXTERIOR - 'Enxurrada' do Mercosul preocupa brasileiros / Tarso Veloso

Assim como na indústria, vários segmentos do agronegócio estão sofrendo uma "enxurrada" de produtos importados do Mercosul, afirmam os produtores nacionais.

Assim como na indústria, vários segmentos do agronegócio estão sofrendo uma "enxurrada" de produtos importados do Mercosul, afirmam os produtores nacionais. O câmbio valorizado e a alta carga tributária, avaliam, prejudicam a competitividade do setor.

Representantes das cadeias produtivas do leite, trigo, carne e vinho reclamaram ontem, durante audiência na Comissão de Agricultura do Senado, do aumento nas importações desses produtos, vindos dos vizinhos Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. "O problema do setor, hoje, é mais cambial do que de custo", afirmou Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA).

Os dirigentes afirmaram que o real valorizado aumenta as importações e desestimula as exportações. "O câmbio atual dispensa comentários. As medidas do governo são mais para não deixar o dólar cair mais do que para recuperá-lo", disse Antonio Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Os produtores pediram a desoneração de impostos para que o "produto nacional possa competir com os importados" no mercado interno. "Os custos de produção em países vizinhos são muito menores do que os nossos. A carga tributária de alguns produtos é o dobro do que em outras nações próximas à nossa", afirmou Carlos Paviani, diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

Os produtores também exigem que acordos dentro do Mercosul sejam revistos. "Os países nos inundam de produtos e, quando queremos exportar alguma coisa, criam barreiras sanitárias. Queremos impor alguns limites para a importação", defendeu Rodrigo Alvim.

Cauteloso, o diretor de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Daniel Godinho, disse que um processo de revisão no Mercosul deve ser olhado com cuidado, por se tratar de um processo de negociação entre todos os países do bloco. "A negociação com os outros países do Mercosul tem que ser feita sabendo-se que é impossível atender a todos os segmentos", afirmou.

A importação de farinha de trigo tem "inviabilizado" as indústrias instaladas no sul do país e reduzido o mercado para os produtores de trigo, disse Carlos Poletto, presidente da cooperativa Cotrijuí. A produção nacional do cereal saltou de 2 milhões para 5 milhões de toneladas entre 2007 e 2011. O consumo segue estagnado em 10 milhões de toneladas. "Só no ano passado importamos US$ 1,5 bilhão em farinha."

O segmento leiteiro fala em "importações predatórias", principalmente do Mercosul. E pede cota para países que ultrapassaram as médias de exportação neste ano. "Estamos acabando com o setor leiteiro no Brasil nesse ritmo", disse Rodrigo Alvim. Desde 2009, o segmento apresenta déficits. Em 2010, a diferença entre importações e exportações foi de US$ 195 milhões. Neste ano, até julho, chegou a US$ 262 milhões.

A produção de vinhos no Brasil também "sofre". O segmento, diz Carlos Paviani, paga até 52% de imposto em uma garrafa. O produtor argentino, 25%. O chileno, 30%. A cobrança é "exagerada". "O grande vilão é o câmbio. Por isso, o produtor está investindo mais na produção do suco de uva do que no vinho", disse. Em 2010, o déficit no vinho somou US$ 245 milhões. Neste ano, o valor é parecido.

Fonte: Valor Econômico (5/8/2011)

Controlada da Log-In conquista licença para instalar porto em Manaus

05/08/2011

Controlada da Log-In conquista licença para instalar porto em Manaus
A Lajes Logística, controlada da Log-In, conquistou, junto ao Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas) a licença de instalação para o Terminal das Lajes. Já concluído, o projeto prevê a implementação do terminal portuário na cidade de Manaus, no Amazonas.

O investimento previsto para o terminal é de R$ 200 milhões e a pretensão é que ele tenha uma capacidade de movimentação anual, na primeira fase, de 250 mil Teus ou 660 mil toneladas por ano.

De acordo com o diretor-presidente da Log-In, Vital Jorge Lopes: " A implantação do Porto das Lajes permitirá ao Pólo Industrial de Manaus/AM uma opção logística capaz de viabilizar seu crescimento e elevar a eficiência no transporte de mercadorias e produtos de e para a região Norte do Brasil. A Log-In envidará todos os esforços para que esta opção logística esteja em operação em tempo recorde", disse.

A Log-In detém 70% da Lajes Logística S.A., enquanto que os 30% restantes são de propriedade da Juma Participações S.A., empresa sediada em Manaus e proprietária do terreno onde será construído o terminal. A implantação dele, no entanto, ainda está sujeita à obtenção da autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Fonte: Guia Marítimo

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Embarques do Brasil para os EUA sobem 46,8% em julho

02/08/2011

Embarques do Brasil para os EUA sobem 46,8% em julho
As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 46,8% no mês de julho na comparação com o mesmo mês de 2010, passando de US$ 1,58 bilhão para US$ 2,22 bilhões. A informação foi dada ontem pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, durante entrevista sobre os números da balança comercial brasileira de julho.

Segundo ela, esse movimento das exportações para os EUA será monitorado, porque esse é um mercado que o Brasil tem "muito carinho". A secretária destacou que houve aumento principalmente nas exportações de motores para veículos, petróleo, equipamentos de terraplanagem e siderúrgicos.

Com relação ao total exportado (US$ 22,252 bilhões) e importado (US$ 19,117 bilhões) pelo Brasil no mês de julho, a secretária disse que os valores são recordes para o mês. O saldo comercial de julho, positivo em US$ 3,135 bilhões, também é o maior dos últimos três anos para meses de julho. Apesar do bom desempenho das exportações, a secretária disse que o ministério não vai rever agora a meta de exportação para o ano. O governo vai acompanhar o desdobramento do cenário internacional nas próximas semanas antes de anunciar qualquer mudança. A meta de exportação continua em US$ 245 bilhões para o ano de 2011.

Aço

A secretária do MDIC informou ainda que, nos primeiros sete meses do ano, houve recorde de exportação de aço, com aumento de 35%. As vendas externas de aço passaram de 4,8 milhões de toneladas no mesmo período de 2010 para 6,5 milhões de toneladas no período de janeiro a julho de 2011. Ao mesmo tempo, houve uma queda nas importações de aço praticamente no mesmo patamar. Foi verificada uma queda de 36% nas compras de aço nos primeiros sete meses do ano - de 3,2 milhões de toneladas no período janeiro-julho de 2010 para 2,1 milhões de toneladas em igual período de 2011.

Fonte: Agência Estado